«Divertimentos bárbaros, impróprios de nações civilizadas, que servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade» Passos Manuel, 1836.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
POWDER: Suffering ...
Ora aí está uma lição...agora que reabriu a época da caça...
E aplicar este "tratamento de choque" aos toureiros? Certamente que sentiriam o "espetáculo" de outra forma, pela perspetiva do touro.
"Viana do Castelo, Cidade Anti-Touradas Sempre" por PróTouro
Em memória dos touros torturados hoje (ontem) em Viana do Castelo
"Os torturadores e abusadores de animais deste país, conseguiram hoje (ontem), manchar de sangue uma cidade isenta dessa bárbarie.
Tudo o que aconteceu e que levou a que esta gentalha conseguisse os seus espúrios intentos, só nos prova uma coisa, este país está a saque, já se vendeu aos grandes grupos económicos, e agora vendeu-se a um grupo altamente suspeito que nada em dinheiro e compra tudo e todos. Quem é esta gente, em que círculos é que se movem?
Perguntamos e temos o direito a uma resposta. Já não estamos a falar de um grupelho de aficionados, esta gente é mais do que isso, têm interesses poderosos por trás. Algo cheira muito mal em todo este processo e os cidadãos deste país têm o direito de saber quem são estas pessoas que só se movem por dinheiro. De onde é que vem esse dinheiro?
Pagam polícias para fazerem segurança, pagam helicópteros ou avionetas para captarem imagens aéreas da praça de touros instalada em terrenos da rede Natura 2000!
Não tenhamos a menor dúvida de que esta gente tem muito dinheiro, porque o que investiram para organizar esta tourada, é muito mais do que o que vão lucrar com ela.
Esta gente é perigosa, conseguiu impôr a uma cidade os seus ditames em nome de um falso direito cultural.
Apelidam-nos de terroristas! Quem é que são os terroristas neste caso? "
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Fonte: http://protouro.wordpress.com/2012/08/19/viana-do-castelo-cidade-anti-touradas-sempre/
"E eu a vê-los passar" - Opinião - DN
"E eu a vê-los passar" - Opinião - DN
"Havia um anúncio de que muitos portugueses acima dos 40 anos se lembram: promovia um carro que se distinguia por ser extremamente económico. Pelo menos, assim o dizia o fabricante. No spot aparecia um funcionário de uma área de serviço a lamentar-se: "E eu a vê-los passar..." O carro já passou à história, embora precisemos de modelos poupadinhos, nestes tempos de aumentos semanais do preço dos combustíveis, como acontece hoje. A frase ficou. O slogan era tão bom que resistiu ao tempo. E porque, em boa medida, até retratava um Portugal que se senta calmamente a ver os acontecimentos que passam à sua frente.
Ontem, cavaleiros, toureiros e público passaram à frente da polícia a caminho de uma praça de touros móvel onde ia realizar-se uma corrida. Os elementos fardados estavam ali para fazer cumprir uma decisão do tribunal, não necessariamente a lei. Era ou não legal realizar-se uma tourada em Viana do Castelo? Chamada a decidir, a Justiça deu cinco dias aos organizadores para se pronunciarem. Depois decide. Quando o fizer, já o recinto terá sido desmontado e terá partido para longe.
É a política do "E eu a vê-los passar...". A mesma que se segue na costa portuguesa, onde radares velhos foram desativados e os novos estão por montar e ligar. Os traficantes agradecem, enquanto descarregam fardos de droga nas nossas praias. "E eu a vê-los passar..." Nem o anúncio que funcionou tão bem para vender o carro conseguiria vender um país assim."
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/editorial.aspx?content_id=2727079&page=1
"Havia um anúncio de que muitos portugueses acima dos 40 anos se lembram: promovia um carro que se distinguia por ser extremamente económico. Pelo menos, assim o dizia o fabricante. No spot aparecia um funcionário de uma área de serviço a lamentar-se: "E eu a vê-los passar..." O carro já passou à história, embora precisemos de modelos poupadinhos, nestes tempos de aumentos semanais do preço dos combustíveis, como acontece hoje. A frase ficou. O slogan era tão bom que resistiu ao tempo. E porque, em boa medida, até retratava um Portugal que se senta calmamente a ver os acontecimentos que passam à sua frente.
Ontem, cavaleiros, toureiros e público passaram à frente da polícia a caminho de uma praça de touros móvel onde ia realizar-se uma corrida. Os elementos fardados estavam ali para fazer cumprir uma decisão do tribunal, não necessariamente a lei. Era ou não legal realizar-se uma tourada em Viana do Castelo? Chamada a decidir, a Justiça deu cinco dias aos organizadores para se pronunciarem. Depois decide. Quando o fizer, já o recinto terá sido desmontado e terá partido para longe.
É a política do "E eu a vê-los passar...". A mesma que se segue na costa portuguesa, onde radares velhos foram desativados e os novos estão por montar e ligar. Os traficantes agradecem, enquanto descarregam fardos de droga nas nossas praias. "E eu a vê-los passar..." Nem o anúncio que funcionou tão bem para vender o carro conseguiria vender um país assim."
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/editorial.aspx?content_id=2727079&page=1
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