quinta-feira, 18 de julho de 2019

Morte de um cavalo




Grande momento de incultura, barbárie e morte em Coruche

A grande corrida em Coruche, no dia 6 de Julho, acabou com um cavalo morto, seis touros torturados e mortos, e dois cavaleiros e dois forcados feridos com gravidade.

Os dois cavaleiros foram transportados para o Hospital de Santarém, um deles com a cara suturada. Um dos forcados perdeu os sentidos e o outro ficou com fractura no maxilar, sendo transportado de helicóptero também para o hospital.

Pior correu para o cavalo, com fractura exposta numa das pernas, que foi abatido por não ter já qualquer utilidade para o violento negócio da tortura animal.

Mas ainda mais arrepiante foi a hipocrisia e a desprezível moral do cavaleiro, que afirmou: “a noite de Coruche foi a pior vivida em toda a minha carreira enquanto cavaleiro, enquanto homem, enquanto amante dos animais e, sobretudo, enquanto fiel amigo dos meus cavalos“.

Ser amante de torturar e matar animais não é a mesma coisa que ser amante e amigo deles. Converter em diversão e negócio a morte de animais e de pessoas não é certamente ser homem. E um país no qual este tipo de espectáculos é legal também não é certamente um país a sério.