«Divertimentos bárbaros, impróprios de nações civilizadas, que servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade» Passos Manuel, 1836.
quinta-feira, 18 de julho de 2019
Morte de um cavalo
Grande momento de incultura, barbárie e morte em Coruche
A grande corrida em Coruche, no dia 6 de Julho, acabou com um cavalo morto, seis touros torturados e mortos, e dois cavaleiros e dois forcados feridos com gravidade.
Os dois cavaleiros foram transportados para o Hospital de Santarém, um deles com a cara suturada. Um dos forcados perdeu os sentidos e o outro ficou com fractura no maxilar, sendo transportado de helicóptero também para o hospital.
Pior correu para o cavalo, com fractura exposta numa das pernas, que foi abatido por não ter já qualquer utilidade para o violento negócio da tortura animal.
Mas ainda mais arrepiante foi a hipocrisia e a desprezível moral do cavaleiro, que afirmou: “a noite de Coruche foi a pior vivida em toda a minha carreira enquanto cavaleiro, enquanto homem, enquanto amante dos animais e, sobretudo, enquanto fiel amigo dos meus cavalos“.
Ser amante de torturar e matar animais não é a mesma coisa que ser amante e amigo deles. Converter em diversão e negócio a morte de animais e de pessoas não é certamente ser homem. E um país no qual este tipo de espectáculos é legal também não é certamente um país a sério.
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