«Divertimentos bárbaros, impróprios de nações civilizadas, que servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade» Passos Manuel, 1836.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
As Ilhas Baleares proibem as touradas
As Ilhas Baleares são a terceira região espanhola a proibir as touradas. A próxima será a Galiza.
NOTÍCIA:
Parlament Balear aprueba proposión para prohibir la tauromaquia en todas sus formas
El Parlament de les Illes Balears ha sacado adelante con los votos a favor de PSIB, Més, Podem y Gent per Formentera la Proposición No de Ley que insta al Govern a modificar la ley del 92 que regula la protección animal en las islas. De este modo, quedarán prohibidos los espectáculos taurinos en todas sus formas -incluído el terrible Toro de Fornalutx-, así como los incentivos y ayudas públicas a las corridas de toros.
Sabemos que no es el fin del camino, pero ha sido un paso muy firme hacia convertir las Baleares en la tercera autonomía que prohibe la tauromaquia en España. Una PNL no tiene fuerza de ley, pero es el mecanismo para demostrar que existe una mayoría que exige el fin de estos espectáculos de sangre y que se presiona a legislar al respecto lo antes posible.
La propuesta ha sido aprobada con los votos a favor de los grupos parlamentarios proponientes, mientras PP y Ciudadanos han votado en contra de la prohibición de la tauromaquia, pero se han abstenido en el punto de la iniciativa sobre protección de derechos de los animales. En este apartado el PI se ha mostrado a favor, pero se ha abstenido en cuanto a la prohibición de las corridas de toros.
La iniciativa prevé también prohibir cualquier espectáculo que cause sufrimiento a un animal, insta al Gobierno del Estado a abolir todas las ayudas públicas al sector de la tauromaquia, a eliminar la declaración del Bien de Interés Cultural, y Turístico, en todos los espectáculos en los que se maltratan animales.
También insta al Ejecutivo central a aprobar medidas legislativas, administrativas, educativas y de protección de la infancia según las directrices de las Naciones Unidas, que insta a alejar a los menores de la "violencia de la tauromaquia".
Finalmente, se insta al Gobierno a aprobar una Ley de Protección de los Derechos de los Animales para garantizar en todo el Estado estándares comunes para impedir el maltrato animal.
Fonte:
http://www.animanaturalis.org/n/44384
Fim da Garraiada na Queima do Porto (2016)
ASSINE A PETIÇÃO:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=fimdagarraiadaporto
Fim da Garraiada na Queima do Porto (2016)
Para: Federação Académica do Porto, Associações de Estudantes da UP.
Perante a possibilidade da garraiada voltar a estar incluída no programa da Queima das Fitas no Porto, surge novamente uma petição com o intuito de impedir que tal aconteça.
Reconhecendo tal “evento” como um ato de tortura e exploração animal, pretende-se que a Federação Académica do Porto ouça os estudantes e restante comunidade e impeça que a garraiada manche as tradições académicas este ano e nos seguintes.
Consideramos que esta petição não se destina exclusivamente a membros da Universidade do Porto, uma vez que qualquer pessoa pode assistir à garraiada, e também porque o sofrimento animal é um assunto que diz respeito a todos. Assim, esta petição pode e deve ser assinada por quem não se revê na utilização de animais para entretenimento humano.
A FAP e respetivas Associações de Estudantes não se podem continuar a demitir de representar a comunidade estudantil. Não podem continuar a ignorar quer os direitos dos animais, quer a vontade da maioria dos estudantes, que claramente não se sente representada por esta atividade, nem dá o seu consentimento para que tal seja realizada.
É uma vergonha que se gaste anualmente mais de 4 mil euros a financiar um “evento” que nada tem a ver com a missão que guia as associações de estudantes. A garraiada não pode constar mais um ano no programa da Queima das Fitas do Porto, mantendo-se um embaraço para toda a Academia.
Assine esta petição para que a Queima das Fitas seja reconhecida pela diversão que proporciona e não pelo sofrimento que causa em animais inocentes e indefesos. É necessário mudar mentalidades. É necessário mudar atitudes.
Abolição das touradas em Baião
ASSINE A PETIÇÃO:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT79975
Abolição das touradas em Baião
Para: C.M de Baião, Presidente Assembleia M de Baião.
Considerando que:
1/ Os mais recentes estudos científicos comprovam, inequívoca e cabalmente, que os animais de várias espécies, incluindo touros e cavalos são seres sencientes capazes de sentir prazer, dor e sofrimento, físicos e psicológicos, e experimentar sentimentos de alegria, medo e angústia.
2/ Touros e cavalos experimentam um sofrimento atroz, físico e psicológico, antes, durante e depois das touradas, como atestam estudos da Universidade Complutense de Madrid e vários médicos veterinários subscrevem.
3/ A legislação portuguesa reconhece a necessidade de protecção dos animais (“São proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal”), mantendo uma inexplicável excepção para a tauromaquia.
4/ A tauromaquia é uma prática cruel e obsoleta que tem suscitado enorme repúdio e indignação na sociedade civil portuguesa e mundial. Massacrar animais gratuitamente para entretenimento não é próprio de sociedades evoluídas e embaraça muitos portugueses face a uma Europa que se distancia cada vez mais de práticas bárbaras e que causam sofrimento a seres sencientes.
5/ A tauromaquia é ainda uma prática perigosa para os seres humanos, a comprová-lo estão os incontáveis casos de lesões graves e muitas fatais entre os seus intervenientes
6/ Estudos comprovam que a violência para com animais predispõe à violência para com humanos, sendo que no historial de muitos criminosos constam inicialmente episódios de maus-tratos persistentes a animais.
7/ A tauromaquia está em franco declínio e só subsiste nos dias de hoje graças a apoios mais ou menos explícitos por parte do Estado, quer através do poder central, quer através das autarquias, algumas endividadas e com populações em situação de carências várias em áreas vitais como a saúde, a educação, os apoios sociais.
8/ As autarquias, por se encontrarem numa situação vantajosa de proximidade das populações, têm um papel fundamental na construção de uma sociedade mais civilizada, evoluída e distante de práticas que deveriam ter ficado no passado e os executivos municipais têm por obrigação associar-se a eventos que promovam a evolução das pessoas e das regiões, ligando o seu nome a práticas positivas e construtivas de avanço civilizacional que o sec. XXI impõe.
Face ao exposto, os signatários desta petição requerem o fim imediato de atribuição de verbas públicas sob qualquer forma, bem como cedência de terrenos, incentivos ou condições que facilitem a realização de touradas e todos os espectáculos com touros, assim como quaisquer outros que causem sofrimento a animais sencientes no Concelho de Baião.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Assine e divulgue: contra o financiamento público das touradas em Angra do Heroísmo (Açores)
Acabar com o financiamento público das touradas em Angra do Heroísmo (Açores)
É de conhecimento público o valor exorbitante de verbas públicas gasto com a realização da feira taurina que integra o programa anual de festas concelhias de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira (Açores).
Pesquisas recentes apontam que foram gastos um milhão e trezentos mil euros de dinheiros públicos só nos últimos cinco anos, e vão ser gastos mais cem mil euros no presente ano.
Enquanto em plena crise continuamos a assistir à retirada de direitos e à pressão para mais cortes sociais, a indústria tauromáquica, uma indústria anacrónica baseada na tortura e no sofrimento animal, continua a ser privilegiada na atribuição dos nossos impostos, em detrimento da educação e da solidariedade social e ao contrário de outras iniciativas culturais que sobrevivem com migalhas e muito esforço voluntário.
Profundamente chocados com esta realidade, apelamos veementemente à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo que termine com o financiamento destas práticas que não acrescentam nada de positivo à ilha e envergonham cada vez mais a humanidade.
ASSINE AQUI:
https://www.change.org/p/c%C3%A2mara-municipal-de-angra-do-hero%C3%ADsmo-acabar-com-o-financiamento-p%C3%BAblico-das-touradas-em-angra-do-hero%C3%ADsmo-a%C3%A7ores
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Abolição das touradas no concelho de Peniche
ASSINE A PETIÇÃO:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT78765
Abolição das touradas no concelho de Peniche
Para: Presidente da Câmara Municipal de Peniche
Esta petição pública tem como finalidade a abolição dos espetáculos tauromáticos no concelho de Peniche. É promovida pelo "Movimento de cidadãs e cidadãos para abolição das touradas no concelho de Peniche" uma vez que as pessoas que integram este movimento, são contra o espetáculo cruel e degradante das touradas e se sentem envergonhados de, no concelho que é conhecido nacional e internacionalmente como "Capital da Onda" se realizem ainda eventos desta natureza.
Movimento de cidadãos para a abolição das touradas no concelho de Peniche: Página facebook.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Assine e divulgue a petição
Assine aqui: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=tcordanaoepatrimonio
Em Defesa das Crianças, do Bem-estar Animal e dos Açores - Tourada à Corda não é Património Cultural Imaterial
Para: UNESCO, Comité dos Direitos da Criança da ONU, Parlamento Europeu, Governo dos Açores, Governo de Portugal.
Está em curso, na ilha Terceira (Açores), uma tentativa de candidatura da tourada à corda a Património Cultural Imaterial da UNESCO.
Nós, pessoas individuais e coletivas, abaixo assinadas, entendemos que a tourada à corda não pode nem é digna de figurar como Património Cultural Imaterial pelas seguintes razões:
1- É uma tradição associada à crueldade contra animais que ao contrário do que é afirmado pelos promotores, frequentemente, se traduz em ferimentos e mesmo na morte dos mesmos. Assim sendo, é contrária a vários documentos internacionais que condenam os maus tratos aos animais e colide frontalmente com os princípios definidos na Declaração Universal dos Direitos dos Animais;
2- É uma prática que anualmente é responsável pela morte de alguns participantes humanos e de uma média de cerca de trezentos feridos, alguns com bastante gravidade;
3- A presença de crianças e adolescentes como participantes ou simples assistentes nas touradas à corda contraria a recomendação, de 2014, do Comité dos Direitos da Criança da ONU, que pede para afastar as crianças da tauromaquia e que, entre outras medidas, recomenda também a promoção de campanhas de informação sobre “a violência física e mental associada à tauromaquia e ao seu impacto nas crianças”;
4- É uma atividade não consensual na sociedade açoriana, e em todo o mundo, onde parte significativa da população açoriana não só não se identifica como repudia as diversas modalidades tauromáquicas, não sendo por isso “um elemento vivificador da identidade cultural comum”.
Face ao exposto, solicitamos a intervenção das várias entidades a quem é destinada esta petição de modo a ser rejeitada qualquer proposta de candidatura sobre este assunto, bem como que desenvolvam todos os esforços no sentidos de proteger as crianças açorianas e não permitir que uma prática violenta, bárbara e anacrónica seja classificada como Património Cultural Imaterial.
Proponentes
Regionais:
CAES - Coletivo Açoriano de Ecologia Social
GCAT - Grupo Central Anti-Tourada
MATP-DA - Movimento Abolicionista da Tauromaquia de Portugal - Delegação dos Açores
MCATA - Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia dos Açores
Nacionais:
ABRIGO - Associação de Proteção à Fauna e à Flora (Vale do Paraíso-Azambuja)
ADAPO - Associação de Defesa dos Animais e Plantas de Olhão
AEZA - Associação Ecologista e Zoófila de Aljezur
AGIR pelos Animais
Alaar - Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua
AMIAMA - Amadora
ANIMAL
Animais de Rua
Associação AGIR pelos Animais
Associacao dos Amigos dos Animais Abandonados de Loulé
Associação Cantinho dos Animais Évora
Associação Gato de Rua
Associação Patas Errantes
Campanha Esterilização Cães e Gatos
Cedar Center for Animals
Évora Anti Tourada
Mafranimal - Associação de Ajuda Animal
MAT - Marinhenses Anti Touradas
MATP - Movimento Abolicionista da Tauromaquia de Portugal
MIAR Évora (Movimento para a Integração de Animais de Rua)
MIAT - Movimento Internacional Anti-Touradas
Quebra do Silêncio (Blogue)
Senhores Bichinhos
Internacionais:
AnimaNaturalis - Ecuador
ARCA BRASIL - Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal
ARCA - Fundacion Protetora de Animales – Equador
Asociación Potosina por la dignidad animal A.C. (APDA) - México
CAS International (Comité Anti Stierenvechten) - Holanda
Crac Europe
Perú Antitaurino
Plataforma La Tortura no Es Cultura - Espanha
*****************************************************************************************************************
ESPAÑOL
En Defensa de la Infancia, del Bien Estar Animal y de las Islas Azores – Toros Ensogados no son Patrimonio Cultural Inmaterial
Está en curso, en la isla Terceira (Azores), un intento de candidatura de los toros ensogados a Patrimonio Cultural Inmaterial de la UNESCO.
Nosotros, personas individuales y colectivos, abajo firmantes, entendemos que los toros ensogados no pueden ni son dignos de figurar como Patrimonio Cultural Inmaterial por las siguientes razones:
1- Es una tradición asociada a la crueldad contra los animales que, al contrario de lo que es afirmado por los promotores, frecuentemente se traduce en heridas e incluso en la muerte de los mismos. Siendo así, es contraria a varios documentos internacionales que condenan los malos tratos a los animales y se opone frontalmente a los principios definidos en la Declaración Universal de los Derechos de los Animales;
2- Es una práctica que anualmente es responsable por la muerte ocasional de algunos participantes y por una media de trescientos heridos, algunos com bastante gravedad;
3- La presencia de niños y adolescentes como participantes o simples asistentes en los toros ensogados contraría la recomendación de 2014 del Comité de los Derechos del Niño de la ONU, que pide alejar a los niños de la tauromaquia y que además, entre otras medidas, recomienda la promoción de campañas de información sobre “la violencia física y mental asociada a la tauromaquia y su impacto en la infancia”;
4- Es una actividad no consensual en la sociedad azoreña, como en todo el mundo, y una parte significativa de la población no sólo no se identifica sino que repudia las diversas modalidades de la tauromaquia, no siendo por eso “un elemento vivificador de la identidad cultural común”.
Frente a lo expuesto, solicitamos la intervención de las varias entidades a quien se destina esta petición de modo a ser rechazada cualquier propuesta de candidatura sobre este asunto, bien como que desarrollen todos los esfuerzos en el sentido de proteger a la infancia azoreña y a no permitir que una práctica violenta, bárbara y anacrónica sea clasificada como Patrimonio Cultural Inmaterial.
*****************************************************************************************************************
ENGLISH
In Defense of the Children, Animal Welfare and of the Azores – Street Bullfights can not be Immaterial Cultural Heritage
On Terceira Island (Azores) there is now an attempt to make street bullfighting an Immaterial Cultural Heritage of UNESCO.
We, individual and collective persons undersigned, believe that street bullfighting is not, nor can be worthy of being considered Immaterial Cultural Heritage for the following reasons:
1- It is a tradition of cruelty against animals that on the contrary to what is affirmed by the organizers frequently causes wounds and even the death of the same. This being so, it is contrary to many international documents that condemn ill treatment of animals and is totally opposed to all principles defined in the Universal Declaration of Animal rights;
2- It is a practice that is annually the cause of the death of some human participants and an average of about three hundred injured, some seriously;
3- The presence of children and adolescents as participants or watchers of street bullfights is contrary to the recommendation of 2014, of the Comity of Children Rights of the United Nations that recommends that children should be removed from bullfighting and also that campaigns for the promotion of information about physical and mental violence associated with bullfighting and its impact on children;
4- It is not a consensual activity in Azorean society and all over the world, where a significant part of the Azorean population not only repudiates but also condemns the various kinds of bullfights and therefore cannot be considered as a “living element of a common cultural identity”.
For these reasons, we request the intervention of the various entities to whom this petition is destined, to reject any proposal for candidature of this matter, to make every effort to protect the Azorean children and not allow a violent, barbaric and anachronic practice to be classified as Immaterial Cultural Heritage.
*****************************************************************************************************************
FRANÇAIS
En Defense des Enfants, pour le Bien-Être des Animaux et des Azores - “Taureau à la corde” n’est pas un Patrimoine Culturel Immatériel
On essaye, à l’île Terceira des Açores, la candidature du " Taureau à la corde" de façon qu'elle puisse devenir patrimoine culturel immatériel de l'UNESCO.
Nous sommes des personnes individuels et colléctifs soussignés, et a notre avis la “tourada à corda” ne peut pas et ne mérite pas le classement comme patrimoine culturel immatériel, pour les raisons suivantes:
1- Il s’agit d’une tradition associée à la cruauté envers les animaux que, contrairement à ce qui est indiqué par ses promoteurs, se traduit souvent par des blessures et même la mort des taureaux . Par conséquent, il est contraire à plusieurs documents internationaux condamnant la maltraitance des animaux, et en collision frontale avec les principes énoncés dans la Déclaration Universelle des Droits de l'Animal;
2- Cette pratique est actuellement responsable de la mort de certains participants humains et environ trois cents blessés chaque année, dont certaines très graves;
3- La présence des enfants et des adolescents en tant que participants ou seulement comme des assistants dans les “touradas à corda” est contraire à la recommendation, de 2014, du Comité des Nations Unies sur les droits de l'enfant, dans le but de garder les enfants de la tauromachie et que, entre autres choses, recommande la promotion de campagnes d'information sur la «violence physique et mentale liée à la tauromachie et son impact sur les enfants»;
4- Il s’agit d’une activité non consensuelle dans la société des Açores, comme dans le monde, où une partie importante de la population n’est pas d’accord avec la tauromachie en général, q’elle rejette, et comme ça ce n’est pas vrai que cette activité puisse “vivifier la l'identité culturelle commune”.
Compte tenu de ce qui précède, nous demandons l'intervention des diverses entités à qui est destiné cette pétition afin d'être rejeté toute proposition de candidature sur ce sujet, ainsi que de faire tous les efforts dans le but de protéger les enfants des Açores, ne permettant jamais que une pratique violente, barbare et anachronique soit classé comme patrimoine culturel immatériel.
*****************************************************************************************************************
Mais informação:
http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/p/tourada-nao-e-patrimonio-cultural.html
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Eurodeputados portugueses contra e a favor da tortura animal
No passado dia 28 de Outubro foi votada no Parlamento Europeu uma Resolução para impedir que cerca de 140 milhões de euros da Política Agrária Comum (PAC) sejam utilizados, como em anos anteriores, para financiar as touradas. A Resolução considerava também que este tipo de financiamento constitui uma clara violação da Convenção Europeia relativa à Protecção dos Animais nos Locais de Criação.
A Resolução foi aprovada por uma larga maioria dos eurodeputados (438 votos), dando um claro e inequívoco sinal daquilo que a cidadania europeia pensa sobre o financiamento público a este tipo de espectáculos bárbaros e sangrentos de tortura animal.
A imensa maioria dos que votaram contra a Resolução (155 dos 199 votos) foram eurodeputados pertencentes ao Partido Popular Europeu. Considerando que a maioria de estes eurodeputados representam povos e países nos quais a tauromaquia está felizmente proibida, não deixa de surpreender o sentido do seu voto. Devemos interpretar portanto que os eurodeputados deste partido, no poder na Europa, não votam segundo o interesse dos cidadãos, senão segundo os interesses de determinados grupos ou máfias económicas. Neste caso, segundo os interesses da indústria tauromáquica que, nos três países nos quais ainda é legal, vive graças às suas relações com a política e à custa dos fabulosos subsídios públicos que dela recebe.
Os eurodeputados portugueses infelizmente não fugiram à regra. Todos os eurodeputados do PSD e do CDS, pertencentes ao Partido Popular Europeu, votaram contra a Resolução, defendendo a tortura animal e os subsídios públicos. Os eurodeputados do PS votaram divididos, uns a favor, outros contra, e outros abstiveram-se. Todos os restantes eurodeputados, do PCP, BE, PT e PDR, votaram a favor da Resolução, condenando a tortura animal.
É de destacar a evolução favorável do conjunto dos eurodeputados socialistas, integrados no grupo dos Socialistas e Democratas, que numa votação equivalente realizada em 2014 votaram maioritariamente junto ao Partido Popular no apoio aos subsídios à tauromaquia. Infelizmente só três dos eurodeputados socialistas portugueses seguiram até agora esta evolução positiva. Os outros ainda não evoluíram.
Sentido do voto dos eurodeputados portugueses em relação à Resolução:
Verde: voto a favor. Laranja: abstenção. Vermelho: voto contra. Cinzento: não presente.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
O Parlamento Europeu vota contra as touradas
No passado dia 28 de outubro, os deputados do Parlamento Europeu votaram de forma contundente contra as touradas.
Um total de 438 eurodeputados votou a favor de uma proposta para acabar com o financiamento público europeu da tauromaquia. Houve unicamente 199 eurodeputados que votaram contra e 55 que se abstiveram.
Até agora, cerca de 140 milhões de euros da Política Agrária Comum (PAC) eram gastos todos os anos, de forma indirecta, no financiamento da tauromaquia. Todos os cidadãos europeus pagavam portanto do seu bolso este apoio milionário a uma actividade bárbara e sangrenta dedicada a torturar e matar milhares de animais todos os anos.
A proposta, apresentada pelo grupo parlamentar dos Verdes, proíbe a partir de agora o uso de fundos da PAC para subsidiar a reprodução ou criação de touros destinados às actividades de tauromaquia.
A câmara europeia considerou ainda que este financiamento era uma clara violação da Convenção Europeia para a Protecção dos Animais nas Explorações de Criação (Directiva 98/58/CE).
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Assine contra os subsídios europeus à tauromaquia
A União Europeia está a financiar a indústria tauromáquica com mais de 130 milhões de euros por ano.
O passado ano uma maioria de eurodeputados votou contra estes subsídios, mas infelizmente era preciso ter a maioria absoluta. No entanto, a votação vai repetir-se este ano por iniciativa do grupo parlamentar europeu dos Verdes/ALE.
Assine contra os subsídios europeus à tauromaquia:
http://animalrights.eu/es/corridasdetoros
terça-feira, 20 de outubro de 2015
A região de Baleares, na Espanha, proibirá definitivamente as touradas
As Ilhas Baleares será a próxima região da Espanha a proibir a realização de touradas.
Depois da proibição das touradas nas Canárias, a mais recente proibição na Catalunha e a iminente proibição na Galiza, as Ilhas Baleares serão a quarta região espanhola a acabar com os sangrentos espectáculos das touradas.
Já deu entrada no Parlamento Regional das Ilhas Baleares um projecto de resolução que vai proibir na região a realização de qualquer forma de tauromaquia. O projecto de resolução, que foi promovido pelo movimento “Mallorca sense Sang” (Maiorca sem sangue), tem o apoio dos partidos políticos no governo: PSIB, Més e Podemos.
No entanto, a batalha para erradicar as touradas não começou agora. Ao longo dos últimos anos, um total de 24 municípios de Maiorca, a principal ilha do arquipélago, assinaram já uma declaração a favor da abolição das touradas. E foram também recolhidas mais de 135.000 assinaturas no decorrer duma petição incluída dentro da mesma campanha.
A realização de touradas na região há muitos anos que está em plena decadência, realizando-se actualmente apenas três ou quatro touradas por ano, todas elas na ilha de Maiorca. Os poucos municípios que contam ainda com praças de touros estão já a fazer planos para reconverter estes espaços, que passarão a partir de agora a estar dedicados exclusivamente à realização de eventos culturais, o que é visto como algo positivo pelos governos municipais.
Com o projecto de resolução, que pretende pôr fim a qualquer tipo de manifestação tauromáquica, vai acabar também uma histórica tourada à corda realizada cada ano numa vila de Maiorca e que tem sido cada vez mais contestada pela população.
Para além disso, o projecto de resolução faz um apelo directo ao governo espanhol para que em todo o território do estado sejam tomadas medidas conducentes a acabar com o financiamento público das touradas, a impedir o aceso de crianças a espectáculos violentos como as touradas, cumprindo a recomendação do Comité dos Direitos da Criança da ONU, e a eliminar qualquer declaração de “interesse cultural” associada a eventos tauromáquicos.
Ver aqui: Noticia
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
A Deputação de Pontevedra, na Galiza, contra as touradas
A Deputação de Pontevedra, órgão de governo da província galega do mesmo nome, aprovou recentemente uma resolução para proibir o financiamento público das touradas em toda a província de Pontevedra.
Apresentada pelo deputado do partido Marea, Xosé Lois Jácome, a resolução teve o apoio dos dois partidos no governo, o PSOE e o BNG.
Depois do fim das touradas na cidade da Corunha, Pontevedra é actualmente o único lugar da Galiza onde ainda são realizadas touradas de forma regular, ainda que o seu número tem vindo a reduzir-se cada vez mais. No presente ano foram realizadas apenas três touradas na capital, na cidade de Pontevedra.
Na Corunha as touradas acabaram definitivamente com a decisão política de pôr fim ao financiamento público destes espectáculos sangrentos, que custavam mais de 60 mil euros por ano à câmara municipal desta cidade.
Com a presente resolução aprovada na província de Pontevedra, o fim das touradas em toda a região da Galiza está já muito próximo.
Ver aqui: Notícia
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Novamente autorizado o touro de morte em Monsaraz
Novamente foi autorizada a morte de um touro em Monsaraz, a qual para o governo português (PSD) e para a autarquia local (PS), de excepção passou a ser regra. De facto, para este tipo de governantes, as excepções são a única parte da lei que eles têm interesse em cumprir. O resto da lei não vale nada.
Durante muitos anos, os touros foram mortos ilegalmente em Monsaraz. Por ser uma ilegalidade reiterada ano após ano, magicamente passou a ser considerado como uma tradição. E por ser uma tradição magicamente passou a ser legal. Fica assim demonstrado que o delito reiterado, por ser reiterado, passa automaticamente a ser legal. E os responsáveis ficam sempre impunes.
Este é o despacho com a autorização governamental para realizar, por segundo ano consecutivo, a tourada de morte de forma legal.
Estes são os responsáveis do governo português (PSD): o Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, diretamente dependente do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, e o Inspetor-Geral das Actividades Culturais, Luís Silveira Botelho.
E estes são os felizes responsáveis autárquicos (PS): o Presidente da Junta de Freguesia de Monsaraz, Jorge Miguel Nunes, e o Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, juntamente com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Monsaraz, António Cardoso.
Com esta gente a barbárie, a crueldade e a impunidade continuam. Até quando?
Durante muitos anos, os touros foram mortos ilegalmente em Monsaraz. Por ser uma ilegalidade reiterada ano após ano, magicamente passou a ser considerado como uma tradição. E por ser uma tradição magicamente passou a ser legal. Fica assim demonstrado que o delito reiterado, por ser reiterado, passa automaticamente a ser legal. E os responsáveis ficam sempre impunes.
Este é o despacho com a autorização governamental para realizar, por segundo ano consecutivo, a tourada de morte de forma legal.
Estes são os responsáveis do governo português (PSD): o Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, diretamente dependente do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, e o Inspetor-Geral das Actividades Culturais, Luís Silveira Botelho.
E estes são os felizes responsáveis autárquicos (PS): o Presidente da Junta de Freguesia de Monsaraz, Jorge Miguel Nunes, e o Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, juntamente com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Monsaraz, António Cardoso.
Com esta gente a barbárie, a crueldade e a impunidade continuam. Até quando?
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015
Coahuila: o terceiro maior estado do México, livre de touradas
Coahuila, o terceiro maior estado do México, é também o terceiro estado mexicano a proibir as touradas, depois dos estados de Sonora e Guerrero.
Coahuila de Zaragoza, ou simplesmente Coahuila, é um dos 31 estados do México, localizado ao norte do país. É o terceiro maior estado do país, possuindo uma área de 151,571 km², e uma população de 2.748,391 milhões de habitantes. A capital do estado é a cidade de Saltillo.
Ver aqui: Notícia
En Coahuila, la tauromaquia ya no será permitida. Tras una larga discusión de más de dos horas en tribuna, con 15 votos a favor y 5 en contra, el Congreso local aprobó la prohibición de las corridas de toros.
Con esto, Coahuila se convierte en el tercer estado en prohibir la fiesta brava, después de Sonora y Guerrero.
La lectura del dictamen inició a las 11:30 horas en el Palacio Legislativo donde se dieron cita alrededor de 80 jóvenes que apoyaron la reforma. Los activistas, encabezados por la secretaria de Medio Ambiente, Eglantina Canales, portaban mantas y pancartas en la sala de sesiones, donde señalaban que la tauromaquia es un crimen y fomenta la violencia.
La iniciativa de reforma a la Ley de protección y trato digno de animales, fue propuesta por el Gobierno del Estado y diputados de los partidos Verde Ecologista y Social Demócrata.
Además de las corridas también queda prohibido el entrenamiento de toros de lidia, las tiendas y pruebas para determinar la bravura de los ejemplares.
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Proteste
Está prevista a realização de duas touradas à corda nas freguesias da Ribeira Seca e da Lomba da Maia, na ilha de São Miguel (Açores) integradas em festividades religiosas.
Escreva ao Bispo dos Açores e à Câmara Municipal da Ribeira Grande para impedir que as mesmas se realizem. Divulgue por todos os seus contatos. Pode usar o texto abaixo ou personalizá-lo a seu gosto.
Contatos:
Para: geral@diocesedeangra.pt, seminariodeangra@mail.telepac.pt, geralcmrg@cm-ribeiragrande.pt, acoresmelhores@gmail.com
Exmo. e Revmo. Senhor
Dom António de Sousa Braga
Exmo Senhor
Dr. Alexandre Gaudêncio
Organizadas por comissões de festas da Igreja Católica está prevista a realização de duas touradas à corda no concelho da Ribeira Grande, no dia 22 de agosto, pelas 13 h 30 min, na Ribeira Seca da Ribeira Grande e no dia 29 de agosto, pelas 13 horas na Lomba da Maia.
Para além da desumanidade das touradas à corda, responsáveis por mais de 300 feridos e uma morte anual, vimos lembrar-lhes que na sua encíclica Laudato Si o papa Francisco escreveu: “sujeitar os animais ao sofrimento e à morte desnecessária não é digno de um ser humano”.
Vimos apelar a Vossas Excelências para que não autorizem a realização das touradas mencionadas que para além do referido não respeitam a legislação que as regulamentam, nomeadamente a alínea a) do ponto 2 do artigo 7º da Portaria nº 27/2003 que menciona que entre 1 de maio e 31 de agosto o início da tourada “pode ocorrer entre as 16 horas e as 18 h e 30 minutos”
Com os melhores cumprimentos,
Nome
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Na Irlanda, contra as touradas
Anti-bullfighting protest - August 6th 2015
Irish Council Against Blood Sports (ICABS)
Fotos:
https://www.flickr.com/photos/icabs/sets/72157656893014012
sexta-feira, 31 de julho de 2015
Palma de Maiorca, livre de touradas
As Ilhas Baleares, mais uma região de Espanha muito perto do fim das touradas.
A Câmara Municipal de Palma de Maiorca, capital da comunidade autónoma das Ilhas Baleares, declarou o município como cidade anti-tauromáquica.
Ver aqui: Notícia
El pleno del Ayuntamiento de Palma de Mallorca ha declarado esta mañana la capital balear como ciudad antitaurina. La propuesta ha contado con el apoyo de PSOE, Mes per Palma y Som Palma, mientras que el Partido Popular y Ciudadanos han votado en contra. En total, la propuesta ha contado con 16 votos a favor y 13 en contra.
Esta declaración impide que se apoye la Tauromaquia desde los organismos públicos, no se darán licencias para la celebración de espectáculos taurinos -con la excepción del Coliseo Balear, que es de propiedad privada-, tampoco se reconocerán a personas relacionadas con la tauromaquia y no se cederán espacios públicos para actividades relacionadas con los toros. Además, se instará al Gobierno central que se elimine la declaración de Bien de Interés Turístico a las actividades relacionadas con el toro.
La campaña Mallorca Sense Sang, promotora de la iniciativa, ha afirmado que, tras este paso, ya están preparando los trámites para presentar después del verano la Iniciativa Legislativa Popular (ILP) con el fin de acabar con las corridas de toros en toda la Comunidad Autónoma.
La plataforma antitaurina ha calificado la decisión municipal como un ‘hito histórico’, y que trabajarán hasta que se cambie la ley autonómica. ‘Hoy es el principio del fin de la tauromaquia en las Baleares. La declaración de Palma como ciudad antitaurina es el primer paso que llevará a la abolición de las corridas de toros en Baleares", ha señalado el portavoz de la campaña que ha conseguido más de 130.000 firmas, Guillermo Amengual.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
A Corunha, livre de touradas
Mais uma cidade livre de touradas na Galiza. A Câmara Municipal da Corunha, capital da província do mesmo nome, decidiu acabar finalmente com a feira taurina. A cidade vai poupar cada ano 60 mil euros nos subsídios que eram concedidos a este espectáculo público de tortura animal.
Ver aqui: Notícia
El instituto municipal de espectáculos de A Coruña, IMCE, ha iniciado el expediente de extinción anticipada del contrato y suspensión de la Feria Taurina de A Coruña, tal y como había prometido durante la campaña electoral la Marea Atlántica, que gobierna en minoría este municipio.
El gobierno de Xulio Ferreiro ha argumentado en el "interés público" la decisión de suspender la Feria Taurina, puesto que al alcalde ha sostenido que rescindir el contrato con la empresa promotora "le va a salir más barato a la ciudad" que mantener esa actividad.
"Los cálculos son diversos, pero pensamos que para el Ayuntamiento, la Feria Taurina supone un desembolso aproximado de unos 60.000 euros, de los que esperamos ahorrar 50.000", ha afirmado el regidor. En los próximos días, el Ayuntamiento de A Coruña buscará un acuerdo con la empresa promotora sobre la indemnización que le corresponde, después de que esta tarde le haya notificado la resolución. Cuenta con diez días para presentar alegaciones.
El alcalde recordó que existen encuestas que aseguran que la mayoría de la ciudadanía coruñesa está en contra de la Feria Taurina. "Pero esa percepción no la dicen sólo los sondeos, también la escasa afluencia que tiene la feria en los últimos años, con un aforo siempre por debajo de lo razonable", agregó. Xulio Ferrreiro admitió que el consistorio carece de capacidad para prohibir las corridas de toros "si se hacen de forma privada", pero puntualizó que sí existe capacidad local "para ceder o no el Coliseum para que acoja este tipo de espectáculos". "El año pasado había más gente manifestándose en contra de las corridas de toros que como público", contrapuso.
sábado, 18 de julho de 2015
Presidente da República pretende condecorar grupo de forcados
Caro/a amigo/a,
O Presidente da República de Portugal prepara-se para condecorar um Grupo de Forcados!
Por favor, actue. Sugerimos-lhe que o faça conforme proposto pela Associação Animal: https://www.facebook.com/ONGANIMAL/posts/10153381234517954
_____
Para: belem@presidencia.pt
Cc: info@animal.org.pt
Exmo. Senhor Presidente da República,
Sr. Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva,
Excelência,
Tomo a liberdade de escrever a V. Exa. depois de ter tomado conhecimento de que no próximo dia 23 de Julho será entregue a Medalha de Mérito ao Grupo de Forcados Amadores de Santarém. Segundo tomei conhecimento, na sua origem a Ordem do Mérito tinha, entre outros, o objectivo de laurear actos de benemerência pública que influíssem no progresso e prosperidade do País.
Dito isto, foi com surpresa que soube da notícia de que V. Exa. ia premiar um grupo de homens que se dedica unicamente a seviciar um animal. Para cúmulo, quando este grupo de homens faz a “pega”, o referido animal já está completamente enfraquecido, não só pelas hemorragias causadas pelas farpas que lhe foram espetadas, mas também por todo o stress que o processo anterior à intervenção dos forcados lhe provocou.
Não consigo compreender que mérito pode tal actividade ter nem que benefício traz à República de Portugal. Esta condecoração é, na minha opinião, uma afronta a quem realmente se dedica ao serviço comunitário, ao avanço do país, à sua boa imagem.
A indústria tauromáquica já só existe em 8 países do Mundo e está, cada vez mais, a ser condenada pela opinião pública. O Comité de Direitos das Crianças da ONU recomendou em 2014 a Portugal para que tomasse medidas que afastassem as crianças da violência física e psíquica que tal espectáculo representa. Os próprios países de tradição tauromáquica estão, aos poucos, a aboli-la, seja estatalmente ou declarando algumas das suas cidades e vilas livres desses exercícios de violência.
Gostaria de pedir a V. Exa. que reconsiderasse esta condecoração e que tomasse em consideração que Portugal, como país da chamada Europa civilizada deveria dar um bom exemplo e premiar quem dá um contributo educativo e positivo, em vez de passar a mensagem de que a violência e o derramamento de sangue devem ser recompensados.
Confiando que V. Exa. tomará a decisão mais pedagógica para o país, especialmente para os mais jovens, que devem aprender desde já a respeitar todos os seres,
Despeço-me,
Muito respeitosamente,
De V. Exa.
Nome:
Cidade/País
E-mail:
Subscrever:
Mensagens (Atom)