«Divertimentos bárbaros, impróprios de nações civilizadas, que servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade» Passos Manuel, 1836.
sábado, 28 de maio de 2016
Tourada desumana e pretensamente beneficiente
COMUNICADO
TOURADA DESUMANA E PRETENSAMENTE BENEFICENTE
O Movimento pela Abolição da Tauromaquia em Portugal (MATP) vem por este meio demonstrar o seu desagrado pela realização de uma alegada tourada beneficente, a ter lugar no dia 29 de maio na praça de touros da ilha Terceira, que é promovida pela Tertúlia Tauromáquica Terceirense e que conta com o silêncio cúmplice por parte do Governo Regional dos Açores.
O MATP considera cínica a atitude de quem promove touradas de “caridade” quando querendo ajudar outrem poderia muito bem organizar qualquer outro tipo de espetáculo, como musical ou cultural, sem maltratar animais e sem ferir igualmente a sensibilidade de todos os humanos que sofrem com a desnecessária dor infligida a outros seres vivos.
O MATP está solidário com todas as pessoas e entidades que, nos Açores e fora deles, têm manifestado o seu desagrado pela realização da referida tourada e aplaude a decisão da Direção Nacional da Liga Portuguesa que muito bem rejeitou receber dinheiro manchado de sangue.
Por último, o MATP recorda e subscreve as palavras do ilustre açoriano Prof. Doutor Aurélio Quintanilha que, na década de 30 do século passado, afirmou que as touradas são “um espetáculo indigno do nosso tempo, da nossa mentalidade, da nossa civilização”.
Porto e Açores, 27 de maio de 2016
A direção do MATP
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Escreva contra tourada promovida por hospital público nos Açores
Por favor, mostre a sua indignação e peça ao Governo Regional de repudie a realização de uma tourada supostamente para angariação de fundos para um hospital público.
Contactos:
Para:
presidencia@azores.gov.pt, sres@azores.gov.pt,
CC:
sres-drs@azores.gov.pt, sres-hseit@azores.gov.pt, hseit.adm.secretariado@azores.gov.pt, deputados@alra.pt, acoresmelhores@gmail.com,
Exmo. Senhor
Presidente do Governo Regional dos Açores
Exmo. Senhor
Secretário Regional da Saúde
A Tertúlia Tauromáquica Terceirense e o Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro anunciaram a realização de uma tourada de praça “de beneficência” para o próximo dia 29 de Maio que foi, muito bem, repudiada pela Direção Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
No entanto, depois da recusa desta organização, a verdadeira organizadora da tourada, a Tertúlia Tauromáquica Terceirense, não desiste dela e como forma de lavar a imagem das sangrentas e cada vez mais repudiadas touradas alteram o beneficiário, que passa a ser o Hospital de Angra do Heroísmo, nomeadamente o seu Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular.
Considerando que é um insulto ao sentir generalizado da maioria dos açorianos e de todas as pessoas que, em todo o mundo, respeitam todos os seres vivos, associar a tortura de animais a fins e propósitos nobres de beneficência,
Considerando que é uma gravíssima afronta a todos os açorianos que um hospital do Serviço Regional de Saúde e, por extensão, o Governo Regional dos Açores e a própria Região, figurem publicamente como promotores de uma tourada,
Tendo em conta que é possível a angariação de fundos através de práticas pacíficas e consensuais, que não envolvem sofrimento de animais para divertimento de pessoas pouco sensíveis,
Pedimos ao Secretário Regional da Saúde, Sr. Luís Mendes Cabral, e ao Presidente do Governo Regional dos Açores, Sr. Vasco Alves Cordeiro, que repudiem, da mesma forma como já fez a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a realização desta tourada e não permitam que a Região Autónoma dos Açores, ou um qualquer dos seus serviços públicos, figure como promotora de um espectáculo de tortura animal.
Com os melhores cumprimentos
(Nome)
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TEXTO EN ESPAÑOL:
Por favor, muestre su indignación y pida al Gobierno Regional de las Azores (Portugal) que repudie la realización de una corrida de toros supuestamente para recaudar fondos para un hospital público.
Contactos:
Para:
presidencia@azores.gov.pt, sres@azores.gov.pt,
CC:
sres-drs@azores.gov.pt, sres-hseit@azores.gov.pt, hseit.adm.secretariado@azores.gov.pt, deputados@alra.pt, acoresmelhores@gmail.com,
Ex. Sr. Presidente del Gobierno Regional de las Azores,
Ex. Sr. Secretario Regional de Sanidad,
La Tertulia Tauromáquica Terceirense y el Núcleo de las Azores de la Liga Portuguesa Contra el Cáncer anunciaron la realización de una corrida de toros “de beneficencia” para el próximo día 29 de mayo que fue, muy acertadamente, repudiada por la Dirección Nacional de la Liga Portuguesa Contra el Cáncer.
Sin embargo, después del rechazo de esta institución, la verdadera organizadora de la corrida de toros, la Tertulia Tauromáquica Terceirense, no desiste de ella y como forma de lavar la imagen de las sangrientas y cada vez más repudiadas corridas de toros alteraron el beneficiario, que pasa a ser ahora el Hospital de Angra do Heroísmo, concretamente su Servicio Especializado de Epidemiologia y Biología Molecular.
Considerando que es un insulto al sentir generalizado de la mayoría de los azoreños y de todas las personas que, en el mundo, respetan a todos los seres vivos, asociar la tortura de animales a fines y propósitos nobles de beneficencia,
Considerando que es una gravísima afronta a todos los azoreños el hecho de que un hospital del Sistema Regional de Sanidad y, por extensión, el Gobierno Regional de las Azores y la propia Región, figuren públicamente como promotores de una corrida de toros,
Teniendo en cuenta que es posible la recaudación de fondos a través de prácticas pacíficas y consensuales, que no incluyen el sufrimiento de animales para diversión de personas poco sensibles,
Pedimos al Secretario Regional de Sanidad, Sr. Luís Mendes Cabral, y al Presidente del Gobierno Regional de las Azores, Sr. Vasco Alves Cordeiro, que repudien, de la misma forma que ya hizo la Liga Portuguesa Contra el Cáncer, la realización de esta corrida de toros y no permitan que la Región Autónoma de las Azores, o cualquiera de sus servicios públicos, figure como promotora de un espectáculo de tortura animal.
Muy atentamente
(Nombre)
quarta-feira, 11 de maio de 2016
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Anulada a tourada organizada pelo Núcleo Regional dos Açores da LPCC
A Direcção Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro anulou a decisão do seu Núcleo Regional dos Açores de organizar uma tourada.
Parabéns a uma instituição que se rege pelos princípios da ética e do compromisso e que não se deixa submeter aos interesses da indústria tauromáquica, que possui tentáculos em várias organizações.
Por favor, escrevam à Direcção Nacional para agradecer a anulação deste atentado contra os animais e contra as pessoas (info@ligacontracancro.pt).
RESPOSTA DA LPCC:
Exmo. Senhores,
Os meus melhores cumprimentos.
Venho informar que a Direcção da Liga Portuguesa Contra o Cancro é absolutamente contra a realização de Touradas ou de espetáculos semelhantes e, que, de imediato, providenciamos no sentido da anulação do espetáculo programado pelo Núcleo Regional dos Açores.
Apresentamos as nossas desculpas por tão insólita organização que só por descuido, desatenção e inexperiência foi anunciado,
Com a certeza que não pactuamos com este tipo de espetáculo, reiteramos os melhores cumprimentos.
Dr. Vítor Veloso
Presidente Nacional
Liga Portuguesa Contra o Cancro
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Proteste contra a tourada promovida nos Açores pela Liga Portuguesa Contra o Cancro
Por favor, mostre a sua indignação e peça o cancelamento de uma tourada promovida pelo Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Envie a seguinte mensagem ou outra da sua autoria:
Endereços:
info@ligacontracancro.pt, nucleoacores@ligacontracancro.pt, delegacao.saomiguel.nra@ligacontracancro.pt, delegacao.faial.nra@ligacontracancro.pt, acoresmelhores@gmail.com
PELO CANCELAMENTO DA TOURADA PROMOVIDA PELO NÚCLEO DOS AÇORES DA LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO
Está prevista a realização de uma tourada de praça, no próximo dia 29 de maio, organizada pelo Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro com a colaboração da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.
De acordo com a organização, a receita da mesma reverterá para a criação de uma bolsa de investigação em oncologia. Tendo em conta que há vários processos de angariar fundos para as pessoas que sofrem de doenças oncológicas sem o recurso à tortura de animais, a iniciativa do Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro, para além de mostrar a falta de sensibilidade dos seus dirigentes nos Açores, descredibiliza aquela organização a nível nacional.
Vimos solicitar, à Direção Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro, a tomada de medidas com vista ao cancelamento da mencionada tourada, alertando para o facto de a tauromaquia ser uma prática cada vez mais condenada em todo o mundo, por infligir maus tratos aos animais, touros e cavalos, e ser repugnante para os humanos cultos e sensíveis a todo o tipo de sofrimento.
Nome
terça-feira, 3 de maio de 2016
Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro promove tourada
NÚCLEO DOS AÇORES DA LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO PROMOVE TOURADA
Está marcada para o próximo dia 29 de maio, a realização de uma tourada de praça, por iniciativa do Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro que conta com a colaboração da Tertúlia Tauromáquica Terceirense cuja receita, segundo a organização, destina-se à criação de uma bolsa de investigação em oncologia.
O MATP considera que não faz qualquer sentido recorrer a espetáculos que torturam animais para o seu abuso em qualquer iniciativa solidária, pelo que condena a realização da tourada prevista que só é do agrado de quem é moralmente pervertido ou foi deseducado desde a infância.
O trabalho meritório que tem sido feito pela Liga Portuguesa Contra o Cancro não pode ficar manchado pela iniciativa tomada por uma direção centrada numa ilha, onde o péssimo hábito de torturar bovinos é prática comum.
O MATP apela ao bom senso da Direção Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro para não permitir que o nome da organização não seja enxovalhado e sugere o recurso a outros meios de angariação de fundos, mais consensuais na sociedade portuguesa e que não ponham em causa o sofrimento das pessoas e dos animais.
Direção nacional do MATP /
Delegação dos Açores do MATP
3 de maio de 2016
quarta-feira, 13 de abril de 2016
A Corunha, livre de touradas
A Câmara Municipal da Corunha, capital da província do mesmo nome, na Galiza, aprova uma moção que acaba definitivamente com as touradas e os circos com animais no município. A moção pede também a proibição das touradas em toda a Galiza.
O Pleno municipal vén de aprobar unha moción presentada polo grupo de Goberno, en colaboración coa Asociación Animalista Libera que, a súa vez, tamén se coordinou con outras entidades en defensa dos animais. Así, a Cámara aprobou --cos votos a favor dos e das concelleiras do equipo de Goberno, o PSOE e o BNG, e a abstención do PP-- declarar A Coruña como “cidade contraria ao maltrato animal”. O texto da iniciativa propón que o Concello se comprometa a realizar campañas de sensibilización, tanto propias como conveniadas con entidades que traballan en defensa dos animais. Igualmente, solicita que a Administración local “non subsidie, apoie ou patrocine eventos onde os animais sexan sometidos a trato cruento ou tortura, como é o caso das touradas”, e que “modificando as disposicións regulamentarias municipais, non autorice nin promova ou ampare a instalación de circos con animais no termo municipal”.
A moción, que foi defendida pola concelleira de Medio Ambiente, María García, solicita tamén o apoio da Corporación municipal, para que o Concello “non autorice a instalación de publicidade de espectáculos circenses con animais ou touradas dentro do termo municipal”, e pretende instar á Xunta, así como aos grupos con representación no Parlamento galego, a incorporar ao texto do anteproxecto de lei de protección e benestar dos animais de compañía --actualmente en trámite-- as determinacións precisas para prohibir os espectáculos que traian aparellado o maltrato animal, así como fomentar o respecto cara a fauna con campañas de sensibilización.
Fonte: http://www.coruna.es/
quinta-feira, 10 de março de 2016
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Lugo livre de touradas
O município de Lugo, na Galiza, é mais um município galego livre de touradas. A iniciativa de "Galicia, Mellor Sen Touradas" e a Associação "Libera" teve os votos a favor de PSOE, Lugonovo, BNG e ACE-EU, e a abstenção de PP e Ciudadanos.
São já 18 os municípios livres de touradas na Galiza.
Notícia:
O pleno do Concello de Lugo aprobou a moción da plataforma 'Galicia, Mellor Sen Touradas' e da Asociación Animalista Libera para declarar o municipio 'libre de touradas', co compromiso de que o goberno non subsidiará ou apoiará esta clase de eventos.
A aprobación pon fin a unha campaña iniciada polos colectivos animalistas e abolicionistas que chegou a recoller perto de 15.000 sinaturas e contou cos votos positivos do propio PSOE e dos grupos municipais de Lugonovo, BNG e Alternativa Cidadá de Esquerdas, mentras que o Partido Popular e os dous edís de Ciudadanos abstivéronse, sumando 14 votos a favor e 11 abstencións.
Deste xeito Lugo convertiuse no concello número 18 en sumarse a unha Galiza libre de touradas. Ademáis das dezaoito localidades que sumaron a esta rede, as deputacións da Coruña e Pontevedra aprobaron a finais de 2015 sendas iniciativas para bloquear calquera subsidio ás touradas, convertíndose nos únicos entes provinciais que se manifestaron contrarias á tauromaquia no conxunto do estado español.
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Enviem uma mensagem: Queima das Fitas de Coimbra sem violência
Queremos que a partir de 2016 a Queima das Fitas de Coimbra deixe de estar manchada pelo divertimento à custa de sofrimento e exploração animal.
É MUITO IMPORTANTE mostrar que na academia, na sociedade coimbrã e na sociedade portuguesa em geral, a maioria não concorda com a inclusão da garraiada na Queima das Fitas e por isso apelamos que enviem uma mensagem às entidades responsáveis. (p.f. sejam cordiais)
Vamos fazer ouvir a voz da cidadania.
Destinatários: geral@academica.pt; cveteranos@gmail.com; geral@queimadasfitascoimbra.pt
Cc: info@queimadasfarpas.pt
Mensagem sugerida:
A única tradição de que a Universidade deve orgulhar-se e pela qual deve lutar acerrimamente, é a do seu papel como baluarte do conhecimento e da ética.
É por isso que deve questionar regularmente as suas práticas e os seus valores para que estes sejam sempre consentâneos com o papel de charneira que a sociedade lhe imputa.
Pelo seu percurso histórico, a Universidade de Coimbra tem neste campo uma responsabilidade acrescida e não pode, assim, continuar a permitir-se promover actividades que violam o princípio básico de não provocar sofrimento desnecessário.
Devemos contribuir para a difusão de valores como a ética, a solidariedade, a excelência académica, não precisamos nem devemos vitimizar animais em garraiadas e actividades similares para celebrarmos os nossos sucessos.
Por estes motivos manifesto a minha total solidariedade com o movimento Queima das Farpas e apelo a que não seja incluída na maravilhosa festa estudantil que é a Queima das Fitas uma actividade anacrónica e cruel como a garraiada.
Com os melhores cumprimentos e elevada consideração,
Assina a petição:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=QueimaDasFarpas
Facebook:
https://www.facebook.com/events/629449690526046/
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Queima das Fitas do Porto finalmente sem violência
O Conselho de Veteranos e a Direcção da Federação Académica do Porto (FAP) decidiram suspender a garraiada da Queima das Fitas.
A garraiada foi introduzida no cartaz da Queima do Porto em 1948, tendo decorrido na praça de touros de Guimarães. Nos últimos 20 anos, o evento reuniu os estudantes da Invicta na praça da Póvoa de Varzim.
"A fraca adesão dos estudantes nesta actividade nos últimos anos e a queda da tradição tauromáquica, que remota ao século XVII, entre os jovens portugueses são alguns dos motivos que sustentam a decisão". "Já não há um substancial apelo pela tradição tauromáquica, da parte das novas gerações", dizem os responsáveis.
Fonte:
Jornal de Notícias
Eram gastos mais de 4 mil euros anualmente para financiar este “evento” vergonhoso. Agora a Queima das Fitas do Porto passa finalmente a ser reconhecida pela diversão que proporciona e não pelo sofrimento que causa em animais inocentes e indefesos.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
As Ilhas Baleares proibem as touradas
As Ilhas Baleares são a terceira região espanhola a proibir as touradas. A próxima será a Galiza.
NOTÍCIA:
Parlament Balear aprueba proposión para prohibir la tauromaquia en todas sus formas
El Parlament de les Illes Balears ha sacado adelante con los votos a favor de PSIB, Més, Podem y Gent per Formentera la Proposición No de Ley que insta al Govern a modificar la ley del 92 que regula la protección animal en las islas. De este modo, quedarán prohibidos los espectáculos taurinos en todas sus formas -incluído el terrible Toro de Fornalutx-, así como los incentivos y ayudas públicas a las corridas de toros.
Sabemos que no es el fin del camino, pero ha sido un paso muy firme hacia convertir las Baleares en la tercera autonomía que prohibe la tauromaquia en España. Una PNL no tiene fuerza de ley, pero es el mecanismo para demostrar que existe una mayoría que exige el fin de estos espectáculos de sangre y que se presiona a legislar al respecto lo antes posible.
La propuesta ha sido aprobada con los votos a favor de los grupos parlamentarios proponientes, mientras PP y Ciudadanos han votado en contra de la prohibición de la tauromaquia, pero se han abstenido en el punto de la iniciativa sobre protección de derechos de los animales. En este apartado el PI se ha mostrado a favor, pero se ha abstenido en cuanto a la prohibición de las corridas de toros.
La iniciativa prevé también prohibir cualquier espectáculo que cause sufrimiento a un animal, insta al Gobierno del Estado a abolir todas las ayudas públicas al sector de la tauromaquia, a eliminar la declaración del Bien de Interés Cultural, y Turístico, en todos los espectáculos en los que se maltratan animales.
También insta al Ejecutivo central a aprobar medidas legislativas, administrativas, educativas y de protección de la infancia según las directrices de las Naciones Unidas, que insta a alejar a los menores de la "violencia de la tauromaquia".
Finalmente, se insta al Gobierno a aprobar una Ley de Protección de los Derechos de los Animales para garantizar en todo el Estado estándares comunes para impedir el maltrato animal.
Fonte:
http://www.animanaturalis.org/n/44384
Fim da Garraiada na Queima do Porto (2016)
ASSINE A PETIÇÃO:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=fimdagarraiadaporto
Fim da Garraiada na Queima do Porto (2016)
Para: Federação Académica do Porto, Associações de Estudantes da UP.
Perante a possibilidade da garraiada voltar a estar incluída no programa da Queima das Fitas no Porto, surge novamente uma petição com o intuito de impedir que tal aconteça.
Reconhecendo tal “evento” como um ato de tortura e exploração animal, pretende-se que a Federação Académica do Porto ouça os estudantes e restante comunidade e impeça que a garraiada manche as tradições académicas este ano e nos seguintes.
Consideramos que esta petição não se destina exclusivamente a membros da Universidade do Porto, uma vez que qualquer pessoa pode assistir à garraiada, e também porque o sofrimento animal é um assunto que diz respeito a todos. Assim, esta petição pode e deve ser assinada por quem não se revê na utilização de animais para entretenimento humano.
A FAP e respetivas Associações de Estudantes não se podem continuar a demitir de representar a comunidade estudantil. Não podem continuar a ignorar quer os direitos dos animais, quer a vontade da maioria dos estudantes, que claramente não se sente representada por esta atividade, nem dá o seu consentimento para que tal seja realizada.
É uma vergonha que se gaste anualmente mais de 4 mil euros a financiar um “evento” que nada tem a ver com a missão que guia as associações de estudantes. A garraiada não pode constar mais um ano no programa da Queima das Fitas do Porto, mantendo-se um embaraço para toda a Academia.
Assine esta petição para que a Queima das Fitas seja reconhecida pela diversão que proporciona e não pelo sofrimento que causa em animais inocentes e indefesos. É necessário mudar mentalidades. É necessário mudar atitudes.
Abolição das touradas em Baião
ASSINE A PETIÇÃO:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT79975
Abolição das touradas em Baião
Para: C.M de Baião, Presidente Assembleia M de Baião.
Considerando que:
1/ Os mais recentes estudos científicos comprovam, inequívoca e cabalmente, que os animais de várias espécies, incluindo touros e cavalos são seres sencientes capazes de sentir prazer, dor e sofrimento, físicos e psicológicos, e experimentar sentimentos de alegria, medo e angústia.
2/ Touros e cavalos experimentam um sofrimento atroz, físico e psicológico, antes, durante e depois das touradas, como atestam estudos da Universidade Complutense de Madrid e vários médicos veterinários subscrevem.
3/ A legislação portuguesa reconhece a necessidade de protecção dos animais (“São proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal”), mantendo uma inexplicável excepção para a tauromaquia.
4/ A tauromaquia é uma prática cruel e obsoleta que tem suscitado enorme repúdio e indignação na sociedade civil portuguesa e mundial. Massacrar animais gratuitamente para entretenimento não é próprio de sociedades evoluídas e embaraça muitos portugueses face a uma Europa que se distancia cada vez mais de práticas bárbaras e que causam sofrimento a seres sencientes.
5/ A tauromaquia é ainda uma prática perigosa para os seres humanos, a comprová-lo estão os incontáveis casos de lesões graves e muitas fatais entre os seus intervenientes
6/ Estudos comprovam que a violência para com animais predispõe à violência para com humanos, sendo que no historial de muitos criminosos constam inicialmente episódios de maus-tratos persistentes a animais.
7/ A tauromaquia está em franco declínio e só subsiste nos dias de hoje graças a apoios mais ou menos explícitos por parte do Estado, quer através do poder central, quer através das autarquias, algumas endividadas e com populações em situação de carências várias em áreas vitais como a saúde, a educação, os apoios sociais.
8/ As autarquias, por se encontrarem numa situação vantajosa de proximidade das populações, têm um papel fundamental na construção de uma sociedade mais civilizada, evoluída e distante de práticas que deveriam ter ficado no passado e os executivos municipais têm por obrigação associar-se a eventos que promovam a evolução das pessoas e das regiões, ligando o seu nome a práticas positivas e construtivas de avanço civilizacional que o sec. XXI impõe.
Face ao exposto, os signatários desta petição requerem o fim imediato de atribuição de verbas públicas sob qualquer forma, bem como cedência de terrenos, incentivos ou condições que facilitem a realização de touradas e todos os espectáculos com touros, assim como quaisquer outros que causem sofrimento a animais sencientes no Concelho de Baião.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Assine e divulgue: contra o financiamento público das touradas em Angra do Heroísmo (Açores)
Acabar com o financiamento público das touradas em Angra do Heroísmo (Açores)
É de conhecimento público o valor exorbitante de verbas públicas gasto com a realização da feira taurina que integra o programa anual de festas concelhias de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira (Açores).
Pesquisas recentes apontam que foram gastos um milhão e trezentos mil euros de dinheiros públicos só nos últimos cinco anos, e vão ser gastos mais cem mil euros no presente ano.
Enquanto em plena crise continuamos a assistir à retirada de direitos e à pressão para mais cortes sociais, a indústria tauromáquica, uma indústria anacrónica baseada na tortura e no sofrimento animal, continua a ser privilegiada na atribuição dos nossos impostos, em detrimento da educação e da solidariedade social e ao contrário de outras iniciativas culturais que sobrevivem com migalhas e muito esforço voluntário.
Profundamente chocados com esta realidade, apelamos veementemente à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo que termine com o financiamento destas práticas que não acrescentam nada de positivo à ilha e envergonham cada vez mais a humanidade.
ASSINE AQUI:
https://www.change.org/p/c%C3%A2mara-municipal-de-angra-do-hero%C3%ADsmo-acabar-com-o-financiamento-p%C3%BAblico-das-touradas-em-angra-do-hero%C3%ADsmo-a%C3%A7ores
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Abolição das touradas no concelho de Peniche
ASSINE A PETIÇÃO:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT78765
Abolição das touradas no concelho de Peniche
Para: Presidente da Câmara Municipal de Peniche
Esta petição pública tem como finalidade a abolição dos espetáculos tauromáticos no concelho de Peniche. É promovida pelo "Movimento de cidadãs e cidadãos para abolição das touradas no concelho de Peniche" uma vez que as pessoas que integram este movimento, são contra o espetáculo cruel e degradante das touradas e se sentem envergonhados de, no concelho que é conhecido nacional e internacionalmente como "Capital da Onda" se realizem ainda eventos desta natureza.
Movimento de cidadãos para a abolição das touradas no concelho de Peniche: Página facebook.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Assine e divulgue a petição
Assine aqui: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=tcordanaoepatrimonio
Em Defesa das Crianças, do Bem-estar Animal e dos Açores - Tourada à Corda não é Património Cultural Imaterial
Para: UNESCO, Comité dos Direitos da Criança da ONU, Parlamento Europeu, Governo dos Açores, Governo de Portugal.
Está em curso, na ilha Terceira (Açores), uma tentativa de candidatura da tourada à corda a Património Cultural Imaterial da UNESCO.
Nós, pessoas individuais e coletivas, abaixo assinadas, entendemos que a tourada à corda não pode nem é digna de figurar como Património Cultural Imaterial pelas seguintes razões:
1- É uma tradição associada à crueldade contra animais que ao contrário do que é afirmado pelos promotores, frequentemente, se traduz em ferimentos e mesmo na morte dos mesmos. Assim sendo, é contrária a vários documentos internacionais que condenam os maus tratos aos animais e colide frontalmente com os princípios definidos na Declaração Universal dos Direitos dos Animais;
2- É uma prática que anualmente é responsável pela morte de alguns participantes humanos e de uma média de cerca de trezentos feridos, alguns com bastante gravidade;
3- A presença de crianças e adolescentes como participantes ou simples assistentes nas touradas à corda contraria a recomendação, de 2014, do Comité dos Direitos da Criança da ONU, que pede para afastar as crianças da tauromaquia e que, entre outras medidas, recomenda também a promoção de campanhas de informação sobre “a violência física e mental associada à tauromaquia e ao seu impacto nas crianças”;
4- É uma atividade não consensual na sociedade açoriana, e em todo o mundo, onde parte significativa da população açoriana não só não se identifica como repudia as diversas modalidades tauromáquicas, não sendo por isso “um elemento vivificador da identidade cultural comum”.
Face ao exposto, solicitamos a intervenção das várias entidades a quem é destinada esta petição de modo a ser rejeitada qualquer proposta de candidatura sobre este assunto, bem como que desenvolvam todos os esforços no sentidos de proteger as crianças açorianas e não permitir que uma prática violenta, bárbara e anacrónica seja classificada como Património Cultural Imaterial.
Proponentes
Regionais:
CAES - Coletivo Açoriano de Ecologia Social
GCAT - Grupo Central Anti-Tourada
MATP-DA - Movimento Abolicionista da Tauromaquia de Portugal - Delegação dos Açores
MCATA - Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia dos Açores
Nacionais:
ABRIGO - Associação de Proteção à Fauna e à Flora (Vale do Paraíso-Azambuja)
ADAPO - Associação de Defesa dos Animais e Plantas de Olhão
AEZA - Associação Ecologista e Zoófila de Aljezur
AGIR pelos Animais
Alaar - Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua
AMIAMA - Amadora
ANIMAL
Animais de Rua
Associação AGIR pelos Animais
Associacao dos Amigos dos Animais Abandonados de Loulé
Associação Cantinho dos Animais Évora
Associação Gato de Rua
Associação Patas Errantes
Campanha Esterilização Cães e Gatos
Cedar Center for Animals
Évora Anti Tourada
Mafranimal - Associação de Ajuda Animal
MAT - Marinhenses Anti Touradas
MATP - Movimento Abolicionista da Tauromaquia de Portugal
MIAR Évora (Movimento para a Integração de Animais de Rua)
MIAT - Movimento Internacional Anti-Touradas
Quebra do Silêncio (Blogue)
Senhores Bichinhos
Internacionais:
AnimaNaturalis - Ecuador
ARCA BRASIL - Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal
ARCA - Fundacion Protetora de Animales – Equador
Asociación Potosina por la dignidad animal A.C. (APDA) - México
CAS International (Comité Anti Stierenvechten) - Holanda
Crac Europe
Perú Antitaurino
Plataforma La Tortura no Es Cultura - Espanha
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ESPAÑOL
En Defensa de la Infancia, del Bien Estar Animal y de las Islas Azores – Toros Ensogados no son Patrimonio Cultural Inmaterial
Está en curso, en la isla Terceira (Azores), un intento de candidatura de los toros ensogados a Patrimonio Cultural Inmaterial de la UNESCO.
Nosotros, personas individuales y colectivos, abajo firmantes, entendemos que los toros ensogados no pueden ni son dignos de figurar como Patrimonio Cultural Inmaterial por las siguientes razones:
1- Es una tradición asociada a la crueldad contra los animales que, al contrario de lo que es afirmado por los promotores, frecuentemente se traduce en heridas e incluso en la muerte de los mismos. Siendo así, es contraria a varios documentos internacionales que condenan los malos tratos a los animales y se opone frontalmente a los principios definidos en la Declaración Universal de los Derechos de los Animales;
2- Es una práctica que anualmente es responsable por la muerte ocasional de algunos participantes y por una media de trescientos heridos, algunos com bastante gravedad;
3- La presencia de niños y adolescentes como participantes o simples asistentes en los toros ensogados contraría la recomendación de 2014 del Comité de los Derechos del Niño de la ONU, que pide alejar a los niños de la tauromaquia y que además, entre otras medidas, recomienda la promoción de campañas de información sobre “la violencia física y mental asociada a la tauromaquia y su impacto en la infancia”;
4- Es una actividad no consensual en la sociedad azoreña, como en todo el mundo, y una parte significativa de la población no sólo no se identifica sino que repudia las diversas modalidades de la tauromaquia, no siendo por eso “un elemento vivificador de la identidad cultural común”.
Frente a lo expuesto, solicitamos la intervención de las varias entidades a quien se destina esta petición de modo a ser rechazada cualquier propuesta de candidatura sobre este asunto, bien como que desarrollen todos los esfuerzos en el sentido de proteger a la infancia azoreña y a no permitir que una práctica violenta, bárbara y anacrónica sea clasificada como Patrimonio Cultural Inmaterial.
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ENGLISH
In Defense of the Children, Animal Welfare and of the Azores – Street Bullfights can not be Immaterial Cultural Heritage
On Terceira Island (Azores) there is now an attempt to make street bullfighting an Immaterial Cultural Heritage of UNESCO.
We, individual and collective persons undersigned, believe that street bullfighting is not, nor can be worthy of being considered Immaterial Cultural Heritage for the following reasons:
1- It is a tradition of cruelty against animals that on the contrary to what is affirmed by the organizers frequently causes wounds and even the death of the same. This being so, it is contrary to many international documents that condemn ill treatment of animals and is totally opposed to all principles defined in the Universal Declaration of Animal rights;
2- It is a practice that is annually the cause of the death of some human participants and an average of about three hundred injured, some seriously;
3- The presence of children and adolescents as participants or watchers of street bullfights is contrary to the recommendation of 2014, of the Comity of Children Rights of the United Nations that recommends that children should be removed from bullfighting and also that campaigns for the promotion of information about physical and mental violence associated with bullfighting and its impact on children;
4- It is not a consensual activity in Azorean society and all over the world, where a significant part of the Azorean population not only repudiates but also condemns the various kinds of bullfights and therefore cannot be considered as a “living element of a common cultural identity”.
For these reasons, we request the intervention of the various entities to whom this petition is destined, to reject any proposal for candidature of this matter, to make every effort to protect the Azorean children and not allow a violent, barbaric and anachronic practice to be classified as Immaterial Cultural Heritage.
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FRANÇAIS
En Defense des Enfants, pour le Bien-Être des Animaux et des Azores - “Taureau à la corde” n’est pas un Patrimoine Culturel Immatériel
On essaye, à l’île Terceira des Açores, la candidature du " Taureau à la corde" de façon qu'elle puisse devenir patrimoine culturel immatériel de l'UNESCO.
Nous sommes des personnes individuels et colléctifs soussignés, et a notre avis la “tourada à corda” ne peut pas et ne mérite pas le classement comme patrimoine culturel immatériel, pour les raisons suivantes:
1- Il s’agit d’une tradition associée à la cruauté envers les animaux que, contrairement à ce qui est indiqué par ses promoteurs, se traduit souvent par des blessures et même la mort des taureaux . Par conséquent, il est contraire à plusieurs documents internationaux condamnant la maltraitance des animaux, et en collision frontale avec les principes énoncés dans la Déclaration Universelle des Droits de l'Animal;
2- Cette pratique est actuellement responsable de la mort de certains participants humains et environ trois cents blessés chaque année, dont certaines très graves;
3- La présence des enfants et des adolescents en tant que participants ou seulement comme des assistants dans les “touradas à corda” est contraire à la recommendation, de 2014, du Comité des Nations Unies sur les droits de l'enfant, dans le but de garder les enfants de la tauromachie et que, entre autres choses, recommande la promotion de campagnes d'information sur la «violence physique et mentale liée à la tauromachie et son impact sur les enfants»;
4- Il s’agit d’une activité non consensuelle dans la société des Açores, comme dans le monde, où une partie importante de la population n’est pas d’accord avec la tauromachie en général, q’elle rejette, et comme ça ce n’est pas vrai que cette activité puisse “vivifier la l'identité culturelle commune”.
Compte tenu de ce qui précède, nous demandons l'intervention des diverses entités à qui est destiné cette pétition afin d'être rejeté toute proposition de candidature sur ce sujet, ainsi que de faire tous les efforts dans le but de protéger les enfants des Açores, ne permettant jamais que une pratique violente, barbare et anachronique soit classé comme patrimoine culturel immatériel.
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Mais informação:
http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/p/tourada-nao-e-patrimonio-cultural.html
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Eurodeputados portugueses contra e a favor da tortura animal
No passado dia 28 de Outubro foi votada no Parlamento Europeu uma Resolução para impedir que cerca de 140 milhões de euros da Política Agrária Comum (PAC) sejam utilizados, como em anos anteriores, para financiar as touradas. A Resolução considerava também que este tipo de financiamento constitui uma clara violação da Convenção Europeia relativa à Protecção dos Animais nos Locais de Criação.
A Resolução foi aprovada por uma larga maioria dos eurodeputados (438 votos), dando um claro e inequívoco sinal daquilo que a cidadania europeia pensa sobre o financiamento público a este tipo de espectáculos bárbaros e sangrentos de tortura animal.
A imensa maioria dos que votaram contra a Resolução (155 dos 199 votos) foram eurodeputados pertencentes ao Partido Popular Europeu. Considerando que a maioria de estes eurodeputados representam povos e países nos quais a tauromaquia está felizmente proibida, não deixa de surpreender o sentido do seu voto. Devemos interpretar portanto que os eurodeputados deste partido, no poder na Europa, não votam segundo o interesse dos cidadãos, senão segundo os interesses de determinados grupos ou máfias económicas. Neste caso, segundo os interesses da indústria tauromáquica que, nos três países nos quais ainda é legal, vive graças às suas relações com a política e à custa dos fabulosos subsídios públicos que dela recebe.
Os eurodeputados portugueses infelizmente não fugiram à regra. Todos os eurodeputados do PSD e do CDS, pertencentes ao Partido Popular Europeu, votaram contra a Resolução, defendendo a tortura animal e os subsídios públicos. Os eurodeputados do PS votaram divididos, uns a favor, outros contra, e outros abstiveram-se. Todos os restantes eurodeputados, do PCP, BE, PT e PDR, votaram a favor da Resolução, condenando a tortura animal.
É de destacar a evolução favorável do conjunto dos eurodeputados socialistas, integrados no grupo dos Socialistas e Democratas, que numa votação equivalente realizada em 2014 votaram maioritariamente junto ao Partido Popular no apoio aos subsídios à tauromaquia. Infelizmente só três dos eurodeputados socialistas portugueses seguiram até agora esta evolução positiva. Os outros ainda não evoluíram.
Sentido do voto dos eurodeputados portugueses em relação à Resolução:
Verde: voto a favor. Laranja: abstenção. Vermelho: voto contra. Cinzento: não presente.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
O Parlamento Europeu vota contra as touradas
No passado dia 28 de outubro, os deputados do Parlamento Europeu votaram de forma contundente contra as touradas.
Um total de 438 eurodeputados votou a favor de uma proposta para acabar com o financiamento público europeu da tauromaquia. Houve unicamente 199 eurodeputados que votaram contra e 55 que se abstiveram.
Até agora, cerca de 140 milhões de euros da Política Agrária Comum (PAC) eram gastos todos os anos, de forma indirecta, no financiamento da tauromaquia. Todos os cidadãos europeus pagavam portanto do seu bolso este apoio milionário a uma actividade bárbara e sangrenta dedicada a torturar e matar milhares de animais todos os anos.
A proposta, apresentada pelo grupo parlamentar dos Verdes, proíbe a partir de agora o uso de fundos da PAC para subsidiar a reprodução ou criação de touros destinados às actividades de tauromaquia.
A câmara europeia considerou ainda que este financiamento era uma clara violação da Convenção Europeia para a Protecção dos Animais nas Explorações de Criação (Directiva 98/58/CE).
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Assine contra os subsídios europeus à tauromaquia
A União Europeia está a financiar a indústria tauromáquica com mais de 130 milhões de euros por ano.
O passado ano uma maioria de eurodeputados votou contra estes subsídios, mas infelizmente era preciso ter a maioria absoluta. No entanto, a votação vai repetir-se este ano por iniciativa do grupo parlamentar europeu dos Verdes/ALE.
Assine contra os subsídios europeus à tauromaquia:
http://animalrights.eu/es/corridasdetoros
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