domingo, 28 de março de 2010

Milhares de pessoas pedem em Madrid a abolição das Touradas numa manifestação histórica

Foi um enorme exito a manifestação pela abolição da tauromaquia e contra a sua nomeação como Bem de Interesse Cultural em Madrid. A afluencia de manifestantes foi muito grande, calculada em mais de 20.000 pessoas.

A Plataforma 'La Tortura no es cultura'  reuniu milhares de pessoas na manifestação que convocou no centro de Madrid contra a declaração da Tauromaquia como "Bien de Interés Cultural" (BIC) por parte do Governo regional. Diferentes asociações de protecção animal de toda Espanha uniram-se nesta plataforma com o objetivo de protestar contra a declaração de BIC anunciada pela Comunidade e secundada pelos governos regionais de Valencia e Murcia, "em todos os casos de maneira unilateral e sem consultar qual é o verdadeiro interesse cultural dos cidadãos na actualidade".

"A tauromaquia provoca a morte e o sofrimento de milhares de animais todos os anos, e não pode ser justificada de nenhuma maneira. Uma tradição já repudiada não pode ser imposta como um BIC para todos os cidadãos de uma ou várias regiões", declararam os membros da Plataforma.


Contra a "Fiesta Nacional"

Ruth Toledano, (escritora e jornalista, colunista do El País. Membro do Comité de Honra da Fundação Altarriba. Licenciada en Filología e autora de livros de poesías) recordou que as diferentes sondagens que se têm realizado indicam que 70% dos espanhois estão contra a "Fiesta Nacional", pelo que se mostram "indignados" pela decisão da Comunidade de Madrid. A portavoz também denunciou que cada espanhol destine na sua declaração de impostos 47 euros para a Tauromaquia..

A manifestação foi convocada pelas associações ADDA, Amnistía Animal Madrid, ALBA, Altirriba, ANDA, AnimalNaturalis, ANPBA, CAS Internacional, Ecologistas en Acción, Equanimal, FAADA, FAA, FAPAM, FEBA, Libera!, PACMA y PROA. Apoiaram o manifesto personalidades do mundo da cultura como Juan José Millás, Lucía Etxevarría, Fernando Delgado, Rosa Montero, Elvira Lindo, Ignacio Escolar y Juanma Bajo Ullóa, entre outros.


Alexandre Herculano nasceu há 200 anos: Um respeitado e muito querido representante da Cultura Nacional


Faz hoje 200 anos que nasceu Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo (Lisboa, 28 de Março de 1810) foi um escritor da era do romantismo, um historiador, um jornalista, e um poeta português. Alexandre Herculano é considerado um dos maiores portugueses do século XIX. Um símbolo da nossa cultura.

A sua vasta obra literária e em particular o prestígio que a sua obra “História de Portugal” lhe granjeara leva a Academia das Ciências de Lisboa a nomeá-lo seu sócio efectivo (1852) e a encarregá-lo do projecto de recolha dos “Portugália e Monumenta Histórica” (recolha de documentos valiosos dispersos pelos cartórios conventuais do país), projecto que empreende em 1853 e 1854. Herculano foi o responsável pela introdução e pelo desenvolvimento da narrativa histórica em Portugal.

Dele é a frase em que se refere às touradas: "…espectáculo de eras barbaras, que a civilização, desenvolvendo-se gradualmente por alguns séculos, ainda não soube desterrar da Península, e que nos conserva na fronte o estigma dos bárbaros, embora tenhamos procurado esconder esse estigma debaixo dos ouropéis e pompas da arte moderna e pleitear a nossa vergonhosa causa perante o tribunal da opinião da Europa com sofismas pueris e ineptos." In O Bobo.

A singela homenagem que o MATP – Movimento Anti-Touradas de Portugal hoje lhe faz e que os nossos governantes se esqueceram, é também pelo facto de ter sido como muitos dos seus contemporâneos um grande lutador Anti-Touradas, com uma enorme convicção e coragem que serve de exemplo e motivação a todos nós. De sua autoria é a citação: “Quanto mais conheço os homens, mais estimo os animais”.

Alexandre Herculano continuará a ser um símbolo da Cultura Nacional que a actual ministra da cultura subestima ao incluir a Tauromaquia neste conceito.

Fonte: MATP - Movimento Anti-Toradas de Portugal

sexta-feira, 26 de março de 2010

Uma questão de cultura

A cultura é o mecanismo que nos permite, enquanto espécie, evoluir para lá do lento e aleatório processo da evolução natural. A cultura é também aquilo que, a cada momento, gera o ambiente civilizacional no qual uma determinada comunidade opera. Nessa medida...

A cultura é o mecanismo que nos permite, enquanto espécie, evoluir para lá do lento e aleatório processo da evolução natural. A cultura é também aquilo que, a cada momento, gera o ambiente civilizacional no qual uma determinada comunidade opera. Nessa medida, estando nós globalmente na era da sociedade da informação, muitos grupos humanos continuam a viver na Idade Média ou nos primeiros tempos da modernidade. Basta pensar nos campos de refugiados, nas áreas de grande pobreza e carências de toda a espécie ou nos que vivem sob regimes de base tribal ou assentes no despotismo. E até há quem - caso de algumas remotas tribos da Amazónia -, se mantenha no muito longínquo neolítico.

Mas estes desfasamentos não sucedem só em agrupamentos humanos que, por qualquer motivo, foram marginalizados do processo histórico. No interior da era coabitam outras eras. No tempo presente coexistem tempos passados. Certos rituais, tradições e comportamentos primitivos, apesar de claramente anacrónicos, persistem nas nossas sociedades desenvolvidas. É o caso exemplar das touradas.

Só na aparência se trata de um tema polémico. Na verdade, não há nenhuma polémica, nem nada digno de debate. O assunto é claro e evidente para toda a gente. Trata-se de um ritual retrógrado que não faz qualquer sentido, nem tem nenhuma justificação, na sociedade contemporânea. Recorde-se que já D. Maria II, em meados do século XIX, decretou a sua proibição por considerar "que as corridas de touros são um divertimento bárbaro impróprio de Nações civilizadas". Pelo menos há dois séculos que as touradas são um sinal de atraso e incivilização.

Todas as pseudo discussões sobre a preservação dos touros, se estes sentem dor ou não, a importância económica da atividade, a defesa da tradição, etc., nada acrescentam ao essencial e cristalino. A tourada é um espetáculo selvagem e criminoso. Ponto final parágrafo.

Muitas outras tradições têm sido abandonadas por serem indignas da condição do homem atual. Caminhamos para o reconhecimento dos direitos dos animais. Caminhamos para uma maior consciência da partilha do planeta com outras formas de vida. Caminhamos até para um sentido de cooperação e não de exploração e extermínio das outras espécies e da própria natureza. Os anacronismos que ainda persistem combatem-se com leis civilizadoras assentes, precisamente, na evolução e consenso cultural. Ou seja, a cultura, em sentido lato e específico nas suas várias vertentes humanizadoras, tem nestes assuntos um papel decisivo. É através dela que se promove o esclarecimento, a educação e uma visão mais avançada sobre o tempo em que nos foi dado viver. A cultura não é isenta, nem irresponsável. Estamos todos implicados.

Ora essa responsabilidade não pode deixar de estar presente a nível governativo. Do Ministério da Cultura espera-se um claro empenhamento na modernização geral do País e dos cidadãos. A par do desenvolvimento das novas tecnologias e novas aptidões, com grande incidência nos planos tecnológicos e nos programas dos Ministérios da Ciência e da Economia, seria de esperar uma participação não menos ativa do Ministério da Cultura na qualificação civilizacional dos portugueses. Ora, infelizmente, não é isso que se passa. Portugal não tem tido nenhuma sorte com os sucessivos ministros da cultura.

Ao incluir uma secção especializada dedicada à tauromaquia no recém criado e pomposo Conselho Nacional da Cultura, a Ministra Gabriela Canavilhas mostra, desgraçadamente, que ainda não é desta que temos à frente do ministério alguém que já viva no século XXI. Em vez de contribuir para a evolução positiva do País, com este gesto incongruente a ministra envia sinais de atavismo e tradicionalismo que só podem reforçar ainda mais o nosso atraso.

Não cabe exigir demissões. Esta gente passa e só deixa um rasto de irrelevância. Mas fica claro que continuamos a nada poder esperar de um ministério que devia dar o exemplo e ajudar a melhorar o nível cultural dos portugueses. A cultura, a verdadeira, continuará a ser desenvolvida noutros lugares.

Artigo de opinião de Leonel Moura

Fonte: Jornal de Negócios

domingo, 14 de março de 2010

Protesto em Madrid: A Tortura não é um bem Cultural

Espanha e Portugal: A mesma luta



Hoje, domingo 14 de Março, às 12:00, a Equanimal realizou um protesto na Praça de Callao, em Madrid.

O motivo: A luta contra a consideração das touradas como "bens culturais", que se pretende adotar nas comunidades de Madrid, Valência e Múrcia. O reconhecimento de interesse cultural é reservado para eventos culturais "de especial importância e significado". Isso pode significar a obrigação das autoridades de proteger as touradas. Esta medida é uma reacção dos taurinos tomada fruto da mobilização cada vez maior a favor da abolição das touradas, e em particular, perante o debate no parlamento catalão da iniciativa legislativa popular para a proibição de touradas.

Um grande número de pessoas reuniram-se na Plaza de Callao em Madrid para exigir a abolição das corridas de touros, enquanto dezenas de activistas estavam no chão com as bandarilhas nas suas costas formando a palavra SOS.


Enquanto isso, numa outra comunidade que também visa declarar de interesse cultural as touradas, Valência, outro evento semelhante ocorreu ao mesmo tempo: Na praça da Câmara Municipal desta cidade, a organização AnimaNaturalis também realizou uma manifestação reivindicando Festas sem touradas.



Prevista uma grande Manifestação em Madrid no próximo dia 28 de Março

A presidente da Câmara de Madrid, Esperanza Aguirre, num ataque aos animais e a quem os defende , informou há umas semanas atrás que a tauromaquia sería declarada Bem de Interesse Cultural. Posteriormente Murcia e a Comunidade Valenciana se uniram à dita campanha, cujo objetivo é proteger a tauromaquia face ao imparável avanço do movimento pelos direitos dos animais.

A tauromaquia suporta a morte e o sofrimento de milhares de animais todos os anos, e não pode ser justificada de nenhuma maneira. É uma das consequências, mas não a única, de que a sociedade não respeite e não considere os animais. Algo que devemos mudar.



No domingo 28 de março irá realizar-se em Madrid mais uma manifestação cujos objectivos são opor-se à declaração da tauromaquia como Bem de Interesse Cultural e reclamar respeito pelos animais. Começará pelas 12 horas na Plaza de la Villa acaba na Puerta del Sol, onde se realizará um acto para pedir justiça em nome daqueles que não podem fazer ouvir a sua voz.







Esta Manifestação é convocada por várias associações de toda a Espanha entre as quais: ADDA, ANDA, ALBA, Altarriba, AnimaNaturalis, Amnistía Animal Madrid, CAS Internacional, CORA, Ecologistas en Acción, Equanimal, FAADA, FAA, FAPAM, GAM, Libera!, PACMA, PGS, PROA e Vida Universal.

Esta convocatoria está aberta a todos os grupos ou associações que desejem unir-se.

Mais informações em: info@animanaturalis.org

sexta-feira, 12 de março de 2010

Verónicas, chicuelinas e cultura

Uma associação de forcados amadores "lá do Sul" organizou um espectáculo de beneficência que - é evidente - seria constituído por um festival taurino. Um dos beneficiados (mas que despudor!) seria uma associação… de amigos dos animais. Que, vá lá!, teve o bom senso de recusar a ajuda de "um festival que tortura animais".

A tal não ter acontecido, aceitar-se-ia que, a seguir, e para ajudar qualquer associação de apoio às vítimas da violência doméstica, um clube de boxe sugerisse conseguir fundos com um combate entre um homem e uma mulher (de preferência ele de luvas e ela de mãos nuas).

Estas minhas considerações devem-se, se calhar, ao facto de ser um bota-de-elástico que não aprecia espectáculos tão… tão… (falta-me o adjectivo!) como a tourada ou o boxe. Ora sucede que este até é conhecido por "nobre arte" e aquela é considerada por muitos como uma das mais nobres ainda tradições nacionais (e é por isso que mesmo uma TV oficial como a RTP não tem problemas em nos brindar com transmissões directas e integrais da arte de bem cavalgar toda a sela e torturar todo o touro).

Mas estarei errado - pelo menos pensará a ministra da Cultura, pois acaba de criar uma Secção de Tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura. Houve quem se indignasse - mas, afinal, não será Gabriela Canavilhas que está certa? Os passos elegantes dos cavaleiros não serão um autêntico ballet? O sangue que jorra dos golpes das bandarilhas não lembrará teatro de tragédia do melhor? O amontoado de forcados dominando o touro não sugerirá uma obra de estatuária? O coro dos olés não pedirá meças aos coros wagnerianos?

Portanto!... Há de facto que olhar estes assuntos de cultura com espírito aberto, moderno, como, aparentemente, o da ministra.

Sérgio de Andrade in Jornal de Notícias de 2010-03-09
Fonte: JN

quinta-feira, 11 de março de 2010

Vieira Nery contra touros na Cultura

O musicólogo Rui Vieira Nery aproveitou a primeira reunião do plenário do Conselho Nacional de Cultura, que se realizou ontem no Palácio de Ajuda, para criticar a existência de uma secção especializada de tauromaquia nesse órgão consultivo do Ministério da Cultura, criada por um despacho de Gabriela Canavilhas.

"Considero a decisão inoportuna e inadequada. Parece um retrocesso nas políticas públicas sobre tauromaquia e algo desnecessário, pois não houve uma alteração do consenso nacional a este respeito", disse ao CM o secretário de Estado da Cultura de Manuel Maria Carrilho.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 9 de março de 2010

Conselho Nacional de Cultura: Primeira reunião do plenário

Ministério da Cultura 

Plenário do Conselho Nacional de Cultura

A Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, activou o Conselho Nacional de Cultura (CNC), convocando a primeira reunião do plenário para amanhã, dia 10 de Março de 2010, às 11horas, na Sala D. Carlos do Palácio Nacional da Ajuda.

O Conselho Nacional de Cultura é o órgão consultivo do Ministério da Cultura e tem por missão emitir, por solicitação do membro do Governo responsável pela área da Cultura, pareceres e recomendações sobre questões relativas à realização dos objectivos de política cultural e propor medidas necessárias ao seu desenvolvimento.

Procurando a maior abrangência de representatividade da sociedade civil nas várias áreas culturais, e no cumprimento do estipulado no Decreto Regulamentar n.º 35/2007, de 29 de Março, o Conselho Nacional de Cultura integra um vasto leque de figuras de várias associações e instituições e um grupo de dez personalidades de reconhecido mérito designadas por escolha pessoal da Ministra.

Este grupo é constituído pelo ensaísta Eduardo Lourenço, o arquitecto Siza Vieira, o musicólogo Rui Vieira Nery, o programador e ex-bailarino Jorge Salavisa, o encenador Ricardo Pais, a escritora Inês Pedrosa, a jornalista Paula Moura Pinheiro, o ensaísta e programador António Pinto Ribeiro, o crítico de cinema João Lopes e o economista Augusto Mateus.

O plenário do CNC inclui, ainda, os presidentes das secções especializadas e representantes do Centro Português de Fundações, da Associação Nacional de Municípios Portugueses, da Associação Nacional de Freguesias, do Conselho Nacional de Reitores das Universidades Portuguesas, do Conselho Nacional de Consumo e da Conferência Episcopal Portuguesa.

O Conselho Nacional de Cultura (CNC) foi instituído como órgão consultivo do Ministério da Cultura pelo Decreto-Lei n.º 215/2006, de 27 de Outubro, diploma que aprova a orgânica deste Ministério.

Fonte: Portal do Governo

sábado, 6 de março de 2010

Protesto contra tourada para vítimas do terramoto Haiti

Todos vimos as imagens horríveis do terramoto no Haiti em 12 de Janeiro 2010. Muitas pessoas querem ajudar as vítimas do terramoto. No entanto, a indústria tauromáquica tenta abusar desse incidente horrível: O toureiro francês Sébastien Castella irá matar seis touros, durante uma "tourada de caridade" na praça de touros de Nîmes, França, no dia 13 de Maio de 2010

Os lucros desta tourada serão doados para as vítimas do terremoto no Haiti, de acordo com Simon Casas, o dono da praça de touros de Nîmes.
 
O presidente francês, Nicolas Sarkozy e Simon Casas durante uma tourada em Sevilha, Espanha

A indústria tauromáquica organiza regularmente touradas caridade e alega que os lucros vão para ONGs como a Cruz Vermelha de Espanha ajudar para crianças doentes, mas desde que esta indústria sofre mais e mais perdas financeiras, consta que os lucros das touradas de caridade vão diretamente para os bolsos da indústria tauromáquica em si. E mesmo se o dinheiro é doado para instituições de caridade, é manchada com o sangue dos touros e cavalos inocentes.

Portanto, o CAS International pede a todas as ONG's para negar o dinheiro que vem de eventos durante o qual os animais são torturados e mortos. A indústria tauromáquica tudo faz para ganhar a simpatia dos habitantes dos países com touradas e dos turistas que os visitam. Eles usam os animais e as pessoas que passaram por um momento terrível para realizar este objetivo.

Pedimos-lhe para protestar contra a tourada em 13 de maio.

Por favor, vá a:  www.petitionduweb.com/voirpetition.php?petition=6184 e envie um e-mail para o prefeito de Nîmes.
 
© Christrollpher (click na imagem para aumentar)
Fonte: CAS

sexta-feira, 5 de março de 2010

Espanha: Parlamento catalão inicia debate sobre touradas

Lisboa, 03 mar (Lusa) - A Comissão de Meio Ambiente da Catalunha iniciou hoje audições de aficionados e opositores das touradas, após a aprovação em trâmite de uma Iniciativa Legislativa Popular que reclama o encerramento das praças catalãs.
Compareceram perante os deputados 30 pessoas, 15 a favor e 15 contra as corridas de touros, tendo sido abordados dois aspetos fundamentais: sentimento - quer de gáudio por parte dos favoráveis à 'fiesta', quer de repulsa por parte dos defensores dos direitos dos animais - e ciência.
De acordo com o site do jornal espanhol El País, os pró-taurinos afirmaram existir uma perseguição à tauromaquia na Catalunha, sustentando que estão em causa "tradição, cultura e valores".


Está neste momento activa uma sondagem no site do Jornal El País: "¿Hay que prohibir o proteger las corridas de toros?"

Vote "Prohibirlos" aqui

O resultado à pergunta "As touradas deveriam ser proibidas?" da sondagem Euronews (já terminada) foi:

sim (80%)
não (18%)
não sei (2%)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Polémica no recém-criado CNC: Rui Nery contra inclusão da Tauromaquia !

O musicólogo Rui Vieira Nery foi nomeado recentemente membro individual do Conselho Nacional de Cultura, no contingente designado pessoalmente pela Ministra da Cultura e já tomou posição sobre o despacho que cria uma secção de tauromaquia no CNC:
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"Fiquei em estado de choque com a leitura do Despacho Regulamentar, que me parece um retrocesso escandaloso nas políticas públicas sobre a Tauromaquia, e não deixarei de tomar posição a este respeito, designadamente na primeira reunião do Conselho Nacional de Cultura, que terá lugar na próxima semana." Rui Vieira Nery


De referir que este brilhante musicólogo já foi Secretário de Estado da Cultura.
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Outras personalidades igualmente designadas para o CNC:
Eduardo Lourenço, o arquitecto Siza Vieira, o programador e ex-bailarino Jorge Salavisa, o encenador Ricardo Pais, a escritora Inês Pedrosa, a jornalista Paula Moura Pinheiro, o ensaísta e programador António Pinto Ribeiro, o crítico de cinema João Lopes e o economista Augusto Mateus.
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terça-feira, 2 de março de 2010

Madrid: Luta contra as Touradas

No domingo, 28 de Fevereiro, quatro activistas Equanimal subiram ao telhado da entrada da Praça de Touros Vistalegre em Madrid para protestar contra as touradas.

Dentro do quadrado no mesmo instante em que os ativistas estavam envolvidos no protesto teve lugar a tourada de encerramento de inverno em Madrid .

Os activistas conseguiram contornar as medidas de segurança do recinto e aceder ao telhado da entrada da praça perante o olhar atónito do público que assistia à tourada.

Uma vez em cima, os activistas cobriram o letreiro do recinto, de 14 metros, de preto e desfraldaram uma faixa com os dizeres 'Tourada Abolição". Depois disso, ficaram no topo gritando slogans dos direitos dos animais e o fim das touradas até serem expulsos pela polícia.
Este protesto marca o início de várias acções que a Equanimal promoverá ao longo de 2010 para continuar lutando, como nos anos anteriores, até ao fim das touradas.

Fonte: Equanimal

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Documento Histórico

O MATP, divulga hoje um documento histórico dos anos 60.

A luta contra a crueldade das touradas tem já muitos anos, no entanto os espectáculos macabros tem conseguido resistir ao evoluir dos tempos, contráriamente à natural evolução do ser humano e à constante busca de um equilibrio em entre Homem e Natureza.

O desrespeito pelo Ambiente é a fonte de catástrofes que nos últimos anos têm tornado o nosso Planeta um lugar cada vêz mais perigoso e desiquilibrado.

Esta cópia chegou até nós com o seguinte comentário: "O documento não tem data mas está visado pela comissão de censura do antigo regime e é anterior aos anos 60. Todos os que aí figuram com os seus depoimentos estão mortos há muito e ficariam certamente muito surpreendidos se soubessem que, em 2010, o Conselho Nacional de Cultura português se prepara para criar uma nova secção especializada dedicada à ...tauromaquia .
Atente-se nas palavras cruas de Ferreira de Castro a propósito das touradas. Estaremos perante um retrocesso civilizacional ?"

Concordadamos em absoluto! Em tributo a todos os que, hoje como ontem têm a coragem de assumir a sua posição anti-tauromaquia, apesar das muitas ameaças (...) e dos fortes lobbies, com a nosso sincero muito obrigado!
Click nas imagens para ver maior:

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Bloco de Esquerda contra tauromaquia no CNC

O MATP recebeu a seguinte resposta do Bloco de Esquerda que publicamos na integra:

Em resposta às inúmeras mensagens recebidas relativas à criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, o Bloco de Esquerda afirma o sua completa discordância com esta decisão do Ministério da Cultura.

O Conselho Nacional de Cultura é um órgão consultivo do Ministério da Cultura criado em 2006 e que só agora foi activado. Este conselho prevê secções especializadas nas áreas das bibliotecas, arquivos, direitos de autor e museus. Por decisão da Senhora Ministra da Cultura foram criadas duas novas secções - artes e tauromaquia - respectivamente pelos Despachos n.º 3253/2010 e n.º 3254/2010, de 22 de Fevereiro.

Se a criação de uma secção especializada em artes aparece, neste contexto, como um passo lógico na resposta a uma evidente lacuna, já a criação de uma secção dedicada à tauromaquia não aparece como necessária nem pertinente.

De facto a cultura é um campo vasto, em que se cruza criação e património, tradição e contemporaneidade, numa pluralidade de manifestações e linguagens. Mas a autonomização de uma particular tradição, no contexto do Conselho Nacional de Cultura, parece querer dar-lhe uma centralidade que não só não tem sentido dada a pouca relevância do sector para a generalidade da população, como desrespeita as outras tradições e expressões culturais que não têm o mesmo reconhecimento.

Esta forçada centralidade da tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura aparece ainda como um esforço anacrónico e desprovido de qualquer sentido, que é particularmente incompreensível visto não resultar sequer de nenhuma reivindicação pública do sector.

Com os melhores cumprimentos,
Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Indignação face à criação de uma secção de tauromaquia no CNC

O MATP-Movimento Anti-Touradas de Portugal informa que, apesar dos milhares de protestos, nacionais e internacionais enviados contra a criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, nada demoveu esta Ministra de recuar nas suas intenções.
Recordamos que a Ministra Gabriela Canavilhas é aficionada e participou, enquanto directora-geral da Cultura dos Açores, no "Fórum Mundial da Cultura Taurina", que decorreu na Terceira em 2009, não sendo por isso de estranhar a sua postura e vontade em fazer aprovar este despacho sem mais demoras face à contestação crescente que este assunto está a ter na opinião pública Nacional e Internacional.

Não é altura de baixarmos os braços e tudo faremos para travar este aberrante despacho!

Apelamos por isso aos nossos militantes, filiados, simpatizantes e amigos para uma mobilização geral, forte e determinada!

Por favor, envie a mensagem abaixo sugerida, ou se preferir, escreva a sua própria mensagem, ao Primeiro Ministro, ao Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, ao Ministério da Cultura, com conhecimento aos seis líderes parlamentares na Assembleia da República, pedindo que intercedam nesta situação.

Carta tipo:

Exm.º Senhor Primeiro Ministro
Exm.º Senhor Ministro da Presidência do Conselho de Ministros
Exm.ª Senhora Ministra da Cultura

Com Conhecimento a:
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PS
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PSD
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do BE
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PCP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PEV

Excelências,
Acabei de tomar conhecimento da criação, por parte do Ministério da Cultura, de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura. Venho por este meio expressar a minha indignação.
Não considero a Tourada cultura e sendo eu, assim como a maioria dos portugueses, contra este tipo de espectáculo a todos os níveis deplorável e que em nada dignificam o nosso País não quero que os meus impostos o financiem de qualquer forma, directa ou indirectamente.

A Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e ONU, reconhece a necessidade de respeitar o bem-estar e natureza dos animais não humanos. Por isso vamos chamar as coisas pelos seus nomes: Negócios de crueldade que humilham e matam pela dor, nunca serão arte nem cultura.

Assim, apelo para que V/Ex.ª interceda no sentido de acabar, quanto antes, com as implicações do Despacho n.º 3254/2010, revogando-o de foma a ser excluida a secção de tauromaquia do CNC. Apelo para que a actividade tauromáquica não seja financiada ou promovida à custa de dinheiros públicos. Peço a demissão imediata da actual Ministra da Cultura.
Agradecendo antecipadamente a atenção que possa ser dedicada à presente mensagem, apresento a V. Ex.ª os meus melhores cumprimentos,

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E-mail

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Um cão voador enfurece os aficionados. Felicita a TVE!

A serie de desenhos animados Vipo, las aventuras del perro volador que foi emitida no passado domingo na RTVE, provocou irritação entre os amigos da "Fiesta Nacional".




No capítulo que provocou a controvérsia recordam-se as origens das touradas e é inclusivé mencionado que algumas vezes o próprio Rei de Espanha as segue nas barreiras.
"Isto não é justo, obrigam Billy a lutar mesmo que ele não queira", argumenta um dos protagonistas de Vipo... Os personagens também insistem que eles estão "com o touro" e não com o toureiro.
"As touradas não são justas, obrigam o touro a lutar mesmo que ele não o queira fazer. Ele não quer magoar o matador, eles são muitos e Billy (nome do touro da ficção) está alí sózinho, é um touro pacífico".
No site web burladero.com afirmam que a mensagem da ficção é claramente "anti-touradas, ridiculariza durante onze minutos a figura do torero e humaniza o animal".
A "afición taurina" está tão desgostosa que está reclamando à defensora do Espectador da TVE...
Felicita o canal por transmitir valores de solidaridade entre especies, preenchendo este formulario.

Fonte: AnimaNaturalis

A proibição de caça torna-se definitiva na Inglaterra

Mais uma vitória
21 de fevereiro de 2010
Por Giovanna Chinellato
Cinco anos atrás, o país baniu a caça a raposas. Foi feita uma declaração esclarecendo que não há espaço para caçar com cães na Inglaterra moderna.
Tendo banido armadilhas para ursos e rinhas de cães há mais de 150 anos, finalmente o país concluiu que jogar um animal contra outro por “esporte” não é comportamento de uma sociedade civilizada.
E a sociedade está de acordo com a decisão do parlamento. Setenta e cinco por cento das pessoas se opõem à caça a raposas e mais de 80% se opõe à caça de lebres e de veados – outros “esportes” ilegais.

Grupos que apoiam a caça esperam que a lei seja anulada
Primeiro, aqueles a favor da caça argumentaram que as cidades simplesmente não entendiam a tradição de quem vive no campo. Mais recentemente, abandonaram esse argumento por votação, mostrando que a zona rural também é a favor do banimento. Os últimos resultados mostraram que 72% são a favor de banir a prática, quase a mesma porcentagem das cidades. O país está cada vez mais se unindo contra a crueldade – e faz muito bem.
Aqueles a favor logo mudaram de tática. Falam que o banimento devastaria a economia rural. Vários estudos– incidentalmente pagos por grupos pró-caça – têm visto na caça apenas prejuízo econômico e dezenas de cães morrendo. Após cinco anos do banimento nada disso aconteceu. Não há evidências de perda de emprego significativa e a vida rural continua um tanto quanto antes. Então novamente mudaram a abordagem. Em vez de tentar justificar a crueldade ou criticar o banimento, agora dizem que devem abolir a lei, pois muitos membros da sociedade de caça a quebram! Trata-se de um argumento absurdo. Realmente, desde que a lei está em vigor, muitos têm sido processados. E um relatório recente da RSPCA afirmou que a legislação compara favoravelmente os casos com leis de proteção ambiental.
Como uma raposa numa caçada, aqueles que defendem a caça estão ficando sem opções. Está cada vez mais claro que é uma perda de tempo argumentar.

Mas eles ainda não desistiram. Suas últimas esperanças são que os conservadores ganhem as eleições e quebrem a lei, mesmo o povo sendo contra tal ato.
E a teoria tem sido apoiada. Os conservadores, ironicamente chamados “porta-vozes do bem-estar animal”, disseram recentemente que trarão de volta a caça com cães logo depois das eleições – com apoio do governo, no tempo do governo.
A lei no entanto, não deixa claro se também liberaria da caça lebres e veados.
Mas o povo precisa estar atento, entretanto, para trazer o debate publicamente.
Os conservadores dizem ter mudado. Mas sua posição a respeito da caça deixa bem claro que não. Eles sabem que o público discorda. E eles sabem que se trata pura e simplesmente de crueldade com animais.

Fonte: Guardian UK via ANDA
Image by: USFWS
Video: Foxhunting Cruelty

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dalai Lama pede aos deputados catalães que proíbam as touradas

O Dalai Lama considera que as touradas são uma "prática cruel", numa carta dirigida ao parlamento regional catalão, em que pede aos deputados para que apoiem uma iniciativa popular visando a proibição das corridas na Catalunha (Espanha).
"Penso que é mais do que evidente que as corridas de touros são uma prática cruel que inflige em público uma dor atroz a animais inocentes", declarou o chefe espiritual dos tibetanos, na carta endereçada aos deputados catalães, por intermédio de uma associação de defesa dos animais.
"Lanço um apelo ao parlamento da Catalunha para que vote a favor da reforma do artigo 6.2 da lei de proteção dos animais da Catalunha e para que seja abolida definitivamente a exceção que permite as corridas", acrescentou o Prémio Nobel da Paz 1989.
Em dezembro, o parlamento da Catalunha abriu a via a uma possível interdição das touradas, uma vitória para o movimento antitaurino, muito ativo na Catalunha, onde a tauromaquia está em declínio.
Os deputados catalães aceitaram debater, este ano, uma "iniciativa legislativa popular" com mais de 280 mil assinaturas e que reclama a proibição das corridas de touros. A ser aprovada a iniciativa, a Catalunha poderá ser a primeira região de Espanha continental a proibir as touradas.
Fonte: Lusa
Foto: dalailama50years.ning.com

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Açores: Touradas de Praça só para maiores de 16 anos

PCP Açores apresenta proposta de alteração a diploma do Governo:
"Em relação à Proposta de Regulamento dos Espectáculos Tauromáquicos, o PCP Açores propõe impedir o acesso às touradas de praça a espectadores com menos de 16 anos de idade, com o fim de proteger as crianças e jovens de um espectáculo que é, pela sua natureza, sangrento.
Aníbal Pires esclarece que esta proposta não abrange as touradas à corda e largadas
tradicionais. “Uma coisa são os divertimentos tradicionais que envolvem as nossas comunidades.
Outra coisa diferente são as touradas de praça, que são um espectáculo violento, com
derramamento de sangue, do qual temos o dever de proteger as nossas crianças”, explica o
Deputado comunista."

O MATP lamenta que a proposta exclua as touradas à corda e largadas tradicionais que são também actos de crueldade sobre um animal. Também na rua as crianças estão sujeitas a um espectáculo degradante e que incita à violência gratuita...Como não podia deixar de ser, o MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal reafirma ser a favor da abolição de todo o tipo de espectáculos tauromáquicos.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Por favor peça ao Governo que não seja criada uma secção de Tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura

O MATP – Movimento Anti-Touradas de Portugal teve conhecimento de que o Ministério da Cultura pretende criar uma secção de tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura.
Este Conselho com estas secções será um orgão consultivo que se pronunciará sobre investimentos de dinheiros públicos na área da cultura, pelo que devemos recusar que o dinheiro que é de todos nós e que deva ser usado para promover a cultura portuguesa, possa ser usado para alimentar este negócio centrado na humilhação e opressão de animais.


Segundo a recente Nota de 2010-02-03 do Ministério da Cultura: “O Conselho Nacional de Cultura é um órgão colegial de natureza consultiva de apoio ao Ministério da Cultura e aos seus diversos organismos e serviços, e funcionará em plenário e em secções especializadas. A sua base legal prevê a possibilidade de criação de novas secções especializadas, prerrogativa que será utilizada para criar a secção das artes e a secção de tauromaquia.”


Estamos perante algo de muito grave que é a utilização de dinheiros públicos para o apoio de uma actividade já condenada pela grande maioria da população portuguesa e comunidade internacional.

Chegou a altura de dizer basta. Não estamos dispostos que este negócio de crueldade e maltrato animal, touradas e os restantes espectáculos tauromáquicos, sejam financiados com os nossos impostos!

Não queremos ser cumplices!

Por favor, envie a mensagem abaixo sugerida, ou se preferir, escreva a sua própria mensagem, ao Primeiro Ministro, ao Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, à Ministra da Cultura, com conhecimento aos seis líderes parlamentares na Assembleia da República, pedindo que intercedam e evitem esta situação.

Por favor, envie a sua mensagem para: pm@pm.gov.pt; gab.mp@mp.gov.pt; gmc@mc.gov.pt

Com Conhecimento (Cc): gp@ps.parlamento.pt; gp_ps@ps.parlamento.pt; gp_psd@psd.parlamento.pt; gp_pp@pp.parlamento.pt; bloco.esquerda@be.parlamento.pt; gp_pcp@pcp.parlamento.pt; pev.correio@pev.parlamento.pt; matp@netcabo.pt

Mensagem Sugerida:

Exm.º Senhor Primeiro Ministro

Exm.º Senhor Ministro da Presidência do Conselho de Ministros

Exm.ª Senhora Ministra da Cultura

Com Conhecimento a:

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PS

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PSD

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do BE

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PCP

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PEV

Excelências,

Tendo tomado conhecimento que o Ministério da Cultura pretende criar uma secção de tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura, venho por este meio apelar a que tal seja evitado.

Não considero a Tourada cultura e sendo eu, assim como a maioria dos portugueses, contra este tipo de espectáculo a todos os níveis deplorável e que em nada dignificam o nosso País não quero que os meus impostos o financiem de qualquer forma, directa ou indirectamente.
A Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e ONU, reconhece a necessidade de respeitar o bem estar e natureza dos animais não humanos. Por isso vamos chamar as coisas pelos seus nomes: Negócios de crueldade que humilham e matam pela dor, nunca serão arte nem cultura.

Assim, apelo a que V/Ex.ª interceda no sentido de que não seja criada nenhuma secção de Tauromaquia no referido Conselho Nacional de Cultura, nem que esta actividade possa de alguma forma vir a ser financiada ou promovida à custa de dinheiros públicos.

Agradecendo antecipadamente a atenção que possa ser dedicada à presente mensagem, apresento a V. Ex.ª os meus melhores cumprimentos,

[Indique o SEU NOME AQUI]

[Indique a SUA CIDADE E PAÍS AQUI]

[Indique o SEU ENDEREÇO DE E-MAIL AQUI]

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Câmara Municipal de Setúbal - Petição "Cultura Sim, Tourada Não"

Por favor perca 2 minutos para assinar esta petição...

A divulgar o mais amplamente:

assine em: http://www.peticao.com.pt/tourada-nao

Destinatário: Câmara Municipal de Setúbal

Petição "Cultura Sim, Tourada Não"

Exm.ª Senhora Presidente da Câmara Municipal de Setúbal:
Exm.º Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Setúbal:

Considerando que: (1) Setúbal deixou, há já bastante tempo, de ser uma cidade onde a tauromaquia é uma actividade regular e importante, onde apenas ocasionalmente se têm realizado Corridas de Touros; (2) a recente notícia de que a Praça de Touros Carlos Relvas será felizmente reaberta como uma Praça Cultural mas pretendendo-se lamentavelmente que nela possam continuar a ser realizadas Corridas de Touros; (3) tal facto está a ser muito contestado socialmente, nomeadamente pelos muitos setubalenses que se opõem à tauromaquia; (4) é dever dos humanos respeitar os animais, sendo de destacar que a maioria dos portugueses, de acordo com sondagens insuspeitas e investidas de cientificidade, isenção e rigor, declaram querer que as touradas sejam proibidas por lei em todo o país e que as cidades e vilas em que residem sejam declaradas cidade e vilas anti-touradas, pelos respectivos municípios, através da implementação de compromissos municipais de não-autorização da promoção e realização de touradas;

Os cidadãos e as cidadãs abaixo assinados vêm, no exercício cívico e político do seu direito de petição, pedir à Câmara Municipal de Setúbal e à Assembleia Municipal de Setúbal, na pessoa de V. Exas., que adopte as seguintes decisões:

1.ª: Declarar Setúbal uma “cidade anti-touradas”, tal como o fez a Câmara Municipal de Viana do Castelo, quando declarou esta a primeira “cidade anti-touradas” de Portugal (à semelhança do que aconteceu em mais de 65 localidades em Espanha e em tantas outras noutros países onde as touradas ainda subsistem);

2.ª: No âmbito da primeira decisão, exercer, até à extensão máxima do possível, o poder de decisão e influência política que aos organismos a que V. Ex.as presidem está reservado para levarem a Praça de Touros Carlos Relvas a reabrir como Praça Cultural onde não sejam admitidas quaisquer actividades tauromáquicas;

3.ª: No âmbito da primeira e segunda decisões, expressar a vontade institucional do Município de Setúbal de que não sejam promovidas ou realizadas quaisquer corridas de touros ou outras actividades tauromáquicas no concelho de Setúbal e decidir, nesse sentido, não conceder – em tudo o que para tal dependa de licença ou autorização do Município de Setúbal – qualquer licença ou autorização para a realização de actividades tauromáquicas no concelho de Setúbal.

Orlando Belis - Sangre en la Arena (Video Oficial)

Video de la canción Sangre en la Arena del cantante Orlado Belis, protestando contra las criminales corridas de toros.
Orlando es un cantante peruano, nacido en Cajamarca, con mucha sensibilidad y preocupación por la sociedad.



Petición a las autoridades de Cataluña

Vamos ajudar os nossos companheiros de Espanha !


Compañer@s:

Os paso la carta que voy a enviar a las diferentes autoridades de Cataluña para que tomen en consideración el sentir de la mayoría de nosotros y se consiga de una vez por todas, terminar con las corridas de toros en esta parte del país como ya se ha conseguido en otros lugares.
Podéis hacer uso de ella, modificar, omitir o añadir lo que veáis conveniente.

A continuación os informo de los correos y enlaces donde podéis hacer llegar vuestra petición.

Un saludo
NoTeSalves
__________________

Señores del Gobierno y Parlamento Catalán:

Próximamente tendrá lugar en el Parlamento el debate sobre la modificación o no, del Artículo 6 de la Ley de Protección de los Animales de Cataluña que declara: «se prohíbe el uso de animales en peleas y espectáculos u otras actividades, si pueden ocasionarles sufrimiento o pueden ser objeto de burlas o tratamientos antinaturales, o bien si pueden herir la sensibilidad de las personas que los contemplan.
Quedan excluidas de estas prohibiciones, la fiesta de los toros».

A ustedes, autoridades que ostentan un cargo de suma responsabilidad con capacidad de tomar decisiones fundamentales en su ámbito territorial, les insto a que tomen en consideración el sentir de millones de ciudadanos que no entendemos el por qué de la exclusión de los toros dentro de la protección que otros animales igualmente sintientes tienen en su legislación.

El sufrimiento y la crueldad no pueden estar prohibidos en una especie y amparados y fomentados en otra. El dolor ante la tortura es el mismo, y un mismo resultado: la pérdida de la vida cuando el suplicio y la aflicción rebasan los límites que cualquier cuerpo puede soportar.
No existe argumentación alguna que pueda mantenerse en pie cuando la justicia y la conmiseración reclaman un trato digno hacia criaturas que no pueden defenderse, protagonistas y mártires involuntarios de una tradición anacrónica.

Demuestren que están al servicio de la sociedad al actuar de acuerdo con el sentir de la mayoría evolucionada, culta, convencidos de la necesidad de un cambio en el trato ético hacia los animales.
Ustedes tienen la última palabra.
No pueden decepcionar a sus conciudadanos.
Nombre y apellidos
DNI
País

______________________
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Envie mails à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo

Caros amigos dos animais,
Como é do conhecimento público, a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo (ou a empresa Municiapal Culturangra) possui uma dívida que ascende a mais de 1,5 milhões de euros, a maior parte desta quantia destinada ao pagamento das touradas de praça que se têm realizado nosúltimos anos aquando das Sanjoaninas.

Sendo do conhecimento público que as actividades tauromáquicas não geram receitas que as tornem autosufientes, a presidente da Câmara de Angra, por intermédio de uma comissão organizadoras das festas, vai investir 380 000 euros para a realização, em Junho, da próxima FeiraTaurina.

Vimos solicitar a todos o envio de mails de protesto à Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo ( angra@cm-ah.pt).


(exemplo de texto já enviado, podendo fazer as alterações que acharem por bem ou criar outros textos)

Exma Senhora,
Tomei conhecimento de que a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, uma vez mais, tenciona patrocinar com dinheiros públicos (380 000 euros) a indústria tauromáquica a pretexto da Feira Taurina integrada nas Sanjoaninas de 2010.
Para além das touradas de praça constituírem uma actividade que mancha as maiores festas profanas dos Açores, consíderamos uma afronta o dinheiro gasto com elas já que a ilha Terceira, tal como o resto do território nacional, está a atravessar uma crise económica e social que se traduz no número crescente de desempregados e na dificuldade por que passsam as pequenas e médias empresas.
Venho manifestar o meu desagrado pelo mau uso dado aos dinheiros públicos para a manutenção de uma indústria decadente que vive do sofrimento dos animais e sugerir o seu investimento na área da saúde, da educação, da indústria, do comércio e dos serviços.
Com os melhores cumprimentos,


Fonte: http://acoresmelhoressemmaltratosanimais.blogspot.com/

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sorte de Varas e Touradas de Morte nos Açores? NÃO!

Sorte de Varas e Touradas de Morte nos Açores
Em 1998 foi apresentada, em Plenário do Governo Regional dos Açores, uma proposta legislativa através da qual se pretendia que nos Açores fossem introduzidas touradas de morte. Na altura, os Amigos dos Açores – Associação Ecológica organizaram uma campanha internacional que culminou com a apresentação de uma petição ao Parlamento Europeu.A intenção não avançou, tendo o Presidente do Governo Regional dos Açores comunicado ao Director do Eurogroup for Animal Welfare que a legislação não avançaria devido às "reacções negativas da opinião pública".
A 21 de Outubro de 1995, na ilha Terceira, realizou-se uma tourada à espanhola numa quinta particular, onde foram toureados e mortos dois touros. Na ocasião, tal acto foi contestado por várias pessoas singulares e colectivas, como os Amigos dos Açores – Associação Ecológica, algumas sociedades protectoras de animais e pelo Partido "Os Verdes", na Assembleia da República.
A 18 de Outubro de 2002, a sorte de varas viria a ser aprovada na Assembleia Regional dos Açores por larga maioria multipartidária. Esta legislação viria a ser entretanto "chumbada" pelo Ministro da República, já que não se revestia de interesse específico regional, de acordo com o Estatuto Político-Administrativo vigente. Nessa altura, os Amigos dos Açores – Associação Ecológica manifestaram-se contra aquele tipo de touradas já que, para além da barbaridade e da violência que promovem, nada têm a ver com a tradição regional.
Após a aprovação do novo Estatuto Político-Administrativo dos Açores, em 2009, os "espectáculos e os divertimentos públicos na Região, incluindo touradas e tradições tauromáquicas nas suas diversas manifestações" são considerados "matérias de cultura e comunicação social", as quais compete à Assembleia Legislativa Regional dos Açores legislar (Artigo 63º da Lei n.º 2/2009, de 12 de Janeiro), começaram-se a sentir pressões de adeptos destas práticas de tortura animal para que se legislasse no sentido da regulamentação dos touros de morte e das corridas picadas.
Há cerca de duas semanas um deputado regional avançou com uma iniciativa no sentido de se regulamentar a sorte de varas nos Açores, promovendo inclusive uma tourada ilegal.
Anteriormente a esta proposta, foi criados vários movimentos cívicos de pessoas e associações que realizaram um abaixo assinado, uma petição e uma queixa à UNESCO, entre outras acções.
Numa época em que o desenvolvimento civilizacional leva a que municípios com antigas tradições taurinas se declarem livres de touradas, como o caso de Viana do Castelo, que o Parlamento Europeu possua um intergrupo para o bem-estar animal (que já foi presidido pelo eurodeputado açoriano Paulo Casaca), entendemos que a possibilidade agora discutida nos Açores para regulamentação de práticas taurinas de extrema violência, que não possuem qualquer sustento tradicional, representam um retrocesso civilizacional profundo.
É um grande paradoxo uma região que se tenta afirmar no contexto turístico internacional pela sua qualidade ambiental, passar a promover este tipo de tortura animal ainda para mais numa cidade património mundial da UNESCO, entidade que em 1978 proclamou a Declaração Universal dos Direitos dos Animais.
Texto:
Associação Amigos dos Açores

sábado, 20 de setembro de 2008

Bloco de Esquerda também contra Rodeios

Mais um importante apoio aos animais, desta vez do Bloco de Esquerda. Reproduzimos na integra:

Nota de imprensa dos deputados municipais do BE

Rodeio não é cultura!

O anúncio do apoio da Câmara Municipal do Porto e da empresa municipal Porto Lazer ao rodeio que se realiza no Parque da Cidade merece o maior repúdio do Bloco de Esquerda.

O rodeio é um espectáculo no qual animais são forçados a terem comportamentos agressivos. Através de métodos como a colocação de um sedém (artefacto de couro colocado sobre o escroto do animal), choques eléctricos em zonas sensíveis ou colocação de objectos pontiagudos sobre a sela, os animais exibem um comportamento violento, fora do habitual, pinoteando devido à dor infligida.

Este tipo de espectáculos nada tem a ver com o Porto, cidade que nunca foi palco de espectáculos envolvendo maus-tratos a animais.

Rui Rio já nos habituou ao deserto cultural: de cada vez que ouve falar em cultura, puxa duma calculadora. Também já nos habituou a espectáculos, como no império Romano de “pão e circo”, altamente poluidores, pagos com dinheiros públicos, como a neve artificial na rua 31 de Janeiro ou as corridas de automóveis. Que agora dê apoio financeiro e logístico a um evento como um rodeio apenas mostra como tem uma visão distorcida do que é a cultura.

Para tornar tudo ainda mais grave, o rodeio é ilegal, como aliás a recente decisão do Tribunal de Faro comprova, ao dar seguimento à providência cautelar contra o mesmo evento, quando se realizou no Algarve.

O Bloco de Esquerda está solidário com as associações e os cidadãos que têm demonstrado a sua indignação com a realização do rodeio. Da nossa parte, continuaremos a pugnar para que o orçamento camarário seja de novo orientado para as actividades culturais, em vez de ser esbanjado com um espectáculo que além de ilegal é cruel.

Porto, 19 de Setembro de 2008

O grupo municipal do Bloco de Esquerda

(José Castro)