sábado, 31 de janeiro de 2015

MATP SOLIDÁRIO COM ABOLICIONISTAS AÇORIANOS


Irresponsável a pretensão de alguns deputados de legalizar a sorte de varas nos Açores


Para o Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) constitui uma surpreendente irresponsabilidade política a pretensão de alguns deputados da ilha Terceira ao pretenderem trazer, uma vez mais, para o debate parlamentar regional a legalização da sorte de varas (dissimulada ou não na actualização do regulamento tauromáquico), que consiste numa sangrenta prática de tortura animal proibida em todo o território português e já rejeitada nos Açores.

Num momento de graves constrangimentos económicos para a ilha Terceira, como consequência dos despedimentos da base das Lajes, que vêm somar-se aos já suficientemente graves efeitos do empobrecimento generalizado da sociedade portuguesa dos últimos anos, parece que para estes deputados a prioridade resume-se na legalização de uma nova forma de torturar os animais, apenas para satisfação de ideias retrógradas duma pequena minoria de terceirenses que envergonha o conjunto dos cidadãos açorianos.

É surpreendente também que num momento de grave crise económica para a Terceira, estes deputados nada tenham a propor para além da promoção duma atividade esbanjadora de dinheiros públicos como são as touradas. O governo regional e autarquias esbanjam cada ano nesta prática perto de 580 mil euros de dinheiros públicos, que saem do bolso de todos os contribuintes açorianos, através de apoios e subsídios directos ou indirectos à tauromaquia.

Assim, num momento em que se pede para a ilha Terceira a solidariedade de todos os açorianos e de todas as ilhas, todas elas com os seus próprios problemas sociais e económicos, e em que o governo regional pretende canalizar importantes quantidades de dinheiro para a revitalização económica da Terceira, a atitude dos mencionados deputados só pode ser considerada leviana na medida em que a introdução da sorte de varas, uma prática anacrónica rejeitada pela maioria dos açorianos e condenada em quase todo o mundo, para além de incrementar o esbanjamento de dinheiros públicos só poderá contribuir para a má imagem da região junto dos potenciais visitantes.

Num momento que em Portugal já é considerado delito, condenado penalmente, torturar animais (infelizmente com uma absurda excepção para os touros), num momento em que a prática da tauromaquia é abolida em todo o mundo civilizado, estes deputados da Terceira, em pleno século XXI, só pensam legalizar uma prática que leva a um maior derramamento de sangue e que eleva a tortura infligida a uns animais inocentes. Levados pela sua irresponsabilidade, o seu único interesse parece ser denegrir a imagem dos Açores como destino turístico e envergonhar e denegrir todos os açorianos como seres civilizados.

A região não é pertença de um pequeno grupo de interessados economicamente nesta prática, e por isso, é um assunto que diz respeito a todos açorianos que insistem em não querer os Açores salpicados de sangue.


Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
29/01/2015

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Touradas à corda finalmente proibidas na França



http://www.planeteanimaux.com/sujet/2015/01/08/fin-du-taureau-a-la-corde-en-france/

C’est une belle victoire obtenue ce jour par trois associations de protection animale, qui ont réussi à mettre fin à une « tradition vieille de 150 ans » dans le Sud de la France.

L’Alliance anti-corrida, l’OABA (oeuvre d’assistance aux bêtes d’abattoirs) et la SPA du Pays d’Arles (refuge indépendant, qui ne dépend pas de la SPA dite « de Paris ») viennent d’annoncer ce jeudi avoir réussi à mettre fin à la tenue du « taureau à la corde » (appelé également « encierro à l’Eyraguaise »), après un « combat de 12 ans ».

La prochaine édition de cette joute taurine (qui consiste à attacher un taureau avec une corde, par les cornes, et le faire courir dans les rues de la ville) devait se tenir le 15 janvier 2015 dans les rues du petit village provençal d’Eyragues. Mais, après avoir été saisit par les associations citées plus haut, le Tribunal de Grande Instance de Tarascon a rendu son verdict ce jour : le « taureau à la corde » sera désormais interdit dans la commune, qui était la dernière en France à pratiquer cette « festivité ».