«Divertimentos bárbaros, impróprios de nações civilizadas, que servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade» Passos Manuel, 1836.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Borlas para os criadores de touros usados em touradas
Nos Açores há os baldios e há as baldas.
Nos Açores existem baldios onde é criado gado bovino sob duas modalidades: arrendamento ou prestação de pastoreio, pela administração.
Em qualquer dos casos está previsto um pagamento pela ocupação dos espaços, sob a forma de renda anual ou por cabeça de gado colocada nos terrenos. As receitas obtidas são “distribuídas na proporção de 50% para as respetivas autarquias e 50% para os cofres da Região, contribuindo assim para um reforço das dotações disponíveis para investimentos que possam trazer benefícios para as populações”.
Também nos Açores, mais propriamente na ilha Terceira, há as baldas que são terrenos públicos que foram cedidos gratuitamente a ganadeiros para criarem animais usados nas anacrónicas touradas.
Embora tenhamos dúvidas sobre se a criação de gado é a melhor ocupação para algumas das áreas disponibilizadas, não é aceitável que os proprietários do “gado manso” sejam obrigados a desembolsar, enquanto os donos do “gado bravo” estejam isentos de qualquer pagamento.
A não ser que as afirmações de que os touros da Terceira em contato telepático com um ou mais “cientistas” da Universidade dos Açores tenham aprendido a distinguir plantas invasores e plantas endémicas e sejam um dos principais pilares na preservação da flora açórica.
Embora ainda longe de ser provada a hipótese levantada por um dos académicos, que considera que os adeptos das touradas são mais ambientalistas, sabe-se que numa recente visita à ilha Terceira um destacado opositor à tauromaquia deslocou-se a uma das áreas na Rede Natura onde foi colocado “gado bravo” e verificou com algum espanto que um dos touros estava, qual humano, sentado e possuía entre as unhas uma chave dicotómica para identificação de espécies.
Deixando de parte a nota de humor, achamos vergonhosa a descriminação de que são vítimas alguns açorianos. Os adeptos da tortura são os filhos, os outros são os enteados.
Algures nos Açores, 23 de Dezembro de 2014
Manuel Oliveira
Nos Açores existem baldios onde é criado gado bovino sob duas modalidades: arrendamento ou prestação de pastoreio, pela administração.
Em qualquer dos casos está previsto um pagamento pela ocupação dos espaços, sob a forma de renda anual ou por cabeça de gado colocada nos terrenos. As receitas obtidas são “distribuídas na proporção de 50% para as respetivas autarquias e 50% para os cofres da Região, contribuindo assim para um reforço das dotações disponíveis para investimentos que possam trazer benefícios para as populações”.
Também nos Açores, mais propriamente na ilha Terceira, há as baldas que são terrenos públicos que foram cedidos gratuitamente a ganadeiros para criarem animais usados nas anacrónicas touradas.
Embora tenhamos dúvidas sobre se a criação de gado é a melhor ocupação para algumas das áreas disponibilizadas, não é aceitável que os proprietários do “gado manso” sejam obrigados a desembolsar, enquanto os donos do “gado bravo” estejam isentos de qualquer pagamento.
A não ser que as afirmações de que os touros da Terceira em contato telepático com um ou mais “cientistas” da Universidade dos Açores tenham aprendido a distinguir plantas invasores e plantas endémicas e sejam um dos principais pilares na preservação da flora açórica.
Embora ainda longe de ser provada a hipótese levantada por um dos académicos, que considera que os adeptos das touradas são mais ambientalistas, sabe-se que numa recente visita à ilha Terceira um destacado opositor à tauromaquia deslocou-se a uma das áreas na Rede Natura onde foi colocado “gado bravo” e verificou com algum espanto que um dos touros estava, qual humano, sentado e possuía entre as unhas uma chave dicotómica para identificação de espécies.
Deixando de parte a nota de humor, achamos vergonhosa a descriminação de que são vítimas alguns açorianos. Os adeptos da tortura são os filhos, os outros são os enteados.
Algures nos Açores, 23 de Dezembro de 2014
Manuel Oliveira
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Cidadãos protestam pela realização de touradas no concelho da Ribeira Grande
Mil cento e quarenta e duas (1142) pessoas assinaram a petição enviada esta semana ao presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, protestando pela recente realização de diversas touradas no município.
Os subscritores da petição pedem taxativamente ao Presidente da Câmara Municipal, Dr. Alexandre Gaudêncio, que cumpra a deliberação aprovada na Assembleia Municipal de impedir o licenciamento de touradas no concelho.
No texto da petição, os peticionários manifestam a sua indignação pela importação para este concelho do norte da ilha de São Miguel de um espectáculo que nem faz parte da tradição concelhia, considerando ainda que as touradas são um espectáculo retrógrado, envolvendo maltrato e tortura de animais, que está a ser banido de todos os países do mundo onde ainda se realizam, não podendo ficar o concelho da Ribeira Grande à margem da modernidade, e muito menos introduzir agora estes costumes anacrónicos.
Os assinantes também manifestam a sua preocupação pelo facto de este tipo de espectáculos violentos produzirem frequentemente numerosos feridos, ou até mortos, nas localidades onde se realizam. É de lembrar que na Terceira e nas outras ilhas as touradas à corda serem responsáveis, cada ano, em média, por uma pessoa morta e por mais de 300 feridos.
Os cidadãos apelam, assim, ao presidente da Câmara Municipal para que o concelho se converta num referente no respeito pelo cuidado e bem-estar dos animais, no apego aos valores naturais e no desenvolvimento do turismo de natureza, actividades incompatíveis com a introdução da prática das touradas, caracterizadas por insensibilizar e deseducar as pessoas sobre a violência exercida sobre os animais.
Para além do exposto, é lamentável que estas touradas se tenham realizado em bairros ou locais do concelho da Ribeira Grande onde existem e são patentes graves problemas sociais, parecendo que existe uma estratégia, por parte de alguns responsáveis, de criar uma “cultura para pobres” onde o álcool e o maltrato de animais são os protagonistas, condenando estas pessoas a uma maior degradação cultural, muito longe da obrigação democrática de qualquer entidade oficial de elevar o nível cultural dos cidadãos.
O texto da petição pode ser visto em:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=anti-tourada
Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
12/12/2014
sábado, 15 de novembro de 2014
Balanço de 2012 nos Açores
2012, ANO DE SUCESSO PARA A TAUROMAQUIA NOS AÇORES: PELO MENOS DOIS MORTES, UM NÚMERO DESCONHECIDO DE FERIDOS, MILHARES DE EUROS ESBANJADOS E A REVELAÇÃO DA INSENSATEZ E IGNORÂNCIA DE ALGUNS POLÍTICOS
Acabada a época tauromáquica, é tempo de fazer um balanço preliminar e necessariamente muito incompleto pois o que é transmitido pela comunicação social aficionada ou pelos “especialistas” em tortura animal, mais ou menos suave, é apenas a parte mais “cor-de-rosa” da impropriamente denominada festa dos touros.
Esta época vai ficar marcada pelo desaparecimento de um jornal da Igreja Católica, A União, cujo diretor, o padre Marco Gomes, tomou partido pelo divertimento à custa do sofrimento dos touros e cavalos, tendo dado a voz aos adeptos das touradas, mesmo das mais cruéis e bárbaras, como as picadas e ignorado as associações que defendem os animais e que consideram anacrónicas as touradas ditas artísticas ou populares.
Este ano, também, vai ficar marcado pela continuação da aberração que é a da tortura animal, vulgo touradas, vacadas ou afins, integrar os programas das festas religiosas de algumas freguesias. Tal acontece numa altura em que as paróquias passam por dificuldades e a diocese anda de rastos, de tal modo que vai despedir trabalhadores do órgão de comunicação social referido e de que é proprietária.
Foi precisamente numa tourada integrada numa festa religiosa que na ilha do Pico, morreu estupidamente uma pessoa. A propósito, para além daquela morte as touradas à corda também foram responsáveis pela morte de um homem, em São Bento, na Ilha Terceira, desconhecendo-se se houve mais alguma morte, pois mortes e feridos em touradas são mais do que segredo de estado.
Tal como não há isenção jornalística (nalguns casos, interesse) para divulgar o número de mortes e deferidos em touradas, o hospital de Santo Espírito da Terceira, também dá uma ajuda preciosa à falta de transparência, não divulgando qualquer informação, mesmo quando solicitado para o efeito.
Aproveitando a época de campanha eleitoral, a maioria dos políticos dos Açores, sem qualquer estatura moral para o exercício de qualquer cargo público ignorou o bárbaro “espetáculo” que podia ser cultural na era da escravatura humana mas que hoje é anacrónico ou, pior pronunciou-se, revelando a sua ignorância ou a sua baixeza moral e ética.
Limitando-me aos três partidos mais votados, diria que não vale a pena gastar o teclado do computador para escrever muitas linhas sobre o líder do CDS-PP pois o mesmo, como um dos votantes a favor da legalização da sorte de varas, é um adepto confesso da tortura em grau mais elevado.
A líder do PSD foi uma surpresa desagradável para todos os simpatizantes do seu partido que acreditavam na sua compaixão para com os animais. Com efeito, numa declaração à RTP- Açores, a Drª Berta Cabral afirmou que aprendeu a gostar de touradas à corda e que não reconhece qualquer violência nessas touradas e foi mais longe ao dizer que a tourada à corda é uma brincadeira e quem leva a melhor é o touro. Destas declarações posso concluir que a senhora ou não está bem informada ou virou fundamentalista, ou melhor rejubila sempre que uma pessoa vai para o cemitério ou quando alguém vai para ao hospital. Por outro lado, a ex-líder do PSD não sabe, ou finge não saber que, tal como os seres humanos, os touros têm a capacidade de sentirem sofrimento físico e psicológico e que na tourada à corda alguns touros também morrem, ficam feridos, ficam exaustos, sofrem susto e ansiedade.
Se Berta Cabral surpreendeu alguns, Carlos César foi uma revelação, pois para além do elogio à tourada à corda, não se cansou de dar loas ao quinto touro (o álcool associado à tourada). Assim, foi por demais infeliz e afrontosa para todos os açorianos que acham injustificado o sofrimento animal, por mais pequeno que seja, para divertimento de uns poucos, a seguinte afirmação: “Um açoriano que se preze gosta de tourada à corda”. Um vómito!
Em termos de dinheiros públicos para a tauromaquia, em 2012, continuamos a não saber quanto dinheiro dos nossos impostos continuou a ser usado para a alimentar a indústria da deseducação e do sofrimento animal.
Mas, uma coisa é certa, a hipócrita da União Europeia continuou a financiar as touradas, com o argumento de que não se pronuncia sobre as práticas culturais de um país quando é capaz de impor regras para o tamanho dos pepinos e os governos e as autarquias continuam a financiar, direta ou indiretamente, através do apoio às festas locais, as touradas. Mesmo assim, não andaremos longe da verdade se dissermos que o dinheiro dos nossos impostos que foi para aos bolsos de alguns poucos terá no mínimo sido superior a quatrocentos mil euros.
Manuel Oliveira
6 de Novembro de 2012
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Apelo dos Açores: Escreva à deputada Sofia Ribeiro
Envie à Deputada Europeia dos Açores, Sofia Ribeiro, o texto abaixo ou outro de sua autoria a mostrar o seu desapontamento por ela ter votado pela continuação do apoio à tauromaquia e a solicitar que reveja a sua posição.
sofia.ribeiro@europarl.europa.eu
Exma Senhora Deputada
No passado dia 22 de Outubro foi votada no Parlamento Europeu uma proposta do eurodeputado holandês Bas Eickhout para que os subsídios concedidos pela União Europeia no âmbito da Política Agrícola Comum deixassem de poder ser utilizados na criação de touros para a tauromaquia.
Conhecendo o passado sindicalista de V. Exª, que durante alguns anos lutou por uma vida mais digna para a classe docente, lamentamos que tenha votado para que fundos que podiam ser usados na produção de bens alimentares ou no apoio a projetos caráter social ou cultural continuem a ser usados para a tortura de animais.
Embora com a sua ação tenha prestado um péssimo serviço a todos os portugueses e desiludido muitos dos seus eleitores, vimos apelar a que reflita sobre o assunto e que numa próxima oportunidade reconsidere a sua posição e vote em prol dos verdadeiros interesses do país e dos direitos dos animais.
Com os melhores cumprimentos
(Nome)
segunda-feira, 21 de abril de 2014
MATP foi a Arles, França!
O MATP foi convidado a tomar arte e intervir em 20 de Abril de 2014 numa manifestação contra a tauromaquia em ARLES, cidade do sul da França, que tem um protocolo com a UNICEF como “Cidade Amiga das Crianças”.
É evidente a contradição nesta cidade que tem escolas de toureio, organiza touradas e permite a assistência de crianças a touradas.
Animalistas de Arles chamam a atenção para esta situação e anseiam por apoio internacional para a causa. Esperam ter a solidariedade e o apoio de movimentos abolicionistas internacionais, que ali poderiam organizar as suas reuniões e cimeiras.
A praga tauromáquica flagela Espanha, de onde irradiou para Portugal, sul da França, México, Colômbia, Venezuela, Peru, Equador. Alguns emigrantes portugueses vão organizando algumas touradas esporádicas em países de emigração, por exemplo, Estados Unidos da América, Canadá.
No Sul da França há várias regiões onde se organizam touradas, algumas delas “à portuguesa”, como Béziers, Mont de Marsan.
A manifestação foi impressionante, muito bem organizada, disciplinada, com cerca de 300 pessoas generosas e amigáveis, sintonizadas como nós em Portugal com a causa abolicionista, com indignação, entusiasmo, cartazes, frases e gritos semelhantes as nossos.
O médico veterinário Vasco Reis, acompanhado da Antonieta Lopes e da Sónia Cruz (todos MATP), fez uma longa intervenção em francês em nome da associação portuguesa, que foi muito bem acolhida.
Mário Valenza, presidente do BACMA (Brigade Anti Corrida de Marseille), recebeu-nos e acompanhou-nos da melhor maneira. Foi um dos organizadores da manifestação com o apoio do CRAC EUROPE (Comité Radicalement Anti Corrida Europe), presidido pelo incansável abolicionista Jean-Pierre Garrigues, seu presidente.
Agradecemos a boa maneira como fomos bem tratados nesta jornada em França, sempre com muita atenção, como amigos, quase como família.
Creio que fizemos bons amigos, como é o que acontece em manifestações pela causa.
Texto de Vasco Reis.
Fotografia de Anne Borges.
domingo, 13 de abril de 2014
MATP presente na Marcha Animal 2014
Mais uma vez o MATP esteve muito bem representado na Marcha Animal de 2014.
Esta marcha foi um sucesso e o tema central foi a abolição da tauromaquia.
Esperamos ansiosamente pela próxima marcha e gostariamos de ver-vos lá a todos!
Os animais precisam da nossa voz activa!
Marcha Animal 2014: Página Facebook
terça-feira, 1 de abril de 2014
MATP estabelece protocolo com Best Choice Lodging
O MATP estabeleceu um protocolo de cooperação com a Best Choice Lodging.
Este protocolo permite aos sócios do MATP usufruirem de 10% de desconto em todos os serviços prestados pela Best Choice.
A Best Choice é uma guest house situada em Oliveira do Hospital e, além de todas as comodidades que oferece, este estabelecimento aceita animais domésticos sem custos adicionais.
Faça-se sócio do MATP e aproveite estes descontos!
Os animais agradecem!
Pode visitar a página-web da Best Choice Lodging em:
domingo, 2 de junho de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
quarta-feira, 1 de maio de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
MANIF Associação ANIMAL 13 de Abril Lisboa
O MATP - Movimento pela Abolição da Tauromaquia de Portugal congratula-se com a realização de mais uma Marcha pelos Animais, organizada pela Associação ANIMAL, e que terá lugar no próximo dia 13 de Abril em Lisboa, com ponto de encontro pelas 15h00 no Campo Pequeno e saída às 16h00 em direcção à Assembleia da Republica.
O MATP estará oficialmente representado por elementos dos Corpos Sociais da Associação e apela a todos os membros e simpatizantes do MATP, e todas as demais associações e animalistas em geral para que se unam a esta importante iniciativa organizada pela Associação ANIMAL, em prol da causa que todos defendemos e pela qual todos lutamos.
Para mais informações envie um e-mail para info@animal.org.pt ou visite a pagina de Facebook: facebook.com/ONGANIMAL
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
"La Verdad Sobre los Toros". Fernando Alvarez.
(The Truth Against Bullfighting).
Hades, Castellón de la Plana, Spain
SYNOPSIS
In order to better understand the world of bullfighting in Spain, I have
approached its analysis under multiple perspectives: from the disciplines of
biology, history, anthropology, economy, law and philosophy.
As a result of selection from domestic stocks of varied origin, the genetic
divergence between different lineages of fighting bulls is clearly greater than
that between different bovine races admitted as such. Therefore, it is very
doubtful that the concept of race can be applied to the heterogeneous
populations of bulls.
Analysis of levels of the hormones cortisol and β-endorphin in blood
allows to conclude that bulls are subject to intense stress during transport and
to still greater suffering during the bullfight.
Since the 15th century, the history of Spain has oscillated between
support and rejection towards bullfighting, and personalities of equal
prominence chose one or the other of the two sides. The endorsement was
given mainly by the poets of the Twenty-Seven Generation and by the Franco
dictatorship, while the opposition came from the Church, the Enlightenment
movement, the writers of the Eighteen Ninety-Eight Generation and the start of
democracy.
Anthropological analysis shows that, not containing any symbolic
element, the act of bullfighting does not meet the requirements of the true rite, a
label often assigned to it in an uncritical way. On the contrary, it appears to be
a residual of old popular games of skill, from a time when animal suffering was
not considered at all.
The purported protection of the dehesa pasturelands by the ranches of
fighting cattle located in them is not met: in fact, only 5 per cent of that habitat is
occupied by bullfighting herds.
Only about half of the income of bullfight stock-breeding enterprises
comes from the sale of bulls for the bullring, most of the rest coming from state
grants (up to 600 million euros annually, from Spain and the European Union),
which are maintained on the basis of the bureaucratic integration of bullfighting
herds with those subject to the regime of extensive grazing. The bullfight
spectacles also receive substantial subsidies, although of very difficult
assessment, due to its origin in various steps of the state (municipalities,
Spain’s autonomous communities or government departments).
In the European Union the protection of animals from abuse has been
reinforced by the 1997 and 2009 treaties of Amsterdam and Lisbon. As a
reflection of this protection, Spanish law defends the welfare of pet animals and
of those destined for consumption or to be subjects of biomedical research,
banning animal fights, torture and violent death. Yet, the scandalous exception
is the acceptance by the law of bullfighting, which actually contains all these
Bullfighting is considered under two philosophical perspectives. For the
so-called Selfish Ethics, if animals do not have moral duties towards humans,
they do not deserve rights. Therefore, from this view, bullfighting is ethically
admissible, since it provides some benefit to the humans who enjoy the
spectacle. The opposed vision and movement of Animal Rights considers that
all sentient beings must be object of justice, rejecting outright the torture of the
animal in the bullring."
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Por favor vote nesta sondagem e deixe um comentário:
Concorda com a proposta de reconhecer a Tauromaquia Património Cultural e Imaterial do Município de Santa Cruz da Graciosa?
Agradecemos que passem para todos os vossos contactos e partilhem!
"Vamos acabar com as touradas em 2013?" por Tiago Mesquita
"Inquieta-me viver num país em que as touradas, e tudo o que de profundamente repugnante e desumano a elas está associado, são um tema ainda visto com relativa neutralidade por grande parte da população. Uns são claramente contra, outros tentam justificar a sua continuidade, ignorando a questão principal - o sofrimento causado nos animais -, mas a maioria mantém-se neutra e equidistante. No meio da polaridade fica a indiferença, a maior aliada da crueldade e a pior inimiga da humanidade.
Essa maioria, que opta convenientemente por viver de olhos fechados, permite que uma minoria perpetue a barbárie nas praças espalhadas por este país fora. A maioria indiferente, a do "tanto me faz" e do "é-me igual", acaba por dar luz verde a que milhões de euros sejam anualmente gastos pelo Estado, dinheiro de todos nós, promovendo e patrocinando o sofrimento de animais, através do financiamento da tauromaquia. Actividade que alguns, estranhamente, apelidam de "arte" (!). "Cerca de 16 milhões de euros em fundos comunitários, públicos e, sobretudo, locais, é o valor estimado de apoios às atividades taurinas."
Inês Real, responsável pelo movimento de cidadãos "Fim dos Dinheiros Públicos para as Touradas", vencedor da segunda edição de "O Meu Movimento" no Portal do Governo (o vencedor do ano passado foi o movimento "pela abolição das touradas), manifestou o repúdio pelo dinheiro gasto e teve oportunidade de dizer ontem ao primeiro-ministro que "a tauromaquia é uma actividade vegetativa que não gera riqueza e é incapaz de subsistir por si própria. Não faz sentido que continue a ser beneficiada uma minoria e meia dúzia de famílias em detrimento de outras áreas carenciadas como a educação ou a saúde".
É, de facto, uma vergonha o massacre de animais em praça pública para gáudio e regozijo de meia dúzia. E os milhões não me impressionam. A questão não é só essa. Um cêntimo que fosse gasto em touradas continuaria a ser errado. Os tempos mudam e os maus hábitos deviam perder-se. Por exemplo, a mutilação genital feminina, em alguns países africanos, é (ainda) hoje uma realidade. As tradições não justificam tudo. Imputar um sofrimento brutal, excruciante, a animais que, infelizmente neste país, não estão devidamente protegidos pela lei não pode, nem deve, continuar. O fim das touradas é um sinal de avanço da civilização, basta olhar para os poucos países que mantém esta actividade... É um acto de inteligência e de humanidade."
Fonte: http://expresso.sapo.pt/100-refens=s25339#ixzz2LfoC6K7f
Meu Movimento!
No passado dia 19 de Fevereiro, novamente Passos Coelho voltou a ouvir que Portugueses não querem touradas, nem o nosso dinheiro empregue para as manter!
No Expresso:
No IOL:
No Correio da Manhã:
Leiam algumas das notícias:
No Expresso:
No IOL:
No Correio da Manhã:
E obrigado a tod@s que apoiaram mais esta iniciativa do Meu Movimento!
Touradas como património Cultural Imaterial da Graciosa? Não, Obrigado.
A mesa da Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa pretende que que a Tauromaquia seja considerada Património Cultural e Imaterial do Município de Santa Cruz da Graciosa (Ver aqui).
Escreva aos autarcas da Graciosa para que votem contra.
Pode usar o texto abaixo ou personalizá-lo a seu gosto.
Bcc: matp.acores@gmail.com, acoresmelhores@gmail.com, amigosdosanimaisdailhagraciosa @gmail.com, geral@radiograciosa.com, luiscosta.rtp@gmail.com
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal da Graciosa
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa
A Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa reúne em sessão ordinária na próxima segunda-feira, 25 de Fevereiro, às 20h30, para discutir e votar uma proposta da Mesa da Assembleia Municipal para que a Tauromaquia seja considerada Património Cultural e Imaterial do Município de Santa Cruz da Graciosa.
A iniciativa em questão não tem nada de original, pois não é mais do que a cópia do que tem sido feito, em vários municípios onde a indústria tauromáquica teima em persistir.
Considerando que as touradas em nada contribuem para EDUCAR os cidadãos e cidadãs para o respeito para com os animais, para além de causarem sofrimento aos mesmos e porem em risco a vida das pessoas e dos próprios animais, não se coadunando com os valores humanistas do mundo de hoje, considera-se que a proposta de classificar as touradas como património cultural imaterial, a ser aprovada, uma mancha no bom nome dos cidadãos da Graciosa e um golpe no turismo de qualidade tão importante para uma ilha que está cada vez mais isolada no contexto regional.
Com os melhores cumprimentos
(Nome)
Pela Abolição das Touradas e de todos os Espetáculos com Touros na Cidade do Porto
Petição online: «Pela Abolição das Touradas e de todos os Espetáculos com Touros na Cidade do Porto»
http://www.peticaopublica.com/ PeticaoVer.aspx?pi=P2013N36075
Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.
http://www.peticaopublica.com/
Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.
Vamos dar a cara e exigir o fim do uso dos dinheiros públicos para a tauromaquia
Está na hora de darmos a cara e exigirmos uma gestão criteriosa dos dinheiros públicos. O MCATA - Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia dos Açores vai lançar uma campanha nesse sentido.
Para que a mesma tenha algum impacto necessitamos de muitas fotografias que divulgaremos nas redes sociais, blogues e serão enviadas aos governantes e deputados.
Ajude o MCATA, seguindo os passos a seguir:
- Imprima o cartaz
- Tire uma fotografia
- Envie-nos a foto que nós publicamos
(Como alternativa poderá fazer uma montagem com uma foto sua ou enviar-nos uma foto que nós fazemos a montagem)
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Exemplos de cultura e pedagogia - subsidiados
Não, ninguém se magoa/morre numa tourada à corda! Até é muito divertido! E pedagógico...
http://www.youtube.com/watch?
http://youtu.be/2h-WhhqFjv4 - nem pessoas
por alguma razão os hospitais nos negam saber o número de feridos destas temporadas e nós todos a pagarmos por esta "cultura".
16 milhões de euros em subsídios para touradas... tendo em conta, ainda por cima, a actualidade.
Cooperativas culturais a fecharem portas por falta de apoios, mas para esta cultura, mais subsídios.
Uns "pequenos" exemplos.
Dados referentes ao ano de 2011:
Ortigão Costa - 1.236.214,63€/ Lupi -980.437,77 €/Passanha - 735.847,05€/ Palha -772.579,22 €/Ribeiro Telles - 472.777,55€/ Câmara -915.637,78 €/Veiga Teixeira - 635.390,94€/ Freixo -568.929,14 €/Cunhal Patrício - 172.798,71€/ Brito Paes -441.838,32 €/Pinheiro Caldeira - 125.467,45€/ Dias Coutinho -389.712,42 €/Cortes de Moura - 313.676,87€/ Rego Botelho -420.673,80 €/Cardoso Charrua - 80.759,12€/ Romão Moura -248.378,56 €/Brito Vinhas - 53.686,78€/ Romão Tenório- 283.173,89 €/Sousa Cabral - 318.257,79€/ Varela Crujo -188.957,35 €/Assunção Coimbra - 330.789,44€/ Murteira -137.019,76 €.
- 75 mil euros foi o subsídio dado pela Direção Regional de Turismo para o II Fórum Mundial Taurino;
- 290 mil euros para as Sanjoaninas só para a área de touradas;
- 5 mil euros para a tourada da casa do pessoal da RTP.
Fora o que não é declarado.
Se não concorda com isto, ajude-nos a realizar o objectivo de acabar com estas actividades que retiram dinheiro a outras áreas bem mais educativas e pacificadoras. Se actuarmos em várias frentes, aos poucos esta realidade será mudada. Acreditem todo o tipo de acção é eficaz.
Mas é necessária a ajuda de todos os que não concordam. Porque ter só opinião, não faz mudar nada, embora seja o início de tudo.
assim:
Caros/as amigos/as,
Pedimos a vossa ajuda no envio desta carta que pede a retirada de videos de touradas dos postos de turismo das ilhas dos Açores.
Agradecemos desde já!
Pedimos a vossa ajuda no envio desta carta que pede a retirada de videos de touradas dos postos de turismo das ilhas dos Açores.
Agradecemos desde já!
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