NÃO ÀS TOURADAS COMO PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE
A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo candidatou a Festa Brava da Terceira como Património Imaterial da Humanidade. Se não está de acordo, proteste enviando o texto abaixo, ou um original, para os seguintes endereços:
bpi@unesco.org
cnu@unesco.pt
manuela.galhardo@unesco.p
drac.info@azores.gov.pt
bcc: acoresmelhores@gmail.com
Exma Senhora Irina Bokova, Directora Geral da UNESCO
Exmo Senhor Sr. Fernando Andresen Guimarães, Presidente da Comissão Nacional da UNESCO
Ex.ma. Sra. Manuela Galhardo, Secretária Executiva da Comissão Nacional da UNESCO
Exmo. Sr. Jorge Augusto Paulus Bruno, Director Regional da Cultura
Entre 21 e 23 de Outubro de 2010, na ilha Terceira (Açores), decorreu um denominado Congresso Mundial de Ganadeiros de Toiros de Lide. No evento, foram feitos vários apelos para a legalização, nos Açores, de touradas picadas, bem como foi anunciada, pela Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, a candidatura à UNESCO da Festa Brava da Terceira como Património Imaterial da Humanidade.
Considerando que as touradas para além de não criarem riqueza e de desconceituarem os Açores aos olhos da maioria dos povos do mundo;
Considerando que as touradas em nada contribuem para educar os cidadãos e cidadãs para o respeito aos animais, para além de causarem sofrimento aos mesmos e porem em risco a vida das pessoas;
Eu abaixo-assinado, apelo à UNESCO para que recuse a inscrição da Festa Brava da Terceira como Património Imaterial da Humanidade, o que a acontecer seria um apoio a todos os que naquela ilha pretendem incrementar os maus tratos, através da legalização da sorte de varas e dos touros de morte, e constituiria um autêntico retrocesso civilizacional.
Outubro de 2010
Nome
Local
BI ou Cartão do Cidadão
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Blogs: http://poisaleva.blogspot.com/
http://terralivreacores.blogspot.com/
«Divertimentos bárbaros, impróprios de nações civilizadas, que servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade» Passos Manuel, 1836.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Açores: Mariana Baldaya sobre Sorte de Varas - A Insistência sobre o incremento da tortura continua
Governo Regional precisa abandonar preconceitos
Mariana Baldaya, da ganadaria Rego-Botelho, defende que o Governo Regional se deve "despir de preconceitos" e avançar com a legalização da sorte de varas, "fundamental em todo o processo de afirmação da Terceira" no circuito da tauromaquia.
Na opinião de Mariana Baldaya, a Região "não deve andar a reboque das obsoletas e hipócritas leis da República".
Na sua intervenção subordinada ao tema "Os Açores entre dois continentes taurinos", aproveitou ainda para rejeitar "o lamentável exemplo da Catalunha", que determinou a proibição de touradas a partir de 2012.
Do ponto de vista de Mariana Baldaya é preciso também vontade para avançar para a real valorização do turismo taurino. "Estamos situados entre a Europa e a América, dois continentes com tradições taurinas, temos paisagens belíssimas, gente hospitaleira e uma cidade classificada como Património Mundial da Humanidade. Numa altura em que andam todos como loucos à procura de nichos de mercado para valorizar a nossa incipiente indústria hoteleira, não será correcto ignorar esta vertente", justifica.
Mariana Baldaya defende também a necessidade de todas as instituições ligadas, directa e indirectamente, à tauromaquia na ilha Terceira falarem a uma só voz no sentido do desenvolvimento de um real projeto de valorização da festa brava na ilha.
DI, 22 de Outubro de 2010
Fonte: http://acoresmelhoressemmaltratosanimais.blogspot.com/
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Carta Aberta do Prof. Paulo Borges aos Portugueses e ao Dr. Moita Flores sobre a sua petição “Em defesa da festa brava”
Terça, 21 Setembro 2010 16:40
Chamo-me Paulo Borges. Sou professor na Universidade de Lisboa e escritor. Dirijo a revista Cultura ENTRE Culturas. Tenho dois filhos. Sou o primeiro signatário da Petição “Pela abolição das touradas e de todos os espectáculos com touros”, que circula na net e em versão impressa. A petição, lançada pelo Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN), serviu de base à constituição da plataforma “Basta de Touradas”, que conta já com a adesão de 24 associações e entidades de defesa dos animais e com vários apoios de figuras públicas, nacionais e internacionais.
O Dr. Moita Flores, figura pública e actual presidente da Câmara de Santarém, lançou uma petição contra a nossa, redigida em termos que considero deveras preocupantes, vindos de uma pessoa com a sua responsabilidade cultural, cívica, social e política. Sei que se sente ameaçado pelo movimento de defesa dos animais, mas isso não justifica tudo.
No texto da sua petição chama hipócritas, histéricos, angustiados, “talibãs” e “horda de analfabetos” a todos os que são contra as touradas. Diz que chegou à idade “onde já não há paciência para ser insultado”, quando ninguém o insultou. Pelos vistos chegou à idade onde só tem paciência para insultar os seus concidadãos. Para insultar os milhões de portugueses que, por serem contra o sofrimento dos animais e contra a degradação dos homens que se divertem com isso, são considerados psicopatas, terroristas e incultos.
Fui amigo do Professor Agostinho da Silva, sou editor das suas obras e presido à Associação com o seu nome. Aprendi com ele e com muitos outros – desde São Francisco de Assis, Leonardo da Vinci e Antero de Quental a Gandhi, Peter Singer e ao XIV Dalai Lama - a defender a causa do bem de homens e animais e recordo que Agostinho da Silva dizia haver dois tipos de “analfabetos”: os que não sabem ler e os que sabem, mas não conseguem entender o que lêem. Creio que o Dr. Moita Flores se arrisca a ser suspeito de um terceiro caso, ainda mais grave: não conseguir sequer entender o que escreve. Pergunto-lhe quem dos opositores às touradas comete atentados bombistas ou pretende impor as suas ideias pelo terror e pela violência. Pergunto-lhe porque é que ser contra o sofrimento de touros e cavalos e contra a degradação dos homens que com isso se divertem é ser “analfabeto”. Sou autor de 22 livros (de poesia, ensaio, ficção e teatro) e sou professor na Universidade de Lisboa há 22 anos: os portugueses ficam a saber, pela superior inteligência do Dr. Moita Flores, que a dita Universidade contratou um “talibã” e um “analfabeto” que anda a converter ao terrorismo e à incultura os milhares de alunos que o têm tido como professor. E eu, que tive a felicidade de crescer numa família onde se desligava a televisão mal começava a dar uma tourada, fico a saber que os meus avós, o meu pai, a minha mãe, a minha irmã, o meu cunhado, a minha mulher, os meus filhos e amigos, eram e são todos "talibãs" e "analfabetos".
Não gosto de falar de mim, mas tenho de o fazer pela causa que defendo e porque isto é gravíssimo, vindo de um criminologista, de uma figura pública e de um supremo responsável político camarário. O Dr. Moita Flores insulta desavergonhadamente a maioria da população portuguesa que, como o indica um estudo recente (2007) do ISCTE, é contra as touradas. Segundo a brilhante dedução deste senhor, Portugal tem assim, a par da crise económica, mais um problema grave: a maioria da sua população é composta de desequilibrados mentais, “talibãs” e “analfabetos”.
A solução para este estado de coisas seria, segundo fica implícito no espírito da sua petição, irmos todos curar-nos, reabilitar-nos e cultivar-nos, com as nossas famílias, filhos e netos, para essas vanguardas da alta cultura que são as praças de touros, onde se descobre o sentido da vida e da existência, e se aprende a amar os animais e a natureza, aplaudindo num êxtase de alegria o espectáculo da dor e do sangue.
Desprezemos as artes, as letras e as ciências, deixemos as escolas, abandonemos as universidades, onde segundo Moita Flores ensinam “talibãs” e “analfabetos”, e vamos todos atingir a maioridade cívica, mental e cultural a gritar “Olé!” nas touradas.
Agora sem ironia: o seu texto, Dr. Moita Flores, de uma retórica literária completamente desprovida de coerência racional e apenas cheia de arrogância e insultos a quem não pensa como o senhor, confrange pela desonestidade e/ou confusão mental de que dá mostras. Pois não sabe o senhor que os defensores dos animais são contra todas as formas do seu sofrimento, incluindo essas que refere, e não apenas contra as touradas? Diz que se converteu ao franciscanismo e que São Francisco de Assis lhe ensinou o “caminho ético e moral” para educar os seus filhos e eu pergunto: já alguma vez leu as biografias de São Francisco, onde por exemplo se diz que “Chamava irmãos a todos os animais […]” (Tomás de Celano, Vida Segunda, CXXIV, 165) e se compadecia perante os sofrimentos que os homens lhes infligiam? E porque é que o “touro bravo” é uma “fera negra, símbolo da morte e do medo”? Não serão antes o toureiro e todos os aficionados que aplaudem o espectáculo da dor que são temíveis e negros símbolos – embora muitas vezes inconscientes - do pior que a humanidade traz em si? Fala do ritual trágico onde “vence a vida ou vence a morte” e eu pergunto se a evolução dos costumes não nos oferece outras formas, mais nobres, de fazer a catarse das paixões e vencer o medo, sem fazer sofrer ninguém? Não há hoje formas superiores de heroísmo, como dedicar-se às grandes causas de defesa dos homens, dos animais e da natureza? Não é isso mais benéfico, útil e urgente do que a religião cruel das touradas, anacrónica persistência dos arcaicos sacrifícios sangrentos? E não é uma grosseira mistificação identificar os opositores das touradas com a cultura urbana, quando há quem deteste touradas em todos os pontos do país, incluindo no Ribatejo e no Alentejo? Para já não falar da sua patusca ideia de que nós defendemos a “ditadura do ‘hamburger' urbano” (!?...) e de que é pelas touradas que se defendem os “Direitos do Homem”, dos animais e da “Terra”… Sinceramente, Dr. Moita Flores, o que há de lógico e sério nisto? Defendem-se os animais criando-os para os torturar? O touro bravo tem de ser torturado numa arena para continuar a existir e com ele os montados? Fala por fim da identidade nacional, da preservação da memória histórica de Portugal: triste identidade e triste país que depende de manter tradições eticamente inadmissíveis para subsistir! Pois eu digo-lhe: Portugal será muito mais motivo de orgulho para os portugueses, e muito mais respeitado internacionalmente, quando, após ser pioneiro na abolição da pena de morte, abolir as touradas e todas as formas de sofrimento animal. Portugal não desaparecerá, mas será um outro Portugal, que manterá na sua riquíssima tradição e cultura tudo o que for ético, relegando para os museus do passado a não repetir tudo o que hoje nos envergonha, como autos-de-fé, esclavagismo, perseguições político-religiosas e touradas.
Agora sem ironia: o seu texto, Dr. Moita Flores, de uma retórica literária completamente desprovida de coerência racional e apenas cheia de arrogância e insultos a quem não pensa como o senhor, confrange pela desonestidade e/ou confusão mental de que dá mostras. Pois não sabe o senhor que os defensores dos animais são contra todas as formas do seu sofrimento, incluindo essas que refere, e não apenas contra as touradas? Diz que se converteu ao franciscanismo e que São Francisco de Assis lhe ensinou o “caminho ético e moral” para educar os seus filhos e eu pergunto: já alguma vez leu as biografias de São Francisco, onde por exemplo se diz que “Chamava irmãos a todos os animais […]” (Tomás de Celano, Vida Segunda, CXXIV, 165) e se compadecia perante os sofrimentos que os homens lhes infligiam? E porque é que o “touro bravo” é uma “fera negra, símbolo da morte e do medo”? Não serão antes o toureiro e todos os aficionados que aplaudem o espectáculo da dor que são temíveis e negros símbolos – embora muitas vezes inconscientes - do pior que a humanidade traz em si? Fala do ritual trágico onde “vence a vida ou vence a morte” e eu pergunto se a evolução dos costumes não nos oferece outras formas, mais nobres, de fazer a catarse das paixões e vencer o medo, sem fazer sofrer ninguém? Não há hoje formas superiores de heroísmo, como dedicar-se às grandes causas de defesa dos homens, dos animais e da natureza? Não é isso mais benéfico, útil e urgente do que a religião cruel das touradas, anacrónica persistência dos arcaicos sacrifícios sangrentos? E não é uma grosseira mistificação identificar os opositores das touradas com a cultura urbana, quando há quem deteste touradas em todos os pontos do país, incluindo no Ribatejo e no Alentejo? Para já não falar da sua patusca ideia de que nós defendemos a “ditadura do ‘hamburger' urbano” (!?...) e de que é pelas touradas que se defendem os “Direitos do Homem”, dos animais e da “Terra”… Sinceramente, Dr. Moita Flores, o que há de lógico e sério nisto? Defendem-se os animais criando-os para os torturar? O touro bravo tem de ser torturado numa arena para continuar a existir e com ele os montados? Fala por fim da identidade nacional, da preservação da memória histórica de Portugal: triste identidade e triste país que depende de manter tradições eticamente inadmissíveis para subsistir! Pois eu digo-lhe: Portugal será muito mais motivo de orgulho para os portugueses, e muito mais respeitado internacionalmente, quando, após ser pioneiro na abolição da pena de morte, abolir as touradas e todas as formas de sofrimento animal. Portugal não desaparecerá, mas será um outro Portugal, que manterá na sua riquíssima tradição e cultura tudo o que for ético, relegando para os museus do passado a não repetir tudo o que hoje nos envergonha, como autos-de-fé, esclavagismo, perseguições político-religiosas e touradas.
Esta carta dirige-se a si, mas sobretudo a todos os Portugueses. Leiam-se as duas petições, o espírito, a argumentação e os objectivos de uma e outra, e vejamos o que queremos de melhor para o país, para nós e para as futuras gerações: aplaudir como cultura a tortura dos animais para divertimento dos homens, com prejuízo da sua humanidade e sensibilidade ética, ou dar um passo corajoso para abolir esta e todas as formas de fazer sofrer os animais, nossos companheiros na aventura da existência, em prol do seu bem e da nossa evolução pessoal e colectiva.
E vejamos quem queremos ter como representantes. É muito grave que num Estado de direito as forças policiais não sejam capazes de ou não queiram fazer cumprir a lei, como no recente caso da morte do touro em Monsaraz. Como é muito grave que uma figura como o Dr. Moita Flores desrespeite e insulte impunemente os seus concidadãos que, por imperativo de consciência, não pensam como ele. Está na hora de dizer “Basta!”: às touradas, a todas as formas de infligir sofrimento a homens e animais e a uma geração de políticos que coloca os seus duvidosos gostos pessoais, bem como os interesses de grupos minoritários, acima da sensibilidade maioritária da população. Está na hora de surgir uma nova geração, com um novo paradigma, que traga a ética para a política e assuma numa mesma bandeira a defesa dos homens, dos animais e da natureza.
Está na Hora! Basta!
Vamos assinar em massa: http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=010BASTA
Paulo Borges
Lisboa, 21 de Setembro de 2010
Fonte: PAN
domingo, 17 de outubro de 2010
Dinheiros Públicos patrocinam Touradas!
Em tempo de crise um milhão de Euros para promover a Tauromaquia.
Porto, 17 de Outubro de 2010
MATP – Movimento Anti- Touradas de Portugal
O MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal, denuncia agora e em tempo oportuno aquilo que sempre criticamos: O uso dos nossos impostos para patrocinar um espectáculo degradante em que o homem maltrata cruelmente os animais.
A comunicação social, vem denunciando ao longo das ultimas semanas o dinheiro mal gasto por diversos organismos públicos, sem no entanto referir que só no ano de 2009 pelo menos cerca de 1.000 000 (um milhão) de Euros foram gastos, dos cofres do érario publico, em espectáculos tauromáquicos, por meio de contratos de ajuste directo.
Num Portugal em que a crise está para ficar, onde há fome e o desemprego aumenta diáriamente, continuam alguns a gastar dinheiros públicos sem quaisquer escrúpulos, para o gáudio de um público sedento de ver sangue, tortura e morte de animais.
A Câmara Municipal de Elvas gastou mais de 75.000 Euros, dos quais 65.600 Euros para a aquisição de uma Praça de Touros desmontável para Vila Fernando, também o Município de Portel gastou 74.600 Euros para a compra de uma Praça de Touros amovível, no Alandroal o município gastou 40.000 Euros no aluguer de touros e contratação de Cavaleiros tauromáquicos, dos 92.000 Euros gastos na Azambuja mais de 76.000 foram gastos na aquisição de bilhetes para duas corridas de touros.
Mas os piores exemplos são os de Angra do Heroísmo, que através da Culturangra EEM gastou mais de 275.000 Euros em touradas, a maioria deste dinheiro nas Sanjoaninas de 2009 e da Câmara Municipal de Santarém que só na aquisição de bilhetes para oferta para Touradas e Espectáculos Tauromáquicos dispendeu 168,000 Euros!
Estas ou outras autarquias também gastaram milhares de euros em cada um dos seguintes casos: Na aquisição de ar condicionado para um núcleo tauromáquico, na compra de livros de toureiros, em contratação de touradas, nos cartazes para anunciar as corridas de touros.
A lista poderia continuar num sem fim de casos de outros eventos que directa ou indirectamente serviram para promover o maltrato animal.
É caso para dizer Basta! Não chega que a maioria da população portuguesa condene as touradas? Até mesmo aqueles que são indiferentes não o podem ser quando um País em crise tem indivíduos que fazem mau uso do dinheiro que lhes é atribuido pelo Estado e todos somos penalizados.
Não queremos que o nosso dinheiro seja manchado de sangue inocente. Assim, vem o MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal, solicitar ao Governo que seja posto um fim a este tipo de situações, solicitando a imediata revisão do Código dos Contratos Públicos (CCP) por forma a impedir a subvenção da Tauromaquia, seja por ajuste direto, como nos casos referidos acima, ou por concurso público.
Porto, 17 de Outubro de 2010
MATP – Movimento Anti- Touradas de Portugal
Não quero ser cúmplice!
Senado espanhol rejeita moção para proteger as touradas!
MADRID, 7 Out 2010 (AFP)
O Senado da Espanha rejeitou uma moção apresentada pelo Partido Popular (PP), principal partido de oposição, para proteger as touradas no país, após a proibição regional aprovada na Catalunha.
A moção apresentada pelo porta-voz do PP no Senado, Pio García-Escudero, pretendia transformar as touradas em um "bem de interesse cultural com caráter etnográfico".
Também pretendia iniciar as gestões para tentar incluir as touradas na lista do "patrimônio cultural internacional" da Unesco.
Mas o texto foi rejeitado por 129 votos contrários e 117 favoráveis.
O voto dos deputados socialistas, ligados ao chefe de Governo José Luis Rodríguez Zapatero, foi fundamental para a rejeição do texto.
domingo, 5 de setembro de 2010
Petição contra a tauromaquia e todos os espectáculos com touros
Caros Amigos,
Na sequência da vitória na Catalunha, também em Portugal o PPA - Partido Pelos Animais, juntamente com o apoio do MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal e outras organizações nacionais e internacionais lançou uma campanha pela abolição das touradas e de todos os espectáculos com touros: www.bastadetouradas.com , estando disponível uma petição para acabar de vez com tais espectáculos.
Apelamos a todos que assinem a referida petição em: http://www.peticaopublica.com/?pi=010BASTA
Candidato Presidencial Dr. Defensor Moura contra touradas
Assumindo-se como o candidato presidencial "que é amigo dos animais", Dr. Defensor Moura quer "sensibilizar a opinião pública portuguesa contra as touradas", argumentando que "o sofrimento público de animais é perfeitamente inadequado".
"Creio que começa a haver uma sensibilização grande para que se avance nesse sentido. Terá de haver um consenso alargado para se conseguir obter esse objectivo. Mas pode haver objectivos parcelares e cada um à sua vol- ta pode fazer o que pode e sabe. Fi-lo como presidente de câmara, como deputado também vou tentar intervir", afirmou .
Relembramos que foi durante o seu mandato como Presidente da Câmara que Vana do Castelo se tornou a a primeira cidade portuguesa anti-touradas.
Visite o Site Oficial da candidatura: http://www.defensormoura.com/
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Espanha: Catalunha proíbe as Touradas!
El Parlament de Catalunya aprueba gracias al voto de CiU prohibir las corridas de toros a partir de 2012
El Parlamento de Catalunya en una ajustada votación ha aprobado hoy por 68 votos favorables, 55 votaciones en contra y 9 abstenciones la prohibición de las corridas de toros en esta comunidad a partir de 2012, siguiendo una Iniciativa Legislativa Popular. El voto de los 48 diputados de CiU y los 37 del PSC ha sido decisivo, una vez que sus respectivas direcciones les han dado libertad de voto, para decantar finalmente la balanza a favor de las tesis animalistas, respaldadas por ERC e ICV y rechazadas por PP y C's.
Sobre las espaldas de los 135 diputados del Parlament ha recaído esta polémica decisión de enviar la fiesta de los toros al baúl de los recuerdos. Catalunya se convierte así en la segunda comunidad española en vetar estos festejos, tras Canarias, en 1991.
La votación de hoy ha cerrado un proceso que se inició el 11 de noviembre de 2008 cuando la Mesa de la Cámara catalana admitió a trámite una iniciativa que pedía la prohibición de las corridas de toros en Catalunya.
La plataforma ciudadana 'Prou!' (¡Basta!) recogió 180.000 firmas -las necesarias eran 50.000- y consiguió que comenzara un proceso de tramitación que tras pasar por diferentes etapas ha culminado hoy en el pleno del Parlament.
El debate, que se ha iniciado a las 10:00 horas, ha servido para demostrar de nuevo la falta de acercamiento que se ha producido en el proceso de tramitación de la iniciativa, en el que pocos diputados parecen haber cambiado de opinión. Y ello a pesar de la comparecencia en el Parlament de una treintena de defensores y detractores de las corridas.
Después de seis meses de acalorados debates entre abolicionistas y defensores de la tauromaquia, de enconadas discusiones sobre si las corridas son un arte o simple tortura, de menciones a la catalanidad de los toros (su primera expresión data del siglo XIV), el proceso parlamentario ha llegado hoy a su fin envuelto en una gran expectación mediática y una creciente polémica política.
La decisión tomada por los diputados catalanes ya ha trascendido el mundo de los ruedos y desde algunos sectores políticos y mediáticos que han vinculado la prohibición con el clima de desencuentro entre Catalunya y España tras la sentencia del Tribunal Constitucional sobre el Estatut.
La expectación sin precedentes que ha generado esta votación ha sido enorme tanto en medios españoles como internacionales, cuyos corresponsales se han arremolinado en la entrada de la cámara catalana para intentar pulsar las últimas opiniones de los taurinos y los abolicionistas.
La prohibición de las corridas inquieta a la dirección del PSOE, que en los últimos días ha transmitido su preocupación al PSC, e inquieta al president de la Genaralitat, José Montilla, que, tras confirmar que ha votado en contra porque "cree en la libertad", ha dicho que hubiese preferido un debate "más tranquilo".
Fonte: La Vanguardia.es
El Parlamento de Catalunya en una ajustada votación ha aprobado hoy por 68 votos favorables, 55 votaciones en contra y 9 abstenciones la prohibición de las corridas de toros en esta comunidad a partir de 2012, siguiendo una Iniciativa Legislativa Popular. El voto de los 48 diputados de CiU y los 37 del PSC ha sido decisivo, una vez que sus respectivas direcciones les han dado libertad de voto, para decantar finalmente la balanza a favor de las tesis animalistas, respaldadas por ERC e ICV y rechazadas por PP y C's.
Sobre las espaldas de los 135 diputados del Parlament ha recaído esta polémica decisión de enviar la fiesta de los toros al baúl de los recuerdos. Catalunya se convierte así en la segunda comunidad española en vetar estos festejos, tras Canarias, en 1991.
La votación de hoy ha cerrado un proceso que se inició el 11 de noviembre de 2008 cuando la Mesa de la Cámara catalana admitió a trámite una iniciativa que pedía la prohibición de las corridas de toros en Catalunya.
La plataforma ciudadana 'Prou!' (¡Basta!) recogió 180.000 firmas -las necesarias eran 50.000- y consiguió que comenzara un proceso de tramitación que tras pasar por diferentes etapas ha culminado hoy en el pleno del Parlament.
El debate, que se ha iniciado a las 10:00 horas, ha servido para demostrar de nuevo la falta de acercamiento que se ha producido en el proceso de tramitación de la iniciativa, en el que pocos diputados parecen haber cambiado de opinión. Y ello a pesar de la comparecencia en el Parlament de una treintena de defensores y detractores de las corridas.
Después de seis meses de acalorados debates entre abolicionistas y defensores de la tauromaquia, de enconadas discusiones sobre si las corridas son un arte o simple tortura, de menciones a la catalanidad de los toros (su primera expresión data del siglo XIV), el proceso parlamentario ha llegado hoy a su fin envuelto en una gran expectación mediática y una creciente polémica política.
La decisión tomada por los diputados catalanes ya ha trascendido el mundo de los ruedos y desde algunos sectores políticos y mediáticos que han vinculado la prohibición con el clima de desencuentro entre Catalunya y España tras la sentencia del Tribunal Constitucional sobre el Estatut.
La expectación sin precedentes que ha generado esta votación ha sido enorme tanto en medios españoles como internacionales, cuyos corresponsales se han arremolinado en la entrada de la cámara catalana para intentar pulsar las últimas opiniones de los taurinos y los abolicionistas.
La prohibición de las corridas inquieta a la dirección del PSOE, que en los últimos días ha transmitido su preocupación al PSC, e inquieta al president de la Genaralitat, José Montilla, que, tras confirmar que ha votado en contra porque "cree en la libertad", ha dicho que hubiese preferido un debate "más tranquilo".
Fonte: La Vanguardia.es
terça-feira, 27 de julho de 2010
Guimarães: Festas Gualterianas sem corrida de touros
A retirada da corrida de touros do programa das Festas Gualterianas, de 30 de Julho a 2 de Agosto, em Guimarães,é a principal novidade da edição deste ano que contará com um orçamento mais reduzido. A marcha luminosa continua a ser o ponto alto.
“Fomos sensíveis aos apelos dos defensores dos direitos dos animais e decidimos extinguir do programa a corrida de touros”, anunciou, ontem, Francisca Abreu, vereadora da cultura do município vimaranense. Esta ideia foi corroborada por António Magalhães. O presidente da Câmara Municipal acrescentou haver “sinais claros dos munícipes” que vão de encontro a esta extinção embora admita que algumas franjas da população contestem a não realização do espectáculo tauromáquico.
De referir que no passado chegaram a realizar-se em Guimarães manifestações de protesto contra as touradas, evento que, na cidade, apenas tinha tradição no programa das Gualterianas com a instalação provisória de uma Praça de Touros.
Fonte: Carlos Rui Abreu / JN
Felicite a C. M. Guimarães por excluir as corridas de touros das Festas Gualterianas
Escreva o seguinte texto em: http://www.cm-guimaraes.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=16589,
Ou envie por e-mail: geral@cm-guimaraes.pt, assembleiamun@cm-guimaraes.pt Cc: geral@guimaraesdigital.com
Ex.mo Senhor
Dr. António Magalhães da Silva
Presidente da Câmara Municipal de Guimarães
Ex.ma Senhora
Dr.a Francisca Abreu
Vereadora da Educação e Cultura da Câmara Municipal de Guimarães
Venho por este meio felicitar a Câmara Municipal de Guimarães pela decisão de retirar as corridas de touros da programação das Festas Gualterianas.
A cidade de Guimarães possui um património histórico e arqueológico riquíssimo que, aliado a uma oferta cultural dinâmica e de reconhecido interesse para todo o país, realçam ainda mais o carácter anacrónico das touradas.
Desta forma, considero que o Município de Guimarães se coloca na linha da frente da modernidade no que toca ao respeito pelos animais e dou os meus parabéns ao Executivo por ter dado este passo tão importante no sentido de alcançarmos uma sociedade mais ética e evoluída.
Com os melhores cumprimentos,
[Nome]
[Cidade / País]
[E-mail]
“Fomos sensíveis aos apelos dos defensores dos direitos dos animais e decidimos extinguir do programa a corrida de touros”, anunciou, ontem, Francisca Abreu, vereadora da cultura do município vimaranense. Esta ideia foi corroborada por António Magalhães. O presidente da Câmara Municipal acrescentou haver “sinais claros dos munícipes” que vão de encontro a esta extinção embora admita que algumas franjas da população contestem a não realização do espectáculo tauromáquico.
De referir que no passado chegaram a realizar-se em Guimarães manifestações de protesto contra as touradas, evento que, na cidade, apenas tinha tradição no programa das Gualterianas com a instalação provisória de uma Praça de Touros.
Fonte: Carlos Rui Abreu / JN
Felicite a C. M. Guimarães por excluir as corridas de touros das Festas Gualterianas
Escreva o seguinte texto em: http://www.cm-guimaraes.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=16589,
Ou envie por e-mail: geral@cm-guimaraes.pt, assembleiamun@cm-guimaraes.pt Cc: geral@guimaraesdigital.com
Ex.mo Senhor
Dr. António Magalhães da Silva
Presidente da Câmara Municipal de Guimarães
Ex.ma Senhora
Dr.a Francisca Abreu
Vereadora da Educação e Cultura da Câmara Municipal de Guimarães
Venho por este meio felicitar a Câmara Municipal de Guimarães pela decisão de retirar as corridas de touros da programação das Festas Gualterianas.
A cidade de Guimarães possui um património histórico e arqueológico riquíssimo que, aliado a uma oferta cultural dinâmica e de reconhecido interesse para todo o país, realçam ainda mais o carácter anacrónico das touradas.
Desta forma, considero que o Município de Guimarães se coloca na linha da frente da modernidade no que toca ao respeito pelos animais e dou os meus parabéns ao Executivo por ter dado este passo tão importante no sentido de alcançarmos uma sociedade mais ética e evoluída.
Com os melhores cumprimentos,
[Nome]
[Cidade / País]
[E-mail]
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Política & entretenimento
"O CDS não tem posição oficial sobre as touradas (...) Mas sempre que quiserem atacar as touradas, o CDS defende-as", afirmou Paulo Portas no final de uma tourada promovida pelo CDS nas Caldas da Rainha. Não sendo a defesa das touradas "posição oficial" do CDS, o facto de o partido de Portas defender o edificante espectáculo "sempre que quiserem atacá-lo" só pode ser por espírito de contradição, donde é quase certo que, se aparecer alguém a defender as touradas, o CDS as ataque (algo a modos do que Portas tem ultimamente feito com o Estado Social, defendendo-o quando o PSD o ataca e atacando-o quando o PS o defende). Durante a tourada centrista, democrática e social, foram dedicadas a Portas algumas das pegas, "os ferros que espetavam os touros eram erguidos pelos cavaleiros com a bandeira" do CDS e, no intervalo, "Portas foi à arena cumprimentar cavaleiros, forcados e peões de brega". No entanto, Portas diz que "não confunde política com entretenimento". Uma bandeira ensanguentada do CDS flutuando nos ferros cravados no corpo de um animal será, para Portas, "política" ou será "entretenimento"?
Fonte: JN
Fonte: JN
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Mexico contra as touradas
AMEDEA y MEXICO ANTITAURINO tienen el agrado de comunicarles que hoy inauguramos un anuncio espectacular más en contra de las corridas de toros.
El mismo está ubicado sobre Pacífico y División del Norte con dirección sur en la C. de México. El mensaje es el siguiente:
"El hombre ha hecho de la Tierra un infierno para los animales"-Arthur Schopenhauer
¡BASTA DE CORRIDAS!
Agradecemos el apoyo de todas las personas que hacen posible que nuestra campaña a favor de la vida siga adelante!
http://www.amedea.org.mx/
http://www.mexicoantitaurino.org/
El mismo está ubicado sobre Pacífico y División del Norte con dirección sur en la C. de México. El mensaje es el siguiente:
"El hombre ha hecho de la Tierra un infierno para los animales"-Arthur Schopenhauer
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Parlamentares propõem fim de touradas na França
De Agencia EFE – 8 de Jun de 2010
Paris, 8 jun (EFE).- As deputadas da Assembleia Nacional francesa Geneviève Gaillard e Muriel Marland-Militello apresentarão à Assembleia Nacional (Câmara Baixa) um projeto de lei para proibir as touradas na França.
Esta proposição pretende abolir "as únicas exceções" que não estão criminalizadas no país em relação à crueldade com os animais, ou seja, as touradas e as brigas de galos, indicaram as parlamentares em comunicado.
Gaillard, do Partido Socialista, e Marland-Militello, da União por um Movimento Popular (UMP, o partido do presidente Nicolas Sarkozy), respectivamente presidente e vice-presidente do grupo de estudo parlamentar sobre a proteção dos animais, apresentarão nesta quarta-feira o projeto à imprensa, em Paris.
A proposta de lei foi elaborada de maneira coletiva pelo grupo de estudo e se soma à iniciativa legislativa que as duas deputadas apresentaram nesta mesma linha em 2004.
O projeto reivindica a supressão do parágrafo 7 do artigo 521-1 do Código Penal francês, que autoriza as touradas e as brigas de galos em lugares determinados, "uma exceção total ao resto de nossa legislação sobre a proteção animal", denunciaram.
Para as deputadas, "os combates sangrentos de outra era provocam inúmeros problemas", entre eles "o sofrimento animal", assim como os valores que se transmitem à sociedade.
Ambas lembraram no comunicado que três quartos dos franceses se opõem às touradas e, por isso, "é urgente ouvir esta maioria popular silenciosa".
Após Espanha e América Latina, a França é um dos países com maior tradição de touradas, especialmente no sul do país, em cidades como Nimes, Arles, Carcassonne e no País Basco francês.
http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5hFh_1-qHEh_8125ru2jcXgxQC91w
Fonte: EFE
Paris, 8 jun (EFE).- As deputadas da Assembleia Nacional francesa Geneviève Gaillard e Muriel Marland-Militello apresentarão à Assembleia Nacional (Câmara Baixa) um projeto de lei para proibir as touradas na França.
Esta proposição pretende abolir "as únicas exceções" que não estão criminalizadas no país em relação à crueldade com os animais, ou seja, as touradas e as brigas de galos, indicaram as parlamentares em comunicado.
Gaillard, do Partido Socialista, e Marland-Militello, da União por um Movimento Popular (UMP, o partido do presidente Nicolas Sarkozy), respectivamente presidente e vice-presidente do grupo de estudo parlamentar sobre a proteção dos animais, apresentarão nesta quarta-feira o projeto à imprensa, em Paris.
A proposta de lei foi elaborada de maneira coletiva pelo grupo de estudo e se soma à iniciativa legislativa que as duas deputadas apresentaram nesta mesma linha em 2004.
O projeto reivindica a supressão do parágrafo 7 do artigo 521-1 do Código Penal francês, que autoriza as touradas e as brigas de galos em lugares determinados, "uma exceção total ao resto de nossa legislação sobre a proteção animal", denunciaram.
Para as deputadas, "os combates sangrentos de outra era provocam inúmeros problemas", entre eles "o sofrimento animal", assim como os valores que se transmitem à sociedade.
Ambas lembraram no comunicado que três quartos dos franceses se opõem às touradas e, por isso, "é urgente ouvir esta maioria popular silenciosa".
Após Espanha e América Latina, a França é um dos países com maior tradição de touradas, especialmente no sul do país, em cidades como Nimes, Arles, Carcassonne e no País Basco francês.
http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5hFh_1-qHEh_8125ru2jcXgxQC91w
Fonte: EFE
José Saramago
No 2º volume dos « Cadernos de Lanzarote», José Saramago reproduz um artigo que publicou na revista Cambio 16. Transcrevemos dois trechos:
«O touro entra na praça. Entra sempre, creio. Este veio em alegre correria, como se, vendo aberta uma porta para a luz, para o sol, acreditasse que o devolviam à liberdade. Animal tonto, ingénuo, ignorante também, inocência irremediável, não sabe que não sairá vivo deste anel infernal que aplaudirá, gritará, assobiará durante duas horas, sem descanso. O touro atravessa a correr a praça, olha os “tendidos” sem perceber o que acontece ali, volta para trás, interroga os ares, enfim arranca na direcção de um vulto que lhe acena com um capote, em dois segundos acha-se do outro lado, era uma ilusão, julgava investir contra algo sólido que merecia a sua força, e não era mais do que uma nuvem. Em verdade, que mundo vê o touro?» (…)
«O touro vai morrer. Dele se espera que tenha força suficiente, brandura, suavidade, para merecer o título de nobre. Que invista com lealdade, que obedeça ao jogo do matador, que renuncie à brutalidade, que saia da vida tão puro como nela entrou, tão puro como viveu, casto de espírito como o está de corpo, pois virgem irá morrer. Terei medo pelo toureiro quando ele se expuser sem defesa diante das armas da besta. Só mais tarde perceberei que o touro, a partir de um certo momento, embora continue vivo, já não existe, entrou num sonho que é só seu, entre a vida e a morte»
José Saramago (Prémio Nobel da Literatura 1998)
«O touro entra na praça. Entra sempre, creio. Este veio em alegre correria, como se, vendo aberta uma porta para a luz, para o sol, acreditasse que o devolviam à liberdade. Animal tonto, ingénuo, ignorante também, inocência irremediável, não sabe que não sairá vivo deste anel infernal que aplaudirá, gritará, assobiará durante duas horas, sem descanso. O touro atravessa a correr a praça, olha os “tendidos” sem perceber o que acontece ali, volta para trás, interroga os ares, enfim arranca na direcção de um vulto que lhe acena com um capote, em dois segundos acha-se do outro lado, era uma ilusão, julgava investir contra algo sólido que merecia a sua força, e não era mais do que uma nuvem. Em verdade, que mundo vê o touro?» (…)
«O touro vai morrer. Dele se espera que tenha força suficiente, brandura, suavidade, para merecer o título de nobre. Que invista com lealdade, que obedeça ao jogo do matador, que renuncie à brutalidade, que saia da vida tão puro como nela entrou, tão puro como viveu, casto de espírito como o está de corpo, pois virgem irá morrer. Terei medo pelo toureiro quando ele se expuser sem defesa diante das armas da besta. Só mais tarde perceberei que o touro, a partir de um certo momento, embora continue vivo, já não existe, entrou num sonho que é só seu, entre a vida e a morte»
José Saramago (Prémio Nobel da Literatura 1998)
terça-feira, 11 de maio de 2010
Papa Bento XVI, A Igreja e os direitos dos animais
O Papa Bento XVI falou emocionadamente sobre a exploração de todos os seres vivos, em especial os animais que vivem nas quintas. Ao ser questionado, em 2002, sobre os direitos dos animais numa entrevista, o então Cardeal Joseph Ratzinger afirmou: “Este é um assunto muito sério. De todos os pontos de vista, podemos ver que eles foram postos sob nossos cuidados, que simplesmente não podemos fazer o que queremos com eles. Os animais também são criaturas de Deus... Certamente, certos tipos de usos industriais das criaturas, como quando os gansos são alimentados de tal maneira a produzir um fígado tão grande quanto possível, ou quando as galinhas vivem tão apertadas que se transformam em caricaturas de aves, esta degradação de criaturas viventes que as converte em coisas me parece que contradiz a relação de reciprocidade que vemos na Bíblia”.
A 1 de Novembro de 1567, o Papa Pio V publicou a bula “De salute gregis dominici”, ainda em vigor: “(…) Nós, considerando que estes espectáculos que incluem touros e feras no circo ou na praça pública não tem nada a ver com a piedade e a caridade cristã, e querendo abolir estes vergonhosos e sangrentos espetáculos, não de homens, mas do demônio, e tendo em conta a salvação das almas na medida das nossas possibilidades com a ajuda de Deus, proibimos terminantemente por esta nossa constituição (…) a celebração destes espetáculos (…)”
Fonte: “Bullarum Diplomatum et Privilegiorum Sanctorum Romanorum Pontificum Taurinensis editio”, tomo VII, Augustae Taurinorum, 1862, pág. 630-631.
Fonte: “Bullarum Diplomatum et Privilegiorum Sanctorum Romanorum Pontificum Taurinensis editio”, tomo VII, Augustae Taurinorum, 1862, pág. 630-631.
PROIBIÇAO DE TOURADAS EM HONRA DE DEUS E DOS SANTOS
(Conc. Trid., Sessão 25, Cap. o 1, «De venerat. Sanctorum») CAP. o 8 O espectáculo das touradas é indigno de ser visto pelos cristãos e não difere muito daquele desumano costume dos pagãos de combater contra as feras, com erro do povo ignorante. Sucede julgar-se este género de espectáculos como exibição em honra de Deus, da bem-aventurada Virgem Maria Mãe de Deus e dos santos -de tal maneira que se chega ao ponto de alguns fazerem promessas de realizarem touradas! O Santo Concílio aconselha os Ordinários que ensinem ao Povo a si confiado, que com espectáculos desta natureza, mais se ofende a Deus do que se Lhe presta culto. Essas horas que se destinam a distrair os olhos com um vão e inútil prazer, são subtraídas ao culto devido a Deus, levando muitos fiéis a afastarem-se do sacrifício da missa que aqui e ali deixam de assistir ao ofício vespertino.
Por isso ordena-se aos juízes das confrarias que não comprem toiros com as rendas e esmolas das mesmas. Se assim fizerem, além da restituição no dobro, sejam multados de acordo com a decisão dos Ordinários. Se algumas promessas com o pretexto de oferecer touradas, foram feitas, estabelece o Santo Concílio que as declarem nulas, proibindo também que outras promessas do género se façam.
Proíbe-se aos clérigos, quaisquer que sejam as ordens sacras que tenham recebido, ou aos prebendados, quaisquer que sejam os benefícios que tenham obtido -sob pena de cinco cruzados de ouro, aplicáveis em benefício do meirinho, e, em parte, em obras pias, proíbe-se, repete-se, que assistam a tais espectáculos.
Aos alcaides das cidades e das vilas, exorta-os o Santo Concílio que se abstenham de semelhantes espectáculos, a fim de que não desviem das coisas da Igreja e dos ofícios divinos as almas dos povos a cujo governo presidem.
Fonte: "O IV Concílio Provincial Bracarense e D. Frei Bartolomeu dos Mártires" do Prof. Dr. José Cardoso. Edição APPACDM - 1994
Porém, é caricato que em pleno século XXI se continue com a realização de touradas a pretexto de Festas religiosas ou em honra de Santos, com a cumplicidade de clérigos, alguns certamente equivocados e que em nada dignificam a imagem da Religião Católica.
D. Manuel Martins: Um Bispo contra as Touradas
D. Manuel Martins: Um Bispo contra as Touradas
Cabe aqui referir a importante posição de D. Manuel Martins (Bispo de Emérito de Setúbal), quando gentilmente recebeu uma delegação do MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal e lhe questionamos se gostava de touradas: "Não gosto, nunca gostei. Brincar barbaramente com um animal, como na tourada, acho que é uma agressão à Ecologia, ao equilíbrio da natureza."
Fonte: MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal
Fonte: MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal
sábado, 17 de abril de 2010
Espanha (Galiza): Dodro terceiro município contra as Touradas
A cidade de Dodro (Corunha) tornou-se a terceira cidade da Galiza, depois de Cangas e Vedra, que exprime a oposição à tourada. Fê-lo na sexta-feira apos o apoio dos socialistas a uma iniciativa apresentada pelo BNG (Bloco Nacionalista Galego).
A pequena cidade de Dodro (Corunha) tornou-se a terceira cidade da Galiza, depois de Cangas e Vedra, a exprimir a sua oposição à tourada. Fê-lo na sexta-feira passada com a aprovação dos Socialistas e do Bloco Nacionalista Galego ambos os grupos que formam governo de coligação e teem seis vereadores. Os cinco deputados do PP abstiveram-se.
O município de Dodro faz fronteira com Padron, onde são realizadas touradas na Semana Santa. Isto, diz a vereadora nacionalista Vitoria Rei, ajuda a explicar o movimento do BNG.
Para o Bloco, não só a tourada não tem tradição na área, como são contra "qualquer celebração envolvendo o abuso de animais." "Apesar de sermos um município pequeno, temos o direito de expressar a nossa opinião sobre temas universais", acrescenta.
O texto da iniciativa, votado no passado dia 26 dias, cita dados da consultora Investiga segundo os quais a Galiza é o território espanhol com menos gosto por touradas e onde mais pessoas, 86% da população se declara contrário ás Touradas. As resoluções aprovadas com o apoio do PSdeG e a abstenção dos Populares, incluem a proibição de publicidade em Dodro "qualquer espectáculo que possa causar a morte ou a dor dos animais" e a declaração de proibição das touradas pelo Município.
A pequena cidade de Dodro (Corunha) tornou-se a terceira cidade da Galiza, depois de Cangas e Vedra, a exprimir a sua oposição à tourada. Fê-lo na sexta-feira passada com a aprovação dos Socialistas e do Bloco Nacionalista Galego ambos os grupos que formam governo de coligação e teem seis vereadores. Os cinco deputados do PP abstiveram-se.
O município de Dodro faz fronteira com Padron, onde são realizadas touradas na Semana Santa. Isto, diz a vereadora nacionalista Vitoria Rei, ajuda a explicar o movimento do BNG.
Para o Bloco, não só a tourada não tem tradição na área, como são contra "qualquer celebração envolvendo o abuso de animais." "Apesar de sermos um município pequeno, temos o direito de expressar a nossa opinião sobre temas universais", acrescenta.
O texto da iniciativa, votado no passado dia 26 dias, cita dados da consultora Investiga segundo os quais a Galiza é o território espanhol com menos gosto por touradas e onde mais pessoas, 86% da população se declara contrário ás Touradas. As resoluções aprovadas com o apoio do PSdeG e a abstenção dos Populares, incluem a proibição de publicidade em Dodro "qualquer espectáculo que possa causar a morte ou a dor dos animais" e a declaração de proibição das touradas pelo Município.
Contra a tortura Animal nas Garraiadas Académicas!
Proteste contra a utilização de animais na 23ª edição da Semana Académica da Universidade dos Açores
Envie um mail para: aaua@uac.pt , dscar@uac.pt, presidencia@azores.gov.pt e uma cópia para acoresmelhores@gmail.com
Exmo. Senhor Presidente da Associação Académica da Universidade dos Açores
(Com Conhecimento ao Presidente do Governo dos Açores e ao Reitor da Universidade dos Açores)
Foi com alguma surpresa que tomei conhecimento que a Associação Académica da Universidade dos Açores, com o apoio de dinheiros públicos (Câmara Municipal de Ponta Delgada e Governo Regional dos Açores) vai promover uma “garraiada com três vacas bravas e um novilho provenientes da Terceira”
Atendendo a tal actividade nada tem a ver com a cultura do povo micaelense, constituir um desrespeito pela Declaração Universal dos Direitos do Animal que reconhece a necessidade de se respeitar o bem-estar e natureza dos animais não humanos e constituir um mau uso dos dinheiros públicos numa altura em que são conhecidas as dificuldades orçamentais da Universidade dos Açores e tanto os Açores como o resto do território nacional, está a atravessar uma crise económica e social que se traduz no número crescente de desempregados e na dificuldade por que passam as pequenas e médias empresas, venho manifestar o meu repúdio pela integração da garraiada na Semana Académica que só pode ser entendida como parte da investida, em São Miguel, por parte de alguns aficionados terceirenses que pretendem popularizar as touradas com o fim único de introduzir nos Açores as touradas picadas e os touros de morte.
Aproveito para declarar o meu compromisso de tudo fazer para denunciar, a nível nacional e internacional, o mau uso dado aos dinheiros públicos para a manutenção de uma indústria decadente que vive do sofrimento dos animais.
Com os melhores cumprimentos,
(Nome)
(Localidade)
Fontes: http://poisaleva.blogspot.com/
http://terralivreacores.blogspot.com/
Envie um mail para: aaua@uac.pt , dscar@uac.pt, presidencia@azores.gov.pt e uma cópia para acoresmelhores@gmail.com
Exmo. Senhor Presidente da Associação Académica da Universidade dos Açores
(Com Conhecimento ao Presidente do Governo dos Açores e ao Reitor da Universidade dos Açores)
Foi com alguma surpresa que tomei conhecimento que a Associação Académica da Universidade dos Açores, com o apoio de dinheiros públicos (Câmara Municipal de Ponta Delgada e Governo Regional dos Açores) vai promover uma “garraiada com três vacas bravas e um novilho provenientes da Terceira”
Atendendo a tal actividade nada tem a ver com a cultura do povo micaelense, constituir um desrespeito pela Declaração Universal dos Direitos do Animal que reconhece a necessidade de se respeitar o bem-estar e natureza dos animais não humanos e constituir um mau uso dos dinheiros públicos numa altura em que são conhecidas as dificuldades orçamentais da Universidade dos Açores e tanto os Açores como o resto do território nacional, está a atravessar uma crise económica e social que se traduz no número crescente de desempregados e na dificuldade por que passam as pequenas e médias empresas, venho manifestar o meu repúdio pela integração da garraiada na Semana Académica que só pode ser entendida como parte da investida, em São Miguel, por parte de alguns aficionados terceirenses que pretendem popularizar as touradas com o fim único de introduzir nos Açores as touradas picadas e os touros de morte.
Aproveito para declarar o meu compromisso de tudo fazer para denunciar, a nível nacional e internacional, o mau uso dado aos dinheiros públicos para a manutenção de uma indústria decadente que vive do sofrimento dos animais.
Com os melhores cumprimentos,
(Nome)
(Localidade)
Fontes: http://poisaleva.blogspot.com/
http://terralivreacores.blogspot.com/
O que pensa um toiro na arena?
Em Portugal as touradas continuam a atrair milhares. Há quem aprecie e quem abomine. Interessava saber o que pensam os toiros disto tudo. Mas infelizmente a voz do toiro nunca poderá ser escutada.
"Acho piada quando os aficionados dizem que amam os toiros. Estranha forma de amar. Porque é que não vais fazer isto aos perdigueiros que tens lá em casa? Cria-los, ama-los muito, e depois um dia leva-los até ao Campo Pequeno, convidas os teus amigos e passam a tarde a espetar-lhe ferros nas costas. Pois mas isso já não porque se trata de animais de estimação e tal. E é crime ainda por cima. A velha e gasta teoria de alguns de que podemos maltratar os animais desde que eles sejam criados para o efeito. Alguns até dizem que se não fosse as touradas os toiros bravos já nem existiam. Pois se o homem não existisse a estupidez também não mas assim torna-se difícil e temos de lidar com ela. E não sabia que o senhor Charles Darwin era criador de toiros"
"E são tão paternalistas...este toiro é muito nobre e tem personalidade e mais não sei o quê...deixa-me cá mas é atravessá-lo com uma espada e cortar-lhe uma orelha como fazem as tribos da amazónia que ainda vivem com uma parra a tapar as partes"
" E o homem da corneta? O que é aquilo? Não há por aí nenhuma alma caridosa que lhe pague o conservatório? Ou um sniper da Mossad com o ouvido mais sensível? Se me querem matar ao menos ponham Chopin ou Verdi"
"Pronto já cá faltava o grupinho de meninos armados em rebeldes enfiados em roupa de tamanho 2 números abaixo. E este da frente não se cala com o "é toiro, é toiro" Querias que fosse o quê? Uma perdiz? O que queres tu afinal? Um happy meal? Eu por tenho cara de funcionário do Macdonalds? Já viste algum a raspar com as patas no chão enquanto tira um Sundae de chocolate? E já agora não achas que já comias menos meu badocha? Aposto que há na plateia quem tenha dúvidas de que lado da arena é que está o touro. Eu peso 500 quilos mas tu também deves andar lá perto. Uma consulta no nutricionista e larga o porco preto que qualquer dia só enrolado num cortinado..."
As touradas continuam a fazer parte do quotidiano português. O espectáculo bárbaro de espetar farpas de vários tamanhos num animal parece agradar a muitos à boa maneira de Júlio César, que há quem diga que foi primeiro a lembrar-se de um "entretenimento" do género com o uso de toiros, entre outros igualmente grotescos. O Imperador Cláudio pôs em prática sacrificando-os na Arena. As tradições acabam. E as más devem ser eliminadas. Quando o homem não consegue ou quer o tempo encarregar-se-á de o fazer. Até lá sofre o toiro.
Em Portugal o Marquês de Pombal acabou com os toiros de morte e chegou a proibir as touradas aquando da morte de um nobre (homem entenda-se) na arena. Retomou-se a "tradição" algum tempo mais tarde. Infelizmente.
Fazer sofrer propositadamente uma animal até à sua morte para regozijo de meia dúzia não devia ser permitido em parte alguma. Muito menos num país civilizado.
Fonte: Tiago Mesquita (http://aeiou.expresso.pt/100refens)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Marcha Pelos Animais - 10 de Abril
O MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal - esteve, no passado dia 10 de Abril, Sábado, presente na Marcha-Protesto Pelos Animais, que teve lugar em Lisboa.
A concentração foi feita a partir das 14h em frente ao Campo Pequeno e a marcha terminaria por volta das 19h em frente ao Parlamento.
Desta forma, os manifestantes demonstraram o seu repúdio pela actual lei portuguesa de protecção dos animais, em especial pela criação da secção de apoio à tauromaquia apoiada pelo Ministério da Cultura, liderado pela actual ministra da cultura Gabriela Canavilhas.
A marcha começou com algumas centenas de participantes e depressa se juntaram mais apoiantes, pelo que o número de manifestantes terá ascendido a vários milhares. Embora não haja consenso quanto ao número total, pensa-se que estes foram em muito superiores ao estimado pelos meios de comunicação social. Segundo algumas outras fontes manifestaram-se entre 3000 e 5000 pessoas.
De facto, foi um dia histórico pelos direitos dos animais em Portugal e, desta feita, esperamos que surta os devidos efeitos em quem tem o poder para alterar a legislação portuguesa, defendendo, assim, quem não tem voz própria - os animais.
Fonte: MATP
Foto: Fernanda Roxo
Fonte: MATP
Foto: Fernanda Roxo
terça-feira, 6 de abril de 2010
Marcha pelos Animais (Actualização)
É já no próximo sábado dia 10 de Abril !
Há autocarros gratuitos à disposição de vários pontos do País.
Não faltes!
TORTURA NÃO É CULTURA !
segunda-feira, 29 de março de 2010
Marcha pelos Animais - dia 10 de Abril em Lisboa
O MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal estará presente na marcha pelos Animais a ter lugar no próximo dia 10 de Abril em Lisboa e conta com todos aqueles que queiram manifestar a sua revolta pela actual situação dos animais em Portugal e o seu empenho em transformar esta realidade.
Vamos fazer de dia 10 um dia histórico, no qual deixemos bem claro que a nossa voz é a voz dos animais e, por eles, não nos calaremos!
A concentração inicia-se pelas 14h no Campo Pequeno, de onde sairá a marcha, pelas 15h30, em direcção ao Parlamento.
Pedimos a todos os amigos dos animais que tentem estar presentes e divulguem este evento por todos os meios.
Se residir fora de Lisboa e necessitar de transporte contacte-nos.
Se residir fora de Lisboa e necessitar de transporte contacte-nos.
Vamos fazer história pelos Animais!
TORTURA NÃO É CULTURA !
MINISTRA DA TORTURA PARA A RUA !domingo, 28 de março de 2010
Milhares de pessoas pedem em Madrid a abolição das Touradas numa manifestação histórica
Foi um enorme exito a manifestação pela abolição da tauromaquia e contra a sua nomeação como Bem de Interesse Cultural em Madrid. A afluencia de manifestantes foi muito grande, calculada em mais de 20.000 pessoas.
A Plataforma 'La Tortura no es cultura' reuniu milhares de pessoas na manifestação que convocou no centro de Madrid contra a declaração da Tauromaquia como "Bien de Interés Cultural" (BIC) por parte do Governo regional. Diferentes asociações de protecção animal de toda Espanha uniram-se nesta plataforma com o objetivo de protestar contra a declaração de BIC anunciada pela Comunidade e secundada pelos governos regionais de Valencia e Murcia, "em todos os casos de maneira unilateral e sem consultar qual é o verdadeiro interesse cultural dos cidadãos na actualidade".
"A tauromaquia provoca a morte e o sofrimento de milhares de animais todos os anos, e não pode ser justificada de nenhuma maneira. Uma tradição já repudiada não pode ser imposta como um BIC para todos os cidadãos de uma ou várias regiões", declararam os membros da Plataforma.
Contra a "Fiesta Nacional"
Ruth Toledano, (escritora e jornalista, colunista do El País. Membro do Comité de Honra da Fundação Altarriba. Licenciada en Filología e autora de livros de poesías) recordou que as diferentes sondagens que se têm realizado indicam que 70% dos espanhois estão contra a "Fiesta Nacional", pelo que se mostram "indignados" pela decisão da Comunidade de Madrid. A portavoz também denunciou que cada espanhol destine na sua declaração de impostos 47 euros para a Tauromaquia..
A manifestação foi convocada pelas associações ADDA, Amnistía Animal Madrid, ALBA, Altirriba, ANDA, AnimalNaturalis, ANPBA, CAS Internacional, Ecologistas en Acción, Equanimal, FAADA, FAA, FAPAM, FEBA, Libera!, PACMA y PROA. Apoiaram o manifesto personalidades do mundo da cultura como Juan José Millás, Lucía Etxevarría, Fernando Delgado, Rosa Montero, Elvira Lindo, Ignacio Escolar y Juanma Bajo Ullóa, entre outros.
Mais informações: http://www.latorturanoescultura.org/
Fonte: 20 Minutos.es
Alexandre Herculano nasceu há 200 anos: Um respeitado e muito querido representante da Cultura Nacional
Faz hoje 200 anos que nasceu Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo (Lisboa, 28 de Março de 1810) foi um escritor da era do romantismo, um historiador, um jornalista, e um poeta português. Alexandre Herculano é considerado um dos maiores portugueses do século XIX. Um símbolo da nossa cultura.
A sua vasta obra literária e em particular o prestígio que a sua obra “História de Portugal” lhe granjeara leva a Academia das Ciências de Lisboa a nomeá-lo seu sócio efectivo (1852) e a encarregá-lo do projecto de recolha dos “Portugália e Monumenta Histórica” (recolha de documentos valiosos dispersos pelos cartórios conventuais do país), projecto que empreende em 1853 e 1854. Herculano foi o responsável pela introdução e pelo desenvolvimento da narrativa histórica em Portugal.
Dele é a frase em que se refere às touradas: "…espectáculo de eras barbaras, que a civilização, desenvolvendo-se gradualmente por alguns séculos, ainda não soube desterrar da Península, e que nos conserva na fronte o estigma dos bárbaros, embora tenhamos procurado esconder esse estigma debaixo dos ouropéis e pompas da arte moderna e pleitear a nossa vergonhosa causa perante o tribunal da opinião da Europa com sofismas pueris e ineptos." In O Bobo.
A singela homenagem que o MATP – Movimento Anti-Touradas de Portugal hoje lhe faz e que os nossos governantes se esqueceram, é também pelo facto de ter sido como muitos dos seus contemporâneos um grande lutador Anti-Touradas, com uma enorme convicção e coragem que serve de exemplo e motivação a todos nós. De sua autoria é a citação: “Quanto mais conheço os homens, mais estimo os animais”.
Alexandre Herculano continuará a ser um símbolo da Cultura Nacional que a actual ministra da cultura subestima ao incluir a Tauromaquia neste conceito.
Fonte: MATP - Movimento Anti-Toradas de Portugal
sexta-feira, 26 de março de 2010
Uma questão de cultura
A cultura é o mecanismo que nos permite, enquanto espécie, evoluir para lá do lento e aleatório processo da evolução natural. A cultura é também aquilo que, a cada momento, gera o ambiente civilizacional no qual uma determinada comunidade opera. Nessa medida...
A cultura é o mecanismo que nos permite, enquanto espécie, evoluir para lá do lento e aleatório processo da evolução natural. A cultura é também aquilo que, a cada momento, gera o ambiente civilizacional no qual uma determinada comunidade opera. Nessa medida, estando nós globalmente na era da sociedade da informação, muitos grupos humanos continuam a viver na Idade Média ou nos primeiros tempos da modernidade. Basta pensar nos campos de refugiados, nas áreas de grande pobreza e carências de toda a espécie ou nos que vivem sob regimes de base tribal ou assentes no despotismo. E até há quem - caso de algumas remotas tribos da Amazónia -, se mantenha no muito longínquo neolítico.
Mas estes desfasamentos não sucedem só em agrupamentos humanos que, por qualquer motivo, foram marginalizados do processo histórico. No interior da era coabitam outras eras. No tempo presente coexistem tempos passados. Certos rituais, tradições e comportamentos primitivos, apesar de claramente anacrónicos, persistem nas nossas sociedades desenvolvidas. É o caso exemplar das touradas.
Só na aparência se trata de um tema polémico. Na verdade, não há nenhuma polémica, nem nada digno de debate. O assunto é claro e evidente para toda a gente. Trata-se de um ritual retrógrado que não faz qualquer sentido, nem tem nenhuma justificação, na sociedade contemporânea. Recorde-se que já D. Maria II, em meados do século XIX, decretou a sua proibição por considerar "que as corridas de touros são um divertimento bárbaro impróprio de Nações civilizadas". Pelo menos há dois séculos que as touradas são um sinal de atraso e incivilização.
Todas as pseudo discussões sobre a preservação dos touros, se estes sentem dor ou não, a importância económica da atividade, a defesa da tradição, etc., nada acrescentam ao essencial e cristalino. A tourada é um espetáculo selvagem e criminoso. Ponto final parágrafo.
Muitas outras tradições têm sido abandonadas por serem indignas da condição do homem atual. Caminhamos para o reconhecimento dos direitos dos animais. Caminhamos para uma maior consciência da partilha do planeta com outras formas de vida. Caminhamos até para um sentido de cooperação e não de exploração e extermínio das outras espécies e da própria natureza. Os anacronismos que ainda persistem combatem-se com leis civilizadoras assentes, precisamente, na evolução e consenso cultural. Ou seja, a cultura, em sentido lato e específico nas suas várias vertentes humanizadoras, tem nestes assuntos um papel decisivo. É através dela que se promove o esclarecimento, a educação e uma visão mais avançada sobre o tempo em que nos foi dado viver. A cultura não é isenta, nem irresponsável. Estamos todos implicados.
Ora essa responsabilidade não pode deixar de estar presente a nível governativo. Do Ministério da Cultura espera-se um claro empenhamento na modernização geral do País e dos cidadãos. A par do desenvolvimento das novas tecnologias e novas aptidões, com grande incidência nos planos tecnológicos e nos programas dos Ministérios da Ciência e da Economia, seria de esperar uma participação não menos ativa do Ministério da Cultura na qualificação civilizacional dos portugueses. Ora, infelizmente, não é isso que se passa. Portugal não tem tido nenhuma sorte com os sucessivos ministros da cultura.
Ao incluir uma secção especializada dedicada à tauromaquia no recém criado e pomposo Conselho Nacional da Cultura, a Ministra Gabriela Canavilhas mostra, desgraçadamente, que ainda não é desta que temos à frente do ministério alguém que já viva no século XXI. Em vez de contribuir para a evolução positiva do País, com este gesto incongruente a ministra envia sinais de atavismo e tradicionalismo que só podem reforçar ainda mais o nosso atraso.
Não cabe exigir demissões. Esta gente passa e só deixa um rasto de irrelevância. Mas fica claro que continuamos a nada poder esperar de um ministério que devia dar o exemplo e ajudar a melhorar o nível cultural dos portugueses. A cultura, a verdadeira, continuará a ser desenvolvida noutros lugares.
Artigo de opinião de Leonel Moura
Fonte: Jornal de Negócios
domingo, 14 de março de 2010
Protesto em Madrid: A Tortura não é um bem Cultural
Espanha e Portugal: A mesma luta
Um grande número de pessoas reuniram-se na Plaza de Callao em Madrid para exigir a abolição das corridas de touros, enquanto dezenas de activistas estavam no chão com as bandarilhas nas suas costas formando a palavra SOS.
Enquanto isso, numa outra comunidade que também visa declarar de interesse cultural as touradas, Valência, outro evento semelhante ocorreu ao mesmo tempo: Na praça da Câmara Municipal desta cidade, a organização AnimaNaturalis também realizou uma manifestação reivindicando Festas sem touradas.
Prevista uma grande Manifestação em Madrid no próximo dia 28 de Março
Hoje, domingo 14 de Março, às 12:00, a Equanimal realizou um protesto na Praça de Callao, em Madrid.
O motivo: A luta contra a consideração das touradas como "bens culturais", que se pretende adotar nas comunidades de Madrid, Valência e Múrcia. O reconhecimento de interesse cultural é reservado para eventos culturais "de especial importância e significado". Isso pode significar a obrigação das autoridades de proteger as touradas. Esta medida é uma reacção dos taurinos tomada fruto da mobilização cada vez maior a favor da abolição das touradas, e em particular, perante o debate no parlamento catalão da iniciativa legislativa popular para a proibição de touradas.
Um grande número de pessoas reuniram-se na Plaza de Callao em Madrid para exigir a abolição das corridas de touros, enquanto dezenas de activistas estavam no chão com as bandarilhas nas suas costas formando a palavra SOS.
Enquanto isso, numa outra comunidade que também visa declarar de interesse cultural as touradas, Valência, outro evento semelhante ocorreu ao mesmo tempo: Na praça da Câmara Municipal desta cidade, a organização AnimaNaturalis também realizou uma manifestação reivindicando Festas sem touradas.
Prevista uma grande Manifestação em Madrid no próximo dia 28 de Março
A presidente da Câmara de Madrid, Esperanza Aguirre, num ataque aos animais e a quem os defende , informou há umas semanas atrás que a tauromaquia sería declarada Bem de Interesse Cultural. Posteriormente Murcia e a Comunidade Valenciana se uniram à dita campanha, cujo objetivo é proteger a tauromaquia face ao imparável avanço do movimento pelos direitos dos animais.
Esta convocatoria está aberta a todos os grupos ou associações que desejem unir-se.
Mais informações em: info@animanaturalis.org
A tauromaquia suporta a morte e o sofrimento de milhares de animais todos os anos, e não pode ser justificada de nenhuma maneira. É uma das consequências, mas não a única, de que a sociedade não respeite e não considere os animais. Algo que devemos mudar.
No domingo 28 de março irá realizar-se em Madrid mais uma manifestação cujos objectivos são opor-se à declaração da tauromaquia como Bem de Interesse Cultural e reclamar respeito pelos animais. Começará pelas 12 horas na Plaza de la Villa acaba na Puerta del Sol, onde se realizará um acto para pedir justiça em nome daqueles que não podem fazer ouvir a sua voz.
Esta Manifestação é convocada por várias associações de toda a Espanha entre as quais: ADDA, ANDA, ALBA, Altarriba, AnimaNaturalis, Amnistía Animal Madrid, CAS Internacional, CORA, Ecologistas en Acción, Equanimal, FAADA, FAA, FAPAM, GAM, Libera!, PACMA, PGS, PROA e Vida Universal.
Esta convocatoria está aberta a todos os grupos ou associações que desejem unir-se.
Mais informações em: info@animanaturalis.org
sexta-feira, 12 de março de 2010
Verónicas, chicuelinas e cultura
Uma associação de forcados amadores "lá do Sul" organizou um espectáculo de beneficência que - é evidente - seria constituído por um festival taurino. Um dos beneficiados (mas que despudor!) seria uma associação… de amigos dos animais. Que, vá lá!, teve o bom senso de recusar a ajuda de "um festival que tortura animais".
A tal não ter acontecido, aceitar-se-ia que, a seguir, e para ajudar qualquer associação de apoio às vítimas da violência doméstica, um clube de boxe sugerisse conseguir fundos com um combate entre um homem e uma mulher (de preferência ele de luvas e ela de mãos nuas).
Estas minhas considerações devem-se, se calhar, ao facto de ser um bota-de-elástico que não aprecia espectáculos tão… tão… (falta-me o adjectivo!) como a tourada ou o boxe. Ora sucede que este até é conhecido por "nobre arte" e aquela é considerada por muitos como uma das mais nobres ainda tradições nacionais (e é por isso que mesmo uma TV oficial como a RTP não tem problemas em nos brindar com transmissões directas e integrais da arte de bem cavalgar toda a sela e torturar todo o touro).
Mas estarei errado - pelo menos pensará a ministra da Cultura, pois acaba de criar uma Secção de Tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura. Houve quem se indignasse - mas, afinal, não será Gabriela Canavilhas que está certa? Os passos elegantes dos cavaleiros não serão um autêntico ballet? O sangue que jorra dos golpes das bandarilhas não lembrará teatro de tragédia do melhor? O amontoado de forcados dominando o touro não sugerirá uma obra de estatuária? O coro dos olés não pedirá meças aos coros wagnerianos?
Portanto!... Há de facto que olhar estes assuntos de cultura com espírito aberto, moderno, como, aparentemente, o da ministra.
Sérgio de Andrade in Jornal de Notícias de 2010-03-09
Fonte: JN
quinta-feira, 11 de março de 2010
Vieira Nery contra touros na Cultura
O musicólogo Rui Vieira Nery aproveitou a primeira reunião do plenário do Conselho Nacional de Cultura, que se realizou ontem no Palácio de Ajuda, para criticar a existência de uma secção especializada de tauromaquia nesse órgão consultivo do Ministério da Cultura, criada por um despacho de Gabriela Canavilhas.
"Considero a decisão inoportuna e inadequada. Parece um retrocesso nas políticas públicas sobre tauromaquia e algo desnecessário, pois não houve uma alteração do consenso nacional a este respeito", disse ao CM o secretário de Estado da Cultura de Manuel Maria Carrilho.
Fonte: Correio da Manhã
"Considero a decisão inoportuna e inadequada. Parece um retrocesso nas políticas públicas sobre tauromaquia e algo desnecessário, pois não houve uma alteração do consenso nacional a este respeito", disse ao CM o secretário de Estado da Cultura de Manuel Maria Carrilho.
Fonte: Correio da Manhã
terça-feira, 9 de março de 2010
Conselho Nacional de Cultura: Primeira reunião do plenário
Ministério da Cultura
Plenário do Conselho Nacional de Cultura
A Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, activou o Conselho Nacional de Cultura (CNC), convocando a primeira reunião do plenário para amanhã, dia 10 de Março de 2010, às 11horas, na Sala D. Carlos do Palácio Nacional da Ajuda.
O Conselho Nacional de Cultura é o órgão consultivo do Ministério da Cultura e tem por missão emitir, por solicitação do membro do Governo responsável pela área da Cultura, pareceres e recomendações sobre questões relativas à realização dos objectivos de política cultural e propor medidas necessárias ao seu desenvolvimento.
Procurando a maior abrangência de representatividade da sociedade civil nas várias áreas culturais, e no cumprimento do estipulado no Decreto Regulamentar n.º 35/2007, de 29 de Março, o Conselho Nacional de Cultura integra um vasto leque de figuras de várias associações e instituições e um grupo de dez personalidades de reconhecido mérito designadas por escolha pessoal da Ministra.
Este grupo é constituído pelo ensaísta Eduardo Lourenço, o arquitecto Siza Vieira, o musicólogo Rui Vieira Nery, o programador e ex-bailarino Jorge Salavisa, o encenador Ricardo Pais, a escritora Inês Pedrosa, a jornalista Paula Moura Pinheiro, o ensaísta e programador António Pinto Ribeiro, o crítico de cinema João Lopes e o economista Augusto Mateus.
O plenário do CNC inclui, ainda, os presidentes das secções especializadas e representantes do Centro Português de Fundações, da Associação Nacional de Municípios Portugueses, da Associação Nacional de Freguesias, do Conselho Nacional de Reitores das Universidades Portuguesas, do Conselho Nacional de Consumo e da Conferência Episcopal Portuguesa.
O Conselho Nacional de Cultura (CNC) foi instituído como órgão consultivo do Ministério da Cultura pelo Decreto-Lei n.º 215/2006, de 27 de Outubro, diploma que aprova a orgânica deste Ministério.
Fonte: Portal do Governo
Plenário do Conselho Nacional de Cultura
A Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, activou o Conselho Nacional de Cultura (CNC), convocando a primeira reunião do plenário para amanhã, dia 10 de Março de 2010, às 11horas, na Sala D. Carlos do Palácio Nacional da Ajuda.
O Conselho Nacional de Cultura é o órgão consultivo do Ministério da Cultura e tem por missão emitir, por solicitação do membro do Governo responsável pela área da Cultura, pareceres e recomendações sobre questões relativas à realização dos objectivos de política cultural e propor medidas necessárias ao seu desenvolvimento.
Procurando a maior abrangência de representatividade da sociedade civil nas várias áreas culturais, e no cumprimento do estipulado no Decreto Regulamentar n.º 35/2007, de 29 de Março, o Conselho Nacional de Cultura integra um vasto leque de figuras de várias associações e instituições e um grupo de dez personalidades de reconhecido mérito designadas por escolha pessoal da Ministra.
Este grupo é constituído pelo ensaísta Eduardo Lourenço, o arquitecto Siza Vieira, o musicólogo Rui Vieira Nery, o programador e ex-bailarino Jorge Salavisa, o encenador Ricardo Pais, a escritora Inês Pedrosa, a jornalista Paula Moura Pinheiro, o ensaísta e programador António Pinto Ribeiro, o crítico de cinema João Lopes e o economista Augusto Mateus.
O plenário do CNC inclui, ainda, os presidentes das secções especializadas e representantes do Centro Português de Fundações, da Associação Nacional de Municípios Portugueses, da Associação Nacional de Freguesias, do Conselho Nacional de Reitores das Universidades Portuguesas, do Conselho Nacional de Consumo e da Conferência Episcopal Portuguesa.
O Conselho Nacional de Cultura (CNC) foi instituído como órgão consultivo do Ministério da Cultura pelo Decreto-Lei n.º 215/2006, de 27 de Outubro, diploma que aprova a orgânica deste Ministério.
Fonte: Portal do Governo
sábado, 6 de março de 2010
Protesto contra tourada para vítimas do terramoto Haiti
Todos vimos as imagens horríveis do terramoto no Haiti em 12 de Janeiro 2010. Muitas pessoas querem ajudar as vítimas do terramoto. No entanto, a indústria tauromáquica tenta abusar desse incidente horrível: O toureiro francês Sébastien Castella irá matar seis touros, durante uma "tourada de caridade" na praça de touros de Nîmes, França, no dia 13 de Maio de 2010
Os lucros desta tourada serão doados para as vítimas do terremoto no Haiti, de acordo com Simon Casas, o dono da praça de touros de Nîmes.
Portanto, o CAS International pede a todas as ONG's para negar o dinheiro que vem de eventos durante o qual os animais são torturados e mortos. A indústria tauromáquica tudo faz para ganhar a simpatia dos habitantes dos países com touradas e dos turistas que os visitam. Eles usam os animais e as pessoas que passaram por um momento terrível para realizar este objetivo.
Pedimos-lhe para protestar contra a tourada em 13 de maio.
Por favor, vá a: www.petitionduweb.com/voirpetition.php?petition=6184 e envie um e-mail para o prefeito de Nîmes.
Os lucros desta tourada serão doados para as vítimas do terremoto no Haiti, de acordo com Simon Casas, o dono da praça de touros de Nîmes.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy e Simon Casas durante uma tourada em Sevilha, Espanha
A indústria tauromáquica organiza regularmente touradas caridade e alega que os lucros vão para ONGs como a Cruz Vermelha de Espanha ajudar para crianças doentes, mas desde que esta indústria sofre mais e mais perdas financeiras, consta que os lucros das touradas de caridade vão diretamente para os bolsos da indústria tauromáquica em si. E mesmo se o dinheiro é doado para instituições de caridade, é manchada com o sangue dos touros e cavalos inocentes.
Portanto, o CAS International pede a todas as ONG's para negar o dinheiro que vem de eventos durante o qual os animais são torturados e mortos. A indústria tauromáquica tudo faz para ganhar a simpatia dos habitantes dos países com touradas e dos turistas que os visitam. Eles usam os animais e as pessoas que passaram por um momento terrível para realizar este objetivo.
Pedimos-lhe para protestar contra a tourada em 13 de maio.
Por favor, vá a: www.petitionduweb.com/voirpetition.php?petition=6184 e envie um e-mail para o prefeito de Nîmes.
© Christrollpher (click na imagem para aumentar)
Fonte: CAS
sexta-feira, 5 de março de 2010
Espanha: Parlamento catalão inicia debate sobre touradas
Lisboa, 03 mar (Lusa) - A Comissão de Meio Ambiente da Catalunha iniciou hoje audições de aficionados e opositores das touradas, após a aprovação em trâmite de uma Iniciativa Legislativa Popular que reclama o encerramento das praças catalãs.
Compareceram perante os deputados 30 pessoas, 15 a favor e 15 contra as corridas de touros, tendo sido abordados dois aspetos fundamentais: sentimento - quer de gáudio por parte dos favoráveis à 'fiesta', quer de repulsa por parte dos defensores dos direitos dos animais - e ciência.
De acordo com o site do jornal espanhol El País, os pró-taurinos afirmaram existir uma perseguição à tauromaquia na Catalunha, sustentando que estão em causa "tradição, cultura e valores".
Está neste momento activa uma sondagem no site do Jornal El País: "¿Hay que prohibir o proteger las corridas de toros?"
Vote "Prohibirlos" aqui
O resultado à pergunta "As touradas deveriam ser proibidas?" da sondagem Euronews (já terminada) foi:
sim (80%)
não (18%)
não sei (2%)
Compareceram perante os deputados 30 pessoas, 15 a favor e 15 contra as corridas de touros, tendo sido abordados dois aspetos fundamentais: sentimento - quer de gáudio por parte dos favoráveis à 'fiesta', quer de repulsa por parte dos defensores dos direitos dos animais - e ciência.
De acordo com o site do jornal espanhol El País, os pró-taurinos afirmaram existir uma perseguição à tauromaquia na Catalunha, sustentando que estão em causa "tradição, cultura e valores".
Está neste momento activa uma sondagem no site do Jornal El País: "¿Hay que prohibir o proteger las corridas de toros?"
Vote "Prohibirlos" aqui
O resultado à pergunta "As touradas deveriam ser proibidas?" da sondagem Euronews (já terminada) foi:
sim (80%)
não (18%)
não sei (2%)
quarta-feira, 3 de março de 2010
Polémica no recém-criado CNC: Rui Nery contra inclusão da Tauromaquia !
O musicólogo Rui Vieira Nery foi nomeado recentemente membro individual do Conselho Nacional de Cultura, no contingente designado pessoalmente pela Ministra da Cultura e já tomou posição sobre o despacho que cria uma secção de tauromaquia no CNC:
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"Fiquei em estado de choque com a leitura do Despacho Regulamentar, que me parece um retrocesso escandaloso nas políticas públicas sobre a Tauromaquia, e não deixarei de tomar posição a este respeito, designadamente na primeira reunião do Conselho Nacional de Cultura, que terá lugar na próxima semana." Rui Vieira Nery
De referir que este brilhante musicólogo já foi Secretário de Estado da Cultura.
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Outras personalidades igualmente designadas para o CNC:
Eduardo Lourenço, o arquitecto Siza Vieira, o programador e ex-bailarino Jorge Salavisa, o encenador Ricardo Pais, a escritora Inês Pedrosa, a jornalista Paula Moura Pinheiro, o ensaísta e programador António Pinto Ribeiro, o crítico de cinema João Lopes e o economista Augusto Mateus.
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terça-feira, 2 de março de 2010
Madrid: Luta contra as Touradas
No domingo, 28 de Fevereiro, quatro activistas Equanimal subiram ao telhado da entrada da Praça de Touros Vistalegre em Madrid para protestar contra as touradas.
Dentro do quadrado no mesmo instante em que os ativistas estavam envolvidos no protesto teve lugar a tourada de encerramento de inverno em Madrid .
Os activistas conseguiram contornar as medidas de segurança do recinto e aceder ao telhado da entrada da praça perante o olhar atónito do público que assistia à tourada.
Uma vez em cima, os activistas cobriram o letreiro do recinto, de 14 metros, de preto e desfraldaram uma faixa com os dizeres 'Tourada Abolição". Depois disso, ficaram no topo gritando slogans dos direitos dos animais e o fim das touradas até serem expulsos pela polícia.
Este protesto marca o início de várias acções que a Equanimal promoverá ao longo de 2010 para continuar lutando, como nos anos anteriores, até ao fim das touradas.
Fonte: Equanimal
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