Nota de imprensa dos deputados municipais do BE
Rodeio não é cultura!
O anúncio do apoio da Câmara Municipal do Porto e da empresa municipal Porto Lazer ao rodeio que se realiza no Parque da Cidade merece o maior repúdio do Bloco de Esquerda.
O rodeio é um espectáculo no qual animais são forçados a terem comportamentos agressivos. Através de métodos como a colocação de um sedém (artefacto de couro colocado sobre o escroto do animal), choques eléctricos em zonas sensíveis ou colocação de objectos pontiagudos sobre a sela, os animais exibem um comportamento violento, fora do habitual, pinoteando devido à dor infligida.
Este tipo de espectáculos nada tem a ver com o Porto, cidade que nunca foi palco de espectáculos envolvendo maus-tratos a animais.
Rui Rio já nos habituou ao deserto cultural: de cada vez que ouve falar em cultura, puxa duma calculadora. Também já nos habituou a espectáculos, como no império Romano de “pão e circo”, altamente poluidores, pagos com dinheiros públicos, como a neve artificial na rua 31 de Janeiro ou as corridas de automóveis. Que agora dê apoio financeiro e logístico a um evento como um rodeio apenas mostra como tem uma visão distorcida do que é a cultura.
Para tornar tudo ainda mais grave, o rodeio é ilegal, como aliás a recente decisão do Tribunal de Faro comprova, ao dar seguimento à providência cautelar contra o mesmo evento, quando se realizou no Algarve.
O Bloco de Esquerda está solidário com as associações e os cidadãos que têm demonstrado a sua indignação com a realização do rodeio. Da nossa parte, continuaremos a pugnar para que o orçamento camarário seja de novo orientado para as actividades culturais, em vez de ser esbanjado com um espectáculo que além de ilegal é cruel.
Porto, 19 de Setembro de 2008
O grupo municipal do Bloco de Esquerda
(José Castro)
O anúncio do apoio da Câmara Municipal do Porto e da empresa municipal Porto Lazer ao rodeio que se realiza no Parque da Cidade merece o maior repúdio do Bloco de Esquerda.
O rodeio é um espectáculo no qual animais são forçados a terem comportamentos agressivos. Através de métodos como a colocação de um sedém (artefacto de couro colocado sobre o escroto do animal), choques eléctricos em zonas sensíveis ou colocação de objectos pontiagudos sobre a sela, os animais exibem um comportamento violento, fora do habitual, pinoteando devido à dor infligida.
Este tipo de espectáculos nada tem a ver com o Porto, cidade que nunca foi palco de espectáculos envolvendo maus-tratos a animais.
Rui Rio já nos habituou ao deserto cultural: de cada vez que ouve falar em cultura, puxa duma calculadora. Também já nos habituou a espectáculos, como no império Romano de “pão e circo”, altamente poluidores, pagos com dinheiros públicos, como a neve artificial na rua 31 de Janeiro ou as corridas de automóveis. Que agora dê apoio financeiro e logístico a um evento como um rodeio apenas mostra como tem uma visão distorcida do que é a cultura.
Para tornar tudo ainda mais grave, o rodeio é ilegal, como aliás a recente decisão do Tribunal de Faro comprova, ao dar seguimento à providência cautelar contra o mesmo evento, quando se realizou no Algarve.
O Bloco de Esquerda está solidário com as associações e os cidadãos que têm demonstrado a sua indignação com a realização do rodeio. Da nossa parte, continuaremos a pugnar para que o orçamento camarário seja de novo orientado para as actividades culturais, em vez de ser esbanjado com um espectáculo que além de ilegal é cruel.
Porto, 19 de Setembro de 2008
O grupo municipal do Bloco de Esquerda
(José Castro)