"O CDS não tem posição oficial sobre as touradas (...) Mas sempre que quiserem atacar as touradas, o CDS defende-as", afirmou Paulo Portas no final de uma tourada promovida pelo CDS nas Caldas da Rainha. Não sendo a defesa das touradas "posição oficial" do CDS, o facto de o partido de Portas defender o edificante espectáculo "sempre que quiserem atacá-lo" só pode ser por espírito de contradição, donde é quase certo que, se aparecer alguém a defender as touradas, o CDS as ataque (algo a modos do que Portas tem ultimamente feito com o Estado Social, defendendo-o quando o PSD o ataca e atacando-o quando o PS o defende). Durante a tourada centrista, democrática e social, foram dedicadas a Portas algumas das pegas, "os ferros que espetavam os touros eram erguidos pelos cavaleiros com a bandeira" do CDS e, no intervalo, "Portas foi à arena cumprimentar cavaleiros, forcados e peões de brega". No entanto, Portas diz que "não confunde política com entretenimento". Uma bandeira ensanguentada do CDS flutuando nos ferros cravados no corpo de um animal será, para Portas, "política" ou será "entretenimento"?
Fonte: JN
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