«Divertimentos bárbaros, impróprios de nações civilizadas, que servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade» Passos Manuel, 1836.
terça-feira, 24 de março de 2020
Envie uma mensagem ao bispo de Angra do Heroísmo
Copie o texto abaixo, ou outro da sua autoria, e envie ao Bispo da Diocese de Angra:
Endereço:
domjoaolavrador@diocesedeangra.pt
CC:
matportugal@gmail.com, agencialusa@lusa.pt
Carta a Dom João Evangelista Pimentel Lavrador, Bispo Residencial da Diocese de Angra
Sua Excelência Reverendíssima
Vimos roubar-lhe algum do seu precioso tempo para lhe dar a conhecer, se ainda não está a par, as seguintes situações que merecem a nossa repulsa e indignação.
1- A presença de forcados, devidamente identificados pela sua indumentária, em procissão no dia 8 de março, em Angra do Heroísmo, alguns a transportar o andor da imagem de nosso Senhor dos Passos.
2- A realização de um festival taurino, previsto para o próximo dia 23 de maio, de apoio a obras das igrejas das Lajes e da Agualva.
Ao longo dos tempos são inúmeras as declarações de membros da Igreja Católica a condenar espetáculos tauromáquicos e outros onde são maltratados animais. A título de exemplo, referimos que o Secretário do Vaticano, Bispo Pietro Gasparri, em 1923, disse: “Embora a barbárie humana ainda persista nas corridas de touros, a Igreja continua condenando em voz alta estes sangrentos e vergonhosos espetáculos, como o fez Sua Santidade o Papa Pio V”. Mais recentemente, na sua encíclica Laudato Si o Papa Francisco escreveu: “sujeitar os animais ao sofrimento e à morte desnecessária não é digno de um ser humano”.
Face ao exposto, vimos manifestar o nosso desagrado e repúdio pela presença de forcados em procissão que, devidamente identificados, estavam a fazer propaganda de uma atividade condenável e não a manifestar a sua fé, e também pela realização de um espetáculo de tortura de touros para supostamente apoiar obras em igrejas.
Vimos, igualmente, apelar a Sua Excelência Reverendíssima para que não permita, de futuro, a presença de forcados identificados em procissões e não autorize que paróquias aceitem recolher fundos através de touradas ou outros espetáculos onde animais são torturados.
(Nome)
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