sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Compaixão origina Compaixão


"Espero que, se estiverem prontos para deixar cair os braços de frustração e desistir de trabalhar em prol dos animais, ou de fazer escolhas que os beneficiem, reconsiderem - os animais precisam de que todos façam o que puderem. É essencial que compreendamos que fazemos a diferença ao ajudarmos um indivíduo de cada vez. Eventualmente, passo a passo, podemos criar um mundo em que as escolhas éticas sejam vulgares e a compaixão esteja na ordem do dia, de preferência a um mundo onde ignoremos o bem-estar dos nossos companheiros animais.

Portanto, sigamos em frente e expandamos a nossa pegada de compaixão. Coloquemos, claramente, os animais nas agendas das pessoas em todo o mundo.É agora a altura de despertar a nossa bondade e simpatia inatas para fazer do mundo um lugar melhor para todos os seres. A mudança deste paradigma trará esperança e vida aos nossos sonhos de um planeta mais compassivo e pacífico.

Estamos predispostos para ser bons, estamos predispostos para ser simpáticos, estamos predispostos para ser compassivos. Permitamos aos nossos filhos que retenham e exerçam estas tendências. Não se pode permitir a continuição dos maus-tratos aos animais. O começo é agora!"

Excerto retirado do livro "Manifesto dos Animais" de Marc Bekoff

terça-feira, 20 de novembro de 2012

"Pelo fim do financiamento público das touradas"

  MUITO IMPORTANTE!

"Pelo fim do financiamento público das touradas"
     Movimento no Portal do Governo de Portugal



Este é apenas um exemplo da forma como o dinheiro dos contribuintes tem vindo a ser utilizado para ajudar a perpetuar a realização de touradas no século XXI.

No total - para a criação de touros bravos, realização de touradas (oferta de bilhetes e publicidade), remodelação e construção de recintos, subsídios a entidades tauromáquicas, etc. - são empregues anualmente cerca de 16.000.000 € do erário público.

No contexto atual não podemos aceitar que 16 MILHÕES de euros sejam utilizados para financiar e manter as touradas em Portugal.
Este Movimento foi criado com o objetivo de dar a conhecer ao Primeiro Ministro esta injusta e inaceitável realidade de que beneficia um numero muito reduzido de pessoas, e não dignifica a imagem do nosso país.

Se está a ler esta mensagem ajude a divulga-la e apoie este Movimento, contribuindo para a denúncia desta injusta situação.
O Movimento mais votado será recebido pelo Primeiro Ministro de Portugal.

A VOTAÇÃO RECOMEÇOU DO ZERO, E QUALQUER CIDADÃO PODE VOTAR:

É muito fácil:

Entre neste link:
http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=1335

Carregue em "Apoiar" no final do texto

Se já tem conta no Portal, faça o 'login' (se esqueceu a password é fácil criar uma nova)

Se não tem conta no Portal, carregue em "Ainda não está registado?"


Para terminar peça aos seus contactos mais próximos para repetir o gesto.
É muito importante denunciar esta situação desconhecida da esmagadora maioria dos portugueses

Muito obrigado!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Apoios financeiros descabidos!


UM DOCUMENTÁRIO BESTIAL de Nuno Costa 25 de Outubro

 
Sessão Documentário
 
O Clube Português de Cinematografia - Cineclube do Porto convida-o:

25 de Outubro (5.ª feira) / 22h00
Local: Cinema Passos Manuel
Filme documental sobre touradas, touros, bestas e muitas outras bestialidades.
O tema não podia ser mais atual e pertinente numa sociedade que se
confronta com a defesa da tradição e a constatação da violência de um
espectáculo assente no sofrimento do animal. Será que a primeira
legitima a segunda? Não será altura de se dar um salto civilizacional
e reconhecer a 'bestialidade' desta prática?

Com narração de Adolfo Luxúria Canibal e Rui Reininho, este
documentário pega (pelos cornos) uma tradição enraizada na sociedade
portuguesa que, se para uns, é um símbolo inalienável da nossa
cultura, para os outros, não passa de uma aberração civilizacional. O
sofrimento animal, o dinheiro que é direcionado para as ganadarias, o
papel da igreja nesta forma de 'entretenimento', a violência exercida
junto das crianças, são levados para o centro da polémica, num filme
em que a estrela é o touro Fadjen (e mais não dizemos neste ponto,
para não estragar a surpresa) e o amor o tema central.
http://activa.sapo.pt/vida/sociedade/2012/10/07/um-documentario-bestial-lanca-a-polemica-da-tourada-na-culturgest

Nuno Costa é realizador das curtas-metragens Lucy (vencedora de Março
de 2010 no Shortcutz Lisboa e nomeada para melhor filme na 1.ª edição
dos Prémios Shortcutz) e Gerações à Rasca; é autor do livro de
investigação "Parapsicologia, Entre a Crença e a Ciência" e trabalha
como jornalista no programa Rumos (dedicado à lusofonia) da RTP
África.

Preços:
Público em geral: €3,50
Estudantes: €2,50
Sócios - €1,00

Clube Português de Cinematografia | Cineclube do Porto
e-mail:ccp@cineclubedoporto.pt
http://cineclubedoporto.wordpress.com

Requerimento RTP_Tourada

A propósito do canal de televisão público ter exibido uma tourada no dia do Animal e após as declarações do Provedor do Espectador, o Bloco de Esquerda requereu uma cópia do contrato celebrado entre a RTP e as industrias tauromáquicas.

sábado, 6 de outubro de 2012

Deliberações aprovadas na mais recente sessão da Assembleia Municipal de Évora. (01/10/2012)

"Moções aprovadas
 
Nesta sessão da Assembleia, foram aprovadas três moções e um voto de congratulação. A primeira, apresentada por Bruno Martins (BE) e denominada “Tauromaquia como Património Cultural Imaterial da Região de Évora? NÃO!”, foi aprovada com 17 votos a favor (11 da CDU, cinco do PS e um do BE); 13 contra (sete do PS, cinco do PSD e um da CDU) e nove abstenções (seis do PS e três da CDU).
 
O documento reconhece que a tourada, “uma cultura que ritualiza e glorifica exercícios de domínio, de subjugação e de violência não é aceitável em pleno século XXI” e “sabendo que o Município de Évora reconhece a importância dos direitos dos animais consagrados na Declaração Universal dos Direitos dos Animais, a Assembleia Municipal de Évora recomenda à Câmara Municipal de Évora que rejeite reconhecer a tauromaquia como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal, comunicando esta rejeição à Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central”."

Fonte: http://www.cm-evora.pt/pt/conteudos/noticias/Assembleia%20Municipal%20de%20%c3%89vora%20aprovou%20proposta%20que%20permite%20%c3%a0%20CME%20regularizar%20a%20curto%20prazo%20d%c3%a9bitos%20n.htm

No seguimento do infra-indicado:

"Évora quer declarar tourada como Património Cultural Imaterial | P3

Transmissão RTP no Dia Mundial do Animal


Mensagem pertinente relativa à transmissão de corrida de touros no passado dia 4 de Outubro, dia Mundial do Animal:
 
"Exmos. Senhores,
 
Hoje é O Dia Mundial do Animal!
 
Acabei de constatar, no site da RTP, que está prevista a transmissão de uma corrida de touros, para mais logo, no canal 1. Se já é inaceitável a emissão de espetáculos tauromáquicos em dias normais, no dia de hoje é uma afronta.
No Dia Mundial do Animal, comemora-se, desde 1931, a celebração da vida animal em todas as suas vertentes. Parece-me, pois, completamente despropositado que uma estação de televisão emita um espetáculo de morte lenta de animais numa data como esta.
Apelo à RTP para que cancele a transmissão da corrida de touros em causa, tendo em conta o que nesta data se comemora. Apelo ao Sr. Provedor do Telespectador para que interceda.
Na expectativa de que a RTP exclua de imediato a “Corrida de Gala à Antiga Portuguesa para Encerramento do Abono 2012 ” da grelha de programação,
 
"Cientifica e éticamente:
 
Plantas não têm sistema nervoso, logo vegetam sem sensibilidade dolorosa e sem tomada de consciência, nem capacidade de fugir perante agressão, ferimento, corte, queimadura.

Animais (humanos e não humanos) pelo contrário, têm órgãos muito diferenciados e um sistema nervoso, que lhes permite terem sentidos e percepção, experimentarem sentimentos, sentirem prazer receio, susto e dor, etc.

A sensibilidade, a consciência de perigo e a percepção de dor são essenciais para a defesa da integridade física e para a sobrevivência. Sem isso, estaríamos expostos sem reacção à agressão, ao corte, à queimadura e não fugiríamos do perigo.

A pele, o couro, as aponevroses, os músculos, os aparelhos e os sistemas dos corpos estão providos integralmente de uma densa rede de terminações nervosas e de corpúsculos, que recebem estímulos capazes de provocarem sensações variadas e de dor.
Muito recentemente a Declaração de Cambridge sobre a consciência dos animais, elaborada e assinada por uma nata de cientistas, informou isso mesmo, que os animais têm consciência e experimentam sentimentos.

No touro e no cavalo, tal como no homem, não há zonas desprovidas de sensibilidade, nem estados de disposição que eliminemtais fenómenos, ao contrário das aberrações que possam afirmar certos fantasistas utilitários e branqueadores da crueldade do cravar de ferros no touro, do apertar de esporas no ventre do cavalo e dos ferros alavancados na boca do cavalo.
 
Por estes factos apreendidos pelo senso comum e confirmados pela ciência, o touro e o cavalo sofrem imenso, antes, durante e após as touradas.

Autorizar e apresentar este massacre como espectáculo é infame. Retransmitir isto na televisão é uma vergonha e uma afronta aos portuguese e um tremendo deprestígio para Portugal.
 

Vasco Reis, médico veterinário"

Candidata do PSD e touradas à Corda


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Sem palavras... o texto está a ser traduzido para russo.


Arnaldo Ourique, jurista
 

Toiros à corda merecem
estatuto de Património


Escreveu recentemente um texto sobre a necessidade de se instituir a Tourada à Corda como Património da Humanidade. Como é que a ideia nasceu?
Para a feitura do meu recente livro Taurinidade Açoriana tive de fazer vários inquéritos a variadíssimas pessoas e juntei ao meu conhecimento anterior, sobretudo jurídico, um vasto leque de saberes desta área. Foi daqui que nasceu a ideia. Já tinha percebido pela análise da legislação que faço no dia-a-dia como investigador da Constituição Autonómica, que as artes taurinas estão em perigo porque o legislador regional é fraco e precário a fazer leis. Mas juntando a esse saber o conhecimento específico de todos quantos fazem uma parte técnica da taurinidade açoriana apercebi-me que era necessário chamar a atenção para esta problemática. Quando eu digo que a lei, por exemplo, altera o conceito de toiro de praça, isto nada diz às pessoas; parece assunto sem importância, mas não se apercebe da dimensão: foram proibidos de correr nas praças açorianas os toiros da Ilha Terceira. Daí, pois, a necessidade de sublinhar a necessidade para uma declaração da Unesco de modo a salvaguardar a nossa cultura. Agora sim, todos reparam nisto.

Qua reações teve quanto a esta ideia?
As melhores. Primeiro, tal texto está sendo traduzido para o inglês e o russo para oferecer ao turismo. Segundo, algumas pessoas dizem-me que é uma excelente ideia porque a taurinidade açoriana é um caso sério da cultura açoriana. E adentro dum círculo de pessoas desta área existe uma forte esperança de que pelo menos alguém olha para este tipo de assunto.

Quais os principais entraves para que a Tourada à Corda da Ilha Terceira seja declarada, ou pelo menos estudada no sentido de ser declarada Património da Humanidade?
Como é evidente não é, em rigor, a Unesco que faz esse trabalho. São os órgãos representativos do povo e esse povo que se organiza e prepara esse tipo de projeto. O maior entrave, pois, são as pessoas. Para já existe o choque da ideia. Mas estamos esperançados que depois disso virá finalmente o interesse genuíno; considero estranho que esta ideia nunca tivesse sido projetada.

Essa ideia terá pernas para andar, dado tratar-se duma área cultural sujeita a criticas por várias instituições?
Um pouco por todo o mundo existem várias declarações, de governos locais e de autarquias, que declaram a tauromaquia de interesse cultural, por exemplo, a Câmara Municipal da Praia da Vitória. Outro exemplo, em França o Conseil Constitucionnel, equivalente ao nosso Tribunal Constitucional, declarou agora que a tauromaquia, desde que antiga, é um direito de igualdade à diferença e, pois, considerou essa arte em conformidade com a Constituição. A tauromaquia no seu conjunto, sobretudo quando falamos na Ilha Terceira onde a Corrida de Praça e a Tourada à Corda são uma realidade cultural com mais de quinhentos anos, é difícil imaginar que não o consigamos. O meu já citado livro, embora com a legislação taurina açoriana, mostra que a Ilha Terceira é um caso único a nível mundial, tendo em conta sobretudo a sua antiguidade, a sua dimensão cultural, a dimensão da ilha e o seu isolamento atlântico: todas as localidades à volta duma pequena ilha de 400Km2 possuírem várias touradas por ano com atividades culturais antiquíssimas. Por isso se existe lugar no planeta onde a tauromaquia seja declarada património da humanidade é a Ilha Terceira - incomparavelmente.

Fonte: Diário Insular, 02/10/20

Calorosas saudações pelo Dia Mundial do Animal - Elementos para uma reflexão

Estimados/as Abolicionistas !

Com mais uma temporada de tourotura quase a chegar ao fim, e no contexto das celebrações do Dia Mundial do Animal, em que um pouco por todo o país estamos todos de uma ou outra forma envolvidos, pensei partilhar algumas reflexões referentes à nossa causa e que ultimamente se têm estado a desenvolver no meu espirito.


Creio que foram dados alguns passos muito significativos este ano, em termos da abolição da tauromaquia em Portugal e no Mundo.
Em Portugal, creio que a formação da Plataforma Basta e o encontro com o Primeiro-Ministro para pedir a abolição das touradas, e tudo o que se relacionou com ambos estes aspetos, foram talvez alguns dos passos mais significativos deste ano.
Acho que se criou em Portugal uma forte dinâmica abolicionista e uma força muito grande na nossa causa, também reflexo das constantes vitórias que vão acontecendo um pouco por todo o mundo.
Não há dúvidas de que estamos a viver um momento histórico de evolução civilizacional em que os maus tratos em geral, e aos animais em particular, estão a ser absolutamente intolerados por um número cada vez maior de pessoas em todo o mundo, e também em Portugal. Mas é claro que estas mudanças também fazem parte de uma mudança mais geral de paradigma civilizacional e de atitude das pessoas em geral, que estão a ter reflexos positivos na nossa causa.


A tauromaquia é uma atividade baseada no odio e na agressividade; na brutalidade e na violência, sentimentos que estão a deixar de ter lugar numa civilização mais evoluída, mais fraterna e mais humana. Tamanho ódio e agressividade contra um ser inocente; tamanha violência e brutalidade absolutamente gratuita contra um animal, é algo absolutamente inaceitável para um número cada vez maior de pessoas neste planeta.
O grande problema continua a ser o de apenas uma pequena minoria expressar esta sua posição ou agir em função destas convicções. Somos todos nós essa pequena minoria. As valorosas e os valorosos abolicionistas e animalistas deste país.
Mas também a este nível, não há dúvida de que se trata de uma minoria crescente e cada vez mais ativa, mais organizada e a usar uma diversidade cada vez maior de recursos para expandir esta importante causa civilizacional. Ainda assim, continua a ser largamente insuficiente e é preciso muito mais para que a causa assuma as proporções que permitam que haja condições para a abolição da tauromaquia se tornar uma realidade.  Temos que fazer muito mais, sobretudo em temos de nos organizarmos cada vez mais e melhor; em termos de usarmos meios que deem mais visibilidade e projeção a esta causa; e em termos de estarmos mais unidos e a remar todos na mesma direção.
E penso que é precisamente em relação as estes 2 últimos aspetos que temos mais desafios a vencer e um maior esforço e empenho a realizar: unirmo-nos cada vez mais, e remarmos todos na mesma direção.


Em relação ao primeiro, da união, há um passo que podemos dar e que pode favorecer imensamente essa importante união entre todos os e as abolicionistas.
Como dizia acima, a caduca tauromaquia baseia-se no ódio, no ódio profundo contra um ser inocente que é cravejado com ferros e massacrado até à exaustão, tudo isto com imensa violência, agressividade e uma enorme brutalidade.
Tal como o fogo apenas se neutraliza com água, e fogos violentos necessitam de quantidades muito abundantes de água, tamanho ódio só pode ser neutralizado com muito amor. Tanta agressividade só pode ser neutralizada com muita paz. E tamanha violência e brutalidade só podem ser neutralizadas com verdadeira não-violência, Gandiana ou Mandeliana.
Creio sinceramente que não conseguiremos que a grande maioria da sociedade se una e abrace esta causa se enveredamos também nós pela via da violência ou do ódio, dirigido não aos animais, mas aos aficionados; ou se nós usamos, não as afiadas bandarilhas, lanças ou espadas dos tauricidas, mas as nossas línguas ou palavras afiadas, carregadas de raiva, e violência, quer contra os tauricidas, ou pior e mais lamentável ainda, contra os nossos próprios companheiros nesta importante cruzada.
Combater violência com violência apenas gera mais violência, numa espiral interminável e cada vez mais exterminadora. Combater ódio com ódio, apenas nutre o ódio, geração após geração. Reagir à agressividade com mais agressividade apenas incrementa a agressividade, também numa crescente espiral interminável.
Quantos povos não conhecemos nós que se digladiam há gerações sucessivas, sem sequer saberem qual o motivo por que afinal são inimigos mútuos?
Penso que é uma feliz coincidência sermos contemporâneos de grandes líderes da humanidade como Nelson Mandela, e quase contemporâneos de Mahatma Gandhi, bem como de outros carismáticos lideres que nos podem inspirar na nossa causa civilizacional. Creio que estes exemplos da humanidade nos devem inspirar e guiar nas nossas aspirações.
Uma coisa é certa, o passo que ambicionamos e pelo qual tanto nos empenhamos, a abolição da tauromaquia, dar-se-á naturalmente quando a grande maioria da sociedade tomar consciência do que está em causa nesta atividade; e não será por aumentarmos a veemência das nossas palavras ou ações, com base em sentimentos de raiva ou de ódio, que tal acontecerá. A mesma raiva e o mesmo ódio dos tauricidas; a mesma violência e agressividade dos amantes da tauromaquia, mas agora adotadas pelos que são contra, e com propósitos abolicionistas, nunca levarão à abolição. Porque se trata exatamente do mesmo fenómeno negativo, destrutivo, separatista, que apenas muda de objeto ou de alvo.


Penso que temos que conseguir fazer esta reflexão com maturidade, com profundidade e com abertura. Sem quaisquer receios. O resultado só poderá ser um maior enriquecimento de cada um de nós como pessoas e como seres humanos, e da nossa causa como um todo. E por outro lado, será inevitável a atracão que tal irá gerar sobre a secção de indiferentes ou de anti touradas inativos, de quem tanto necessitamos para engrossarem as nossas fileiras.
A diferença entre “combater” a tauromaquia, ou “neutralizá-la”, pode parecer de somenos mas creio que é de grande profundidade e trata-se na realidade de uma grande diferença fundamental. Temos que nos concentrar e esforçar pela neutralização e abolição da tauromaquia, e deixar de lado a tentativa ou ideia de a combater, muito menos com os tipos de sentimentos acima descritos.
Adicionalmente, esta mudança de abordagem, baseada no amor fraterno, no pacifismo e na não-violência, além de extremamente atrativa e mobilizadora, tem a força de nos unir entre nós, bem como de nos tornar aceites e compreendidos pela tal massa indiferente ou inativa. O passo de que tanto precisamos para passar duma pequena minoria de abolicionistas para a grande maioria da sociedade, e que desencadeará a atuação do poder politico a favor da abolição.


Esta é a reflexão em relação ao desafio da maior união entre abolicionistas, que temos que conseguir, e em relação a como nos tornarmos uma força mobilizadora e aglutinadora de massas.


Mas há ainda um outro desafio, não menos importante e não menos difícil. O de conseguirmos remar todos na mesma direção duma maneira organizada e sistemática em direção à abolição da tauromaquia.


Quando uma causa tem um líder incontestado, tudo se torna mais fácil e linear.
Mas os dias de hoje são mais complexos e não creio que possamos identificar quem se torne um líder incontestado nesta causa, seja a nível mundial ou em Portugal. Ainda que possamos identificar na nossa causa alguns incontornáveis elementos de imenso valor que são para todos nós grandes fontes de inspiração e valiosos guias.
Portanto creio que por um lado a solução que temos é, mais uma vez, fortalecermos a nossa união e apreciação mútua; e por outro procurarmos por todos os meios possíveis uma cada vez maior afirmação social deste movimento como causa relevante, pois para o poder político a força dos números é ainda um dos determinantes fundamentais para a ação. E só conquistando a simpatia e o interesse da classe política poderá esta causa atingir o tão almejado objetivo da abolição.
Não podemos esquecer que uma decisão política destituída do necessário suporte social tem os dias contados. Já aconteceu no passado as touradas serem abolidas por decreto e pouco depois terem voltado com uma força ainda maior. Temos de aprender com os erros do passado, e não os repetir.
Mas no dia que conseguirmos aliar a força da razão à força da nossa união, a remar todos na mesma direção, as touradas passarão a ter os dias contados.


Gostava pois de terminar esta breve reflexão apelando uma vez mais a todos os valorosos companheiros e companheiras desta causa abolicionista a fazermos um esforço sincero e determinado para nos unirmos e organizarmos em torno do essencial que nos identifica e motiva, ultrapassado as diferenças que felizmente também temos entre nós. O desafio é grande, mas a causa merece que nos mobilizemos para o ultrapassar. Em prol do futuro da sociedade humana e para o bem de todos os que são vítimas desta vil prática, sejam humanos ou não humanos.


Bem hajam a todos e todas aqueles que se identificam e se empenham por esta nobre causa.
Só a História e o Progresso Civilizacional poderão algum dia fazer jus ao trabalho imenso e verdadeiramente sobre humano que é desenvolvido com tanto empenho e dedicação por todos os e as animalistas e abolicionistas pelos nossos irmãos de 4 patas e nobres sentimentos.


Feliz Dia Mundial do Animal, a todos e todas os e as Animalistas !


Afetuosas saudações abolicionistas !

Nem no dia do animal deixou de sair o boletim da tortura.


MANIFESTO (passado dia 4 de Outubro)

No Dia do Animal por uma nova política para os animais de companhia
Há um século foram fundadas as primeiras associações de proteção dos animais dos Açores que tinham como preocupação principal combater o abandono e os maus tratos de que eram alvo os animais de companhia e lutar por melhores condições de existência para os animais de tiro, nomeadamente cavalos, bois e burros, que eram vítimas de maus tratos, trabalhavam mesmo doentes e em muitos casos eram mal alimentados.
Desde então até hoje, muitos açorianos se têm dedicado à causa da proteção dos animais, sendo incompreensível como 34 anos depois de aprovada a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, na nossa região, como um pouco por todo o mundo, o flagelo do abandono e dos maus tratos aos animais de companhia não tenha sido erradicado.
Hoje, 4 de Outubro de 2012, um conjunto de associações e coletivos dos Açores, consciente da crescente preocupação da sociedade face à proteção dos direitos dos animais, vem manifestar a sua concordância e apoio à petição “Por uma nova política para os animais de companhia” (*), que já conta com mais de 1000 (mil) subscritores.
Assim, considerando também que a presença de animais de companhia no seio das famílias, desde que estas tenham condições para os ter, contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e pode constituir um precioso instrumento de educação das crianças, vimos apelar para que seja:
- Criada, pela Assembleia Legislativa Regional, legislação que promova uma política responsável para os animais de companhia, de forma a evitar o contínuo abate de animais abandonados nos canis municipais e baseada, por um lado, na esterilização dos animais errantes, como método mais eficaz do controlo das populações, e, por outro lado, na adoção responsável dos animais abandonados.
- Criados acordos com as associações de proteção dos animais dos Açores devidamente legalizadas para a implementação a nível local das políticas de defesa dos animais;
- Respeitada a memória de Alice Moderno, transformando o atual Hospital Veterinário Alice Moderno, em São Miguel, em hospital público, onde os animais temporariamente a cargo de associações de proteção ou de detentores com dificuldade ou incapacidade económica possam ter acesso a tratamentos, incluindo a esterilização, a preços simbólicos. Nas restantes ilhas, a função e propósitos do Hospital Alice Moderno deveria ficar a cargo de um Centro de Recolha Oficial.
Açores, 4 de Outubro de 2012
(Nome das Associações por ordem alfabética)
Amigos dos Açores – Associação Ecológica
Amigos do Calhau – Associação Ecológica
Associação Açoreana de Proteção dos Animais
Associação Cantinho dos Animais dos Açores
Associação dos Amigos dos Animais da Ilha Graciosa
Associação Faialense Amiga dos Animais
CADEP-CN - Clube dos Amigos e Defensores do Património-Cultural e Natural de Santa Maria
CAES –Coletivo Açoriano de Ecologia Social
MCATA– Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia dos Açores

sábado, 29 de setembro de 2012

"Depois de os vermos, não podemos deixar de os ver" Bexell


"(...) Por que razão havemos de expandir a nossa pegada de compaixão e respeitar um manifesto dos animais? Por que razão havemos de nos preocupar com os animais e tratá-los melhor? Existem numerosas razões que poderia listar, mas, no entanto, por vezes tudo de que precisamos é de conhecer um animal.
Contudo, eis a lista de razões, (...):
  • Porque são inteligentes;
  • Porque sentem;
  • Porque são;
  • Porque se importam;
  • Porque não temos de usá-los nem de maltratá-los;
  • Porque podemos fazer melhor ciência sem eles;
  • Porque seriamos mais saudáveis se não os comêssemos;
  • Porque são os nossos amigos/ companheiros por excelência;
  • Porque nós somos tão poderosos;
  • Porque todos nós precisamos de olhar uns pelos outros;
  • Porque eles são bons para as nossas almas e nós para as deles;
  • Porque nós somos uma espécie com compaixão;
  • Porque eles são inocentes;
  • Porque os animais nos tornam humanos;
  • Porque nos trazem alegria;
  • Porque somos todos animais;
  • Porque as fontes de silêncio são inaceitáveis;
  • Porque nós somos a voz deles;
  • Porque a compaixão traz compaixão;
  • Porque, ao cuidarmos dos animais, cuidamos de nós próprios;
  • Porque, se perdermos os animais, estamos tramados...perdemo-nos a nós mesmos;
  • Porque precisamos de mais paz entre todos os seres;
  • Porque os animais não prejudicam a Terra, os seres humanos sim.
Esta lista é apenas um começo. (...) Espero que acrescentem mais coisas a esta lista e façam mais pelos animais, pois há sempre mais coisas que podem ser feitas. (...)"

Fonte: Manifesto dos Animais por Marc Bekoff 

Torturar para prestar solidariedade a um forcado paraplégico



domingo, 16 de setembro de 2012

UM APELO DO MÉDICO VETERINÁRIO DR. VASCO REIS PARA QUE SE DEIXE DE TRANSMITIR TOURADAS NAS TELEVISÕES, POR MOTIVOS ABSOLUTAMENTE ÓBVIOS

APELO FUNDAMENTADO EM CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS IRREFUTÁVEIS
 
Exmos. Srs.,
Dirijo-me a V. Exas. apoiado em conhecimentos científicos irrefutáveis, que me motivam e cuja revelação deve influir didacticamente em quem tenha capacidade de compreensão. Nesse sentido, permitam-me recordar que:
Animais são seres dotados de sistema nervoso mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é perigoso e agressivo e doloroso. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa, ausentes nas plantas. Portanto, medo e dor são essenciais e condições de sobrevivência.

A ciência revela que a constituição anatómica, a fisiologia e a neurologia do touro, do cavalo e do homem e de outros mamíferos são extremamente semelhantes.

As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento.

Eles são tanto ou mais sensíveis do que nós ao medo, ao susto, ao prazer e à dor.

Descobertas recentes confirmam que animais, muito para além de mamíferos, aves, polvos, são seres inteligentes e conscientes. O senso comum apreende isto e a ciência confirma.»
É inegável que touradas provocam enorme sofrimento a touros e cavalos. É lastimável que empresa apoie isso.
Venho, por este meio, apelar à RTP e à TVI para que deixem de emitir touradas, e à SIC - a quem muito agradeço por ter deixado de as emitir -, para que jamais retroceda nesta matéria.
Venho, igualmente, apelar aos anunciantes da televisão para que se dissociem por completo da tauromaquia, nomeadamente, tomando todas as medidas para que, em circunstância alguma, os spots publicitários das suas campanhas sejam difundidos no intervalo imediatamente anterior ou em interrupções comerciais de qualquer espetáculo tauromáquico televisionado.
Incluo nos destinatários desta mensagem algumas agências de meios, para que também estas saibam que, embora me recuse terminantemente a assistir a atos de crueldade contra animais, vou tendo conhecimento de quais as marcas que não se estão a dissociar dos blocos de publicidade supra referidos, por intermédio de materiais como estes:
E se até há pouco tempo, não sabia quais as marcas implicadas, agora que sei, qualquer aparição das mesmas me transporta mentalmente para cenários de sangue, dor, sofrimento, agonia e morte, fazendo-me perder completamente a vontade de as utilizar/consumir.
Gostaria muito que todas as estações de televisão nacionais, ao invés de transmitirem espetáculos violentos e deseducativos como as touradas, optassem por dar o seu contributo para que Portugal seja um país onde as crianças e os jovens sejam, desde cedo, ensinados a respeitar os animais e a natureza.
Gostaria também que as restantes organizações a que ora me dirijo, tivessem presente que são co-responsáveis pela sociedade em que estão inseridas, e deixassem de promover as suas marcas nos espaços em causa, por uma sociedade civilizada. Por um Portugal mais moderno e progressista que não admita espetáculos de crueldade contra os animais.
Agradecendo pela atenção dispensada e ficando na expectativa de uma resposta, que espero que seja positiva, a esta minha mensagem,
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Manuel Martins Reis, médico veterinário
Aljezur
 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

ÚLTIMO APELO - POR UMA NOVA POLÍTICA PARA COM OS ANIMAIS DE COMPANHIA (Faltam 125 assinatura​s)

Para atingir um número razoável de assinaturas (500) para que a petição seja apresentada em plenário na Assembleia Legislativa Regional dos Açores faltam 125.

Se ainda não o fez e se concordar assine e divulgue o máximo possível.

Queria atingir a meta até ao fim desta semana, se tal não acontecer, a partir de segunda-feira vou para a rua recolher assinaturas em papel.


Pelos animais e muito obrigado,
Teófilo Braga

Em 2010 deram entrada no canil de Ponta Delgada 2177 animais, 1278 foram abatidos.




PARA QUE A VONTADE DE ALICE MODERNO SEJA RESPEITADA


POR UMA NOVAPOLÍTICA PARA COM OS ANIMAIS DE COMPANHIA

Sua Excelência Presidente daAssembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores,
Suas Excelências Presidentes dosGrupos Parlamentares à ALRAA,
Sua Excelência Presidente do GovernoRegional dos Açores,

Ex.mas/os Senhoras/es,

Vimos, através deste instrumento de participaçãocívica, apelar à classe política e governativa da Região Autónoma dos Açores paraque seja criada legislação que se traduza na tomada de medidas no sentido decombater o abandono de animais de companhia e controlar as populações deanimais errantes;
 Considerando que atualmente, nos Açores, são abandonados milhares de animais de companhia e que grande parte destes acaba por ser abatida nos canis ou Centros de Recolha Oficiais (CRO);
Considerando o contexto socioeconómico da região, onde muitas pessoas perderam emprego e apoios sociais e que têm dificuldades em cumprirem o pagamento de todas as despesas destinadas à sua sobrevivência com dignidade, o que tem levado a que aumente o abandono de animais de companhia;

Considerando que o abandono de animais é umproblema humanitário e de saúde pública cuja resolução não pode depender,exclusivamente, do setor privado da atividade médico-veterinária, ou da boavontade das Associações, amigos e protetores de animais;

Solicitamos que a Região Autónomados Açores tome as devidas medidas legislativas no sentido da promoção, por umlado, da esterilização dos animais errantes, como método eficaz do controlo das populações, e, por outro lado, do incentivo à adoção responsável.

Solicitamos ainda que, seja respeitada a memória de Alice Moderno, pioneira da proteção dos animais nosAçores, transformando o atual Hospital Veterinário Alice Moderno, em São Miguel, em hospital público, onde os animais temporariamente a cargo de associações de proteção ou de detentores com dificuldade ou incapacidade económica possam ter acesso a tratamentos a preços simbólicos. Nas restantes ilhas, a função do Hospital Alice Moderno poderia ficar a cargo de um Centro de Recolha Oficial.

Assine aqui: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N28493

domingo, 9 de setembro de 2012

Parecer da Associação de Municipios sobre Petição pelo Fim dos Subsídios à Tauromaquia nos Açores


Hindus criticize bullfights’ return on Spanish TV

Hindus have strongly criticized return of live bullfights to Spanish television after a six-year ban.

Hindu statesman Rajan Zed, in a statement in Nevada(USA) today, said that instead of thus promoting the barbaric, inhumane,horrendous, cruel and unacceptable practice of bullfighting (corrida); Spain should follow example of its regions Catalonia and Canary Islands and ban the age-old tradition of bullfighting altogether. Spain could easily find other ways to entertain its citizens and visitors, Zed added.

Zed, who is President of Universal Society of Hinduism, also urged other countries of the world to outlaw bullfighting practice. European Union should impose a Europe-wide ban on all blood-sports. People, whose jobs were thus affected, should be rehabilitated in other jobs with related training.

"A 'coragem' do cavaleiro" por Henrique Monteiro


Fontes:
http://noticias.sapo.pt/cartoon/5045aceec5e9866949000d69/
http://henricartoon.blogs.sapo.pt/2012/09/

Uma Nova Política para os Animais de Companhia para Acabar com o Massacre de Animais nos Canis

 
Em menos de 24 horas já temos 190 assinaturas. Para garantirmos a sua discussão na Assembleia Regional era muito bom apontarmos a meta das 500 assinaturas.

Continuem a assinar (quem ainda não o fez) e a divulgar o máximo possível.
 

"Wanted Marcelo Mendes" Divulgação Internacional


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

"Marcelo Mendes - Uma besta a cavalo" por Samuel


"O toureiro Marcelo Mendes tem uma vaga desculpa: ter sido formatado desde tenra idade num ambiente “cultural” de violência e derramamento de sangue para fins de diversão e lucro. Ter sido formatado por companhias que, numa grande parte, são gente profundamente reaccionária, quando não são mesmo confessos saudosos dos fascismo.
 
Não passa, portanto, de mais um garoto profundamente danificado na sua humanidade e personalidade. Um garoto educado para reagir violentamente ao afrontamento, ainda que vestidinho de roupinhas bordadadinhas a lantejoulinhas. Um infeliz que acha normal atacar pessoas indefesas, atirando-lhes para cima com uma besta... montada num cavalo.
 
Provavelmente, o energúmeno pensa que, acaso o cavalo tivesse esmagado alguma pessoa, isso não lhe provocaria quaisquer dores... exactamente o mito vigarista de que enterrar ferros no corpo ensanguentado de um touro, não faz doer.
 
Faz doer, sim! Tal como ver cenas como esta. Também dói ver a GNR esperar pelo segundo ataque do facínora, para então se aproximar dele, não só não o levando, devidamente detido, como nem sequer o obrigando a descer do cavalo com que acabara de praticar o crime, à frente de toda a gente e, felizmente para o apuramento de possíveis responsabilidades criminais (também da GNR), à frente das câmaras de televisão, como este vídeo abaixo documenta.
 
Tenho alguns amigos (poucos!) que, no seu direito, são adeptos das touradas. Espero sinceramente que nesta estória estejam comigo e não com este falhado projecto de ser humano que dá pelo nome de Marcelo Mendes."
Fonte: http://samuel-cantigueiro.blogspot.pt/2012/09/marcelo-mendes-uma-besta-cavalo.html


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fim dos dinheiros públicos para touradas

 
 
 
Para votar faz o login no canto superior direito do Portal do Governo e vai a este link:

"Associação ANIMAL defende fim da “vergonhosa” excepção que legalizou touros de morte", in Público

A associação ANIMAL defendeu esta segunda-feira o fim da excepção criada há dez anos para legalizar o espectáculo “demoníaco” das touradas com touros de morte em Barrancos, que considera “vergonhosa” e o resultado de “uma enorme cobardia política”.
“A ANIMAL defende que esta vergonhosa excepção à lei, que é o resultado de uma enorme cobardia política e nunca devia ter sido concedida, deixe de estar em vigor”, disse à agência Lusa a presidente da associação, Rita Silva.

Segundo a responsável, “o espectáculo [de touradas com touros de morte] de Barrancos é verdadeiramente demoníaco, assustador, horrível. É a perseguição de animais pelas ruas seguida da sua morte lenta para gáudio de pessoas”.

Em declarações recentes à Lusa, o presidente da Câmara de Barrancos, António Tereno, tinha dito que a polémica sobre as touradas com touros de morte na vila pertence ao passado e “nada verga” a comunidade local no cumprimento da tradição.

“Em nome dos animais, a ANIMAL também não verga e esta polémica não é coisa do passado”, reagiu Rita Silva, referindo que a associação está “a trabalhar muitíssimo” para “proibir, de uma vez por todas, a excepção criada para Barrancos”, mas também para “proibir a tauromaquia em Portugal”.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Toro bravo salvado de la corrida y su hermosa amistad con Christophe Thomas




Need more proof? Need more arguments? What else do you need to end torture?

Marcas de Indiferença Perante Sofrimento Gratuito


Ainda há marcas que não se distanciam das interrupções comerciais das touradas televisionadas, mas são cada vez menos! Estas da imagem, correspondem à vergonhosa "corrida" RDP/RTP da passada sexta-feira e têm mais é que ser divulgadas e boicotadas.

E, já agora:
Caso ainda não o tenha feito, de que é que está à espera para enviar esta mensagem simpática para os principais anunciantes? Esta aqui: https://www.facebook.com/notes/marinhenses-anti-touradas/basta-de-touradas-na-televisão/458401740860061

Fontes:

sábado, 25 de agosto de 2012

"Sejam Pró-ativos: A Inação e a Indiferença Não São Opções" por Marc Bekoff


 
“Embora haja muitas pequenas e fáceis ações que possamos realizar para ajudar os animais, duas coisas que já não são aceitáveis são a inação e a indiferença. Atingimos o ponto em que já chega, ou na verdade, em que o que já chega é demasiado - causamos muitíssimo sofrimento e dor desnecessários no mundo. Existem canários em minas de carvão por todo o mundo a dizerem-nos que há algo de profundamente errado.
O laureado Nobel e pacifista Elie Wiesel encoraja-nos: «Tomem partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado.» O silêncio é mortal para os animais. Há um sentido de urgência – o tempo não está a nosso favor. A indiferença sai muito cara. Temos de agir agora com compaixão e amor por este magnífico mundo.
Naturalmente, não deveremos deixar que a raiva nos guie. Temos de nos manter ativistas com compaixão, constantemente. É isso que nos dá verdadeiro impacto para influenciar os outros, mas também nos ajuda a nós mesmos. Sermos bondosos faz-nos sentir bem; é uma experiência profunda, e mesmo espiritual, espalhar a compaixão, a bondade e o amor. E também é contagioso. Temos de ser bondosos e simpáticos e cooperarmos uns com os outros, para podermos definir e trabalhar com objetivos comuns, mesmo quando discordarmos a respeito da via exata. Nunca poderemos ser demasiado bondosos, nem ninguém é perfeito. A humildade e a via para avançar é reconhecermos as nossas próprias imperfeições, mesmo quando procuramos a mudança nas ações dos outros. Devemos questionar a ação de uma pessoa e não atacarmos as pessoas em si.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

VACADAS E GARRAIADAS por Dr. Vasco Reis

 
Fonte: http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/

"Na tauromaquia são várias as modalidades de abuso de bovinos, tanto em âmbitos privados, como em  espectáculos organizados para diversão, desde touradas até garraiadas, vacadas, etc.
Para quem não saiba do que se trata, pode informar-se por vídeo no YOU TUBE.
 
Sofrimento começa na captura e possível “preparação” do bovino para o espectáculo com acções, intervenções para enfraquecer o animal. Prossegue no transporte causador de pânico, claustrofobia, desgaste, até chegar à arena. O sofrimento prossegue aqui com susto, provocação por muita gente, ludíbrio por muita gente, violência física por muita gente, esgotamento anímico e físico, ferimentos (por vezes morte). Prossegue depois com mais violência na recolha, no transporte, etc.
Em algumas intituladas garraiadas, acontece o cravar de bandarilhas, farpas. 
 
É fundamental argumentar científica, ética, cultural, socialmente ou seja, civilizadamente, para justificar o ponto de vista dos respeitadores dos animais e opositores da tauromaquia e, assim, contribuir para diminuir o sofrimento provocado pelo Homem sobre os animais não humanos.
É muito fácil rebater os argumentos do lobby tauromáquico, que para branquear o espectáculo cruel, faz uso de afirmações fantasiosas e não respeita o senso comum, a ciência e a ética.

Plantas são seres sem sistema nervoso, não sensientes e sem consciência.
Animais são seres dotados de sistema nervoso mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é perigoso e agressivo e doloroso. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa, ausentes nas plantas. Portanto, medo e dor são essenciais e condições de sobrevivência.
 
A ciência revela que a constituição anatómica, a fisiologia e a neurologia do touro, do cavalo e do homem e de outros mamíferos são extremamente semelhantes.
As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento.
Eles são tanto ou mais sensíveis do que nós ao medo, ao susto, ao prazer e à dor.
Descobertas recentes confirmam que animais, muito para além de mamíferos, aves , polvos, são seres inteligentes e conscientes.
O senso comum apreende isto e a ciência confirma.
É, portanto, nosso dever ético não lhes causar sofrimento desnecessário.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

"Como os aficionados contribuem para a luta antitourada" por Francisca M. Ávila, em O Baluarte de Santa Maria


"Nos últimos dias, a propósito das festas de Viana do Castelo, muito se tem falado de touradas.
Em 2009, Viana do Castelo tornou-se oficialmente uma cidade antitourada, integrando a rede de cidades saudáveis. A decisão, para além de pacifica acolheu a simpatia dos Vianenses e de gente de Portugal Continental, ilhas e por outros cantos do mundo.
Nos últimos tempos, o lóbi tauromáquico tem enfrentando grandes dificuldades. Dificuldades essas que não são mais do que os frutos de um desenvolvimento social, cívico e do crescimento de uma conscencialização ecológica. Por outras palavras: progresso.
As investidas do lóbi tauromáquico para contrariar e estagnar o desenvolvimento da consciencialização social das populações têm sido um tanto desastrosas para si próprios e benéficas para a causa antitourada.

MOVIMENTO "Fim dos dinheiros públicos para as touradas"



AMIG@S P.F PARTICIPEM NESTA INICIATIVA DO GOVERNO
O VENCEDOR SERÁ RECEBIDO PELO PRIMEIRO MINISTRO

"Fim dos dinheiros públicos para as touradas"

Portugal atravessa um momento preocupante de crise económica.
Os cortes na despesa obrigaram ao encerramento de centenas de escolas, serviços de saúde e outros serviços públicos em vários pontos do país, situação que implica um esforço suplementar das populações que se viram privadas destes serviços.

Simultaneamente, na região do Alentejo e Ribatejo têm vindo a ser reabertas várias praças de touros que se encontravam inactivas, com recurso a dinheiros públicos: As Praça de touros de Monforte, Estremoz, Azambuja e Setúbal são apenas alguns exemplos recentes (+ de 3,250,000 euros) a juntar a outros anunciados como é o caso da construção da “nova praça de touros da linha de Cascais”.
Em Monforte, a Câmara apresentou em Julho de 2012, um projecto para transformar uma Escola encerrada na sede do Grupo de Forcados e num Centro de Tauromaquia. Tudo isto pago com fundos Comunitários do PRODER.

A realização de touradas em Portugal depende dos subsídios para a criação de bovinos de lide (através da PAC) e dos apoios financeiros das autarquias (aquisição de milhares de bilhetes, apoio a associações e grupos de forcados, publicidade, reabilitação de praças, etc.). Estes apoios custam anualmente ao Estado português cerca de 16 milhões de euros.

Os cidadãos subscritores deste Movimento não aceitam que os dinheiros públicos sejam utilizados na perpetuação de uma actividade anacrónica, contrariando a tendência mundial de abolição deste tipo de divertimentos e consideram o encerramento de escolas e hospitais e a abertura de novas praças de touros é imoral, injusto e inaceitável.

MOVIMENTO "Fim dos dinheiros públicos para as touradas"
Para votar carreguem em APOIAR no final do texto.
Se ainda não está registado/a no Portal do Governo terá que fazer o registo ou entrar com a sua conta do Facebook.

in O Meu Movimento - Movimento do Rui Manuel

Diz que é uma espécie diferente por Luísa Bastos in ESQUERDA.NET


Até agora, todo o argumento que tenta estabelecer uma distinção moral entre animais não humanos e humanos falhou. Falham porque ao estabelecer qualquer distinção, vão sempre deixar de fora alguns humanos, como por exemplo, bebés, algumas/ns portadoras/es de deficiências e comatosos.
 Estes argumentos tentam assentar em características como a razão ou a capacidade de planear o futuro, entre outras.

Mas de onde advém o estatuto moral de um ser que justifica a reivindicação de direitos morais? Há quem defenda que só tem direitos quem tem deveres. Isto é obviamente falso, porque, por exemplo, não vamos deixar de atribuir direitos às crianças e, certamente, não lhes iremos atribuir deveres. O mesmo se pode dizer de pessoas portadoras de deficiências graves.
 O estatuto moral de um ser advém dos seus interesses ou, coletivamente, do seu bem-estar. Por isso nos chocamos tantas vezes com notícias de que há populações devastadas pela fome ou por uma catástrofe ambiental. Chocamo-nos porque percebemos que o bem-estar daquelas pessoas está comprometido.
 Também percebemos hoje que os animais sencientes – aqueles que têm a capacidade de sofrer e de sentir prazer – carecem de certas condições para garantir o seu bem-estar. Portanto, podemos dizer que todo o ser senciente tem um estatuto moral – tem o interesse de não sofrer, por exemplo, e o interesse de desenvolver as suas capacidades livremente.

Logo, todo o argumento que tenta estabelecer uma distinção moral entre animais humanos e não humanos, tenta retirar aos últimos o direito a ter direitos somente por pertencerem a uma espécie diferente da nossa. Tal cai na discriminação pela espécie, o que é designado por especismo.

A mesma ideologia que suporta o especismo, está presente nas ideologias que suportam o racismo e o sexismo. Tal como o especismo, o racismo e o sexismo supõem que há diferenças significativas entre raças e sexos que justificam a discriminação e a opressão do grupo considerado inferior.

Historicamente, negras/os e mulheres foram associadas/os a animais (não humanos), onde eram caracterizadas/os como irracionais e não completamente humanas/os. Nestes moldes, negras/os e mulheres estavam suficientemente afastadas/os da humanidade. Sendo mais fracas/os e inferiores, apenas serviam o propósito de ser usadas/os pelo homem (branco).

A mulher foi (e é) muitas vezes retratada como animal, não racional, ser privado de inteligência, a quem não cabia direitos. Hoje, apesar de ter direitos, é ainda alvo de discriminação em casa, na escola, no trabalho... Retratos da mulher-animal ou mulher-objeto são vistos ainda hoje na publicidade, por exemplo, onde a violência contra corpos femininos, hunamos e não humanos, é aceite, desejável e até divertida.[1, 2]

Já durante a colonização pelo homem branco europeu, a ciência não parou de tentar provar que o negro era homem-bicho. Mais próximo do macaco que do homem, era estudado e exibido como qualquer outro animal. Ainda hoje o retrato do negro-bicho está presente em diversas imagens.[3]

As questões de opressão advêm sempre do facto do grupo dominante identificar alguma característica no grupo oprimido que o torna, na opinião do opressor, inferior.

Veremos sempre os outros como os nossos olhos, quer sejam homens, mulheres, brancas/os, negras/os, ciganas/os, ou animais não humanos. Sendo membros da mesma espécie, já é muitas vezes difícil compreendermo-nos. Portanto, dificilmente saberemos algum dia como é ser um outro animal. Mas sabemos que animais sencientes sofrem; que as vacas querem estar perto das suas crias; que as ratazanas são capazes de ser altruístas.[4] Todos estes são seres complexos que procuram o que necessitam para terem uma boa vida.

Portanto, se os direitos humanos existem porque queremos viver numa sociedade em que respeitamos toda a vida humana, dando-lhe condições para uma boa vida, então, teremos de caminhar para uma sociedade que dá o direito a uma boa vida a elementos de outras espécies.

[1] Exemplos em: http://responsiblemen.wordpress.com/tag/violence/

[2] http://www.nonhumanslavery.com/speciesism-racism-and-sexism-intertwined

[3] Ver, por exemplo: http://misterfurious.blogspot.pt/2008/04/king-or-kong.html; http://themoderatevoice.com/106893/racist-orange-county-republican-email... http://www.albumartexchange.us/2010/11/rapper-sheek-louch-reveals-contro...

[4] http://www.plosbiology.org/article/info:doi/10.1371/journal.pbio.0050196

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Boas Notícias!

A partir de 2013 no habrá corridas de toros en San Sebastián según su alcalde, de Bildu
"
  • El alcalde de San Sebastián, de Bildu, ha confirmado que no se renovará la concesión de la plaza con "ninguna empresa taurina".
  •  
  • El Gobierno local va a apostar por el uso deportivo del complejo de Illumbe.


El alcalde de San Sebastián, Juan Karlos Izagirre, ha confirmado que el Ayuntamiento no tiene previsto renovar la concesión de la plaza de toros del recinto donostiarra Illumbe, que finaliza este año, con "ninguna empresa taurina".

En una rueda de prensa celebrada en la capital guipuzcoana, Izagirre, acompañado de la delegada donostiarra de Cultura, Nerea Txapartegi, ha realizado balance de la Semana Grande de este año, finalizada el pasado sábado, se ha referido a las corridas de toros que, según ha apuntado, van a dejar de tener lugar en Illumbe.

En este sentido, ha señalado que el Gobierno local de Bildu va a apostar por el uso deportivo del complejo de Illumbe que "podría llegar a ser incompatible con las corridas de toros".

Según ha explicado, este año se le acaba la concesión de la plaza a Nuevo Desarrollo de Anoeta y, además, "no tienen obligación con los abonados". Además, ha considerado que "no se puede mantener" el recinto de Illumbe solo "para hacer siete corridas de toros al año". "


Texto tomado de, consulta aquí: http://www.20minutos.es/noticia/1567627/0/2013-no-habra/corridas-de-toros/San-Sebastian/

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

POWDER: Suffering ...



Ora aí está uma lição...agora que reabriu a época da caça...
E aplicar este "tratamento de choque" aos toureiros? Certamente que sentiriam o "espetáculo" de outra forma, pela perspetiva do touro.

"Viana do Castelo, Cidade Anti-Touradas Sempre" por PróTouro

Em memória dos touros torturados hoje (ontem) em Viana do Castelo



"Os torturadores e abusadores de animais deste país, conseguiram hoje (ontem), manchar de sangue uma cidade isenta dessa bárbarie.

Tudo o que aconteceu e que levou a que esta gentalha conseguisse os seus espúrios intentos, só nos prova uma coisa, este país está a saque, já se vendeu aos grandes grupos económicos, e agora vendeu-se a um grupo altamente suspeito que nada em dinheiro e compra tudo e todos. Quem é esta gente, em que círculos é que se movem?

Perguntamos e temos o direito a uma resposta. Já não estamos a falar de um grupelho de aficionados, esta gente é mais do que isso, têm interesses poderosos por trás. Algo cheira muito mal em todo este processo e os cidadãos deste país têm o direito de saber quem são estas pessoas que só se movem por dinheiro. De onde é que vem esse dinheiro?

Pagam polícias para fazerem segurança, pagam helicópteros ou avionetas para captarem imagens aéreas da praça de touros instalada em terrenos da rede Natura 2000!
Não tenhamos a menor dúvida de que esta gente tem muito dinheiro, porque o que investiram para organizar esta tourada, é muito mais do que o que vão lucrar com ela.
Esta gente é perigosa, conseguiu impôr a uma cidade os seus ditames em nome de um falso direito cultural.
Apelidam-nos de terroristas! Quem é que são os terroristas neste caso? "

Prótouro
Pelos touros em liberdade

Fonte: http://protouro.wordpress.com/2012/08/19/viana-do-castelo-cidade-anti-touradas-sempre/

"E eu a vê-los passar" - Opinião - DN

"E eu a vê-los passar" - Opinião - DN

"Havia um anúncio de que muitos portugueses acima dos 40 anos se lembram: promovia um carro que se distinguia por ser extremamente económico. Pelo menos, assim o dizia o fabricante. No spot aparecia um funcionário de uma área de serviço a lamentar-se: "E eu a vê-los passar..." O carro já passou à história, embora precisemos de modelos poupadinhos, nestes tempos de aumentos semanais do preço dos combustíveis, como acontece hoje. A frase ficou. O slogan era tão bom que resistiu ao tempo. E porque, em boa medida, até retratava um Portugal que se senta calmamente a ver os acontecimentos que passam à sua frente.

Ontem, cavaleiros, toureiros e público passaram à frente da polícia a caminho de uma praça de touros móvel onde ia realizar-se uma corrida. Os elementos fardados estavam ali para fazer cumprir uma decisão do tribunal, não necessariamente a lei. Era ou não legal realizar-se uma tourada em Viana do Castelo? Chamada a decidir, a Justiça deu cinco dias aos organizadores para se pronunciarem. Depois decide. Quando o fizer, já o recinto terá sido desmontado e terá partido para longe.

É a política do "E eu a vê-los passar...". A mesma que se segue na costa portuguesa, onde radares velhos foram desativados e os novos estão por montar e ligar. Os traficantes agradecem, enquanto descarregam fardos de droga nas nossas praias. "E eu a vê-los passar..." Nem o anúncio que funcionou tão bem para vender o carro conseguiria vender um país assim."

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/editorial.aspx?content_id=2727079&page=1