segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"La Verdad Sobre los Toros". Fernando Alvarez.

 
(The Truth Against Bullfighting).
Hades, Castellón de la Plana, Spain
 
SYNOPSIS
 
In order to better understand the world of bullfighting in Spain, I have
approached its analysis under multiple perspectives: from the disciplines of
biology, history, anthropology, economy, law and philosophy.
As a result of selection from domestic stocks of varied origin, the genetic
divergence between different lineages of fighting bulls is clearly greater than
that between different bovine races admitted as such. Therefore, it is very
doubtful that the concept of race can be applied to the heterogeneous
populations of bulls.
Analysis of levels of the hormones cortisol and β-endorphin in blood
allows to conclude that bulls are subject to intense stress during transport and
to still greater suffering during the bullfight.
Since the 15th century, the history of Spain has oscillated between
support and rejection towards bullfighting, and personalities of equal
prominence chose one or the other of the two sides. The endorsement was
given mainly by the poets of the Twenty-Seven Generation and by the Franco
dictatorship, while the opposition came from the Church, the Enlightenment
movement, the writers of the Eighteen Ninety-Eight Generation and the start of
democracy.
Anthropological analysis shows that, not containing any symbolic
element, the act of bullfighting does not meet the requirements of the true rite, a
label often assigned to it in an uncritical way. On the contrary, it appears to be
a residual of old popular games of skill, from a time when animal suffering was
not considered at all.
The purported protection of the dehesa pasturelands by the ranches of
fighting cattle located in them is not met: in fact, only 5 per cent of that habitat is
occupied by bullfighting herds.
Only about half of the income of bullfight stock-breeding enterprises
comes from the sale of bulls for the bullring, most of the rest coming from state
grants (up to 600 million euros annually, from Spain and the European Union),
which are maintained on the basis of the bureaucratic integration of bullfighting
herds with those subject to the regime of extensive grazing. The bullfight
spectacles also receive substantial subsidies, although of very difficult
assessment, due to its origin in various steps of the state (municipalities,
Spain’s autonomous communities or government departments).
In the European Union the protection of animals from abuse has been
reinforced by the 1997 and 2009 treaties of Amsterdam and Lisbon. As a
reflection of this protection, Spanish law defends the welfare of pet animals and
of those destined for consumption or to be subjects of biomedical research,
banning animal fights, torture and violent death. Yet, the scandalous exception
is the acceptance by the law of bullfighting, which actually contains all these
Bullfighting is considered under two philosophical perspectives. For the
so-called Selfish Ethics, if animals do not have moral duties towards humans,
they do not deserve rights. Therefore, from this view, bullfighting is ethically
admissible, since it provides some benefit to the humans who enjoy the
spectacle. The opposed vision and movement of Animal Rights considers that
all sentient beings must be object of justice, rejecting outright the torture of the
animal in the bullring."
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Por favor vote nesta sondagem e deixe um comentário:

Concorda com a proposta de reconhecer a Tauromaquia Património Cultural e Imaterial do Município de Santa Cruz da Graciosa?
Agradecemos que passem para todos os vossos contactos e partilhem!

"Vamos acabar com as touradas em 2013?" por Tiago Mesquita

 
"Inquieta-me viver num país em que as touradas, e tudo o que de profundamente repugnante e desumano a elas está associado, são um tema ainda visto com relativa neutralidade por grande parte da população. Uns são claramente contra, outros tentam justificar a sua continuidade, ignorando a questão principal - o sofrimento causado nos animais -, mas a maioria mantém-se neutra e equidistante. No meio da polaridade fica a indiferença, a maior aliada da crueldade e a pior inimiga da humanidade.
 
Essa maioria, que opta convenientemente por viver de olhos fechados, permite que uma minoria perpetue a barbárie nas praças espalhadas por este país fora. A maioria indiferente, a do "tanto me faz" e do "é-me igual", acaba por dar luz verde a que milhões de euros sejam anualmente gastos pelo Estado, dinheiro de todos nós, promovendo e patrocinando o sofrimento de animais, através do financiamento da tauromaquia. Actividade que alguns, estranhamente, apelidam de "arte" (!). "Cerca de 16 milhões de euros em fundos comunitários, públicos e, sobretudo, locais, é o valor estimado de apoios às atividades taurinas."
 
Inês Real, responsável pelo movimento de cidadãos "Fim dos Dinheiros Públicos para as Touradas", vencedor da segunda edição de "O Meu Movimento" no Portal do Governo (o vencedor do ano passado foi o movimento "pela abolição das touradas), manifestou o repúdio pelo dinheiro gasto e teve oportunidade de dizer ontem ao primeiro-ministro que "a tauromaquia é uma actividade vegetativa que não gera riqueza e é incapaz de subsistir por si própria. Não faz sentido que continue a ser beneficiada uma minoria e meia dúzia de famílias em detrimento de outras áreas carenciadas como a educação ou a saúde".
 
É, de facto, uma vergonha o massacre de animais em praça pública para gáudio e regozijo de meia dúzia. E os milhões não me impressionam. A questão não é só essa. Um cêntimo que fosse gasto em touradas continuaria a ser errado. Os tempos mudam e os maus hábitos deviam perder-se. Por exemplo, a mutilação genital feminina, em alguns países africanos, é (ainda) hoje uma realidade. As tradições não justificam tudo. Imputar um sofrimento brutal, excruciante, a animais que, infelizmente neste país, não estão devidamente protegidos pela lei não pode, nem deve, continuar. O fim das touradas é um sinal de avanço da civilização, basta olhar para os poucos países que mantém esta actividade... É um acto de inteligência e de humanidade."

Fonte: http://expresso.sapo.pt/100-refens=s25339#ixzz2LfoC6K7f

Meu Movimento!

No passado dia 19 de Fevereiro, novamente Passos Coelho voltou a ouvir que Portugueses não querem touradas, nem o nosso dinheiro empregue para as manter!
 
Leiam algumas das notícias:

No Correio da Manhã:

E obrigado a tod@s que apoiaram mais esta iniciativa do Meu Movimento!

Touradas como património Cultural Imaterial da Graciosa? Não, Obrigado.

A mesa da Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa pretende que que a Tauromaquia seja considerada Património Cultural e Imaterial do Município de Santa Cruz da Graciosa (Ver aqui).
Escreva aos autarcas da Graciosa para que votem contra.
Pode usar o texto abaixo ou personalizá-lo a seu gosto.
 
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal da Graciosa
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa
A Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa reúne em sessão ordinária na próxima segunda-feira, 25 de Fevereiro, às 20h30, para discutir e votar uma proposta da Mesa da Assembleia Municipal para que a Tauromaquia seja considerada Património Cultural e Imaterial do Município de Santa Cruz da Graciosa.
A iniciativa em questão não tem nada de original, pois não é mais do que a cópia do que tem sido feito, em vários municípios onde a indústria tauromáquica teima em persistir.
Considerando que as touradas em nada contribuem para EDUCAR os cidadãos e cidadãs para o respeito para com os animais, para além de causarem sofrimento aos mesmos e porem em risco a vida das pessoas e dos próprios animais, não se coadunando com os valores humanistas do mundo de hoje, considera-se que a proposta de classificar as touradas como património cultural imaterial, a ser aprovada, uma mancha no bom nome dos cidadãos da Graciosa e um golpe no turismo de qualidade tão importante para uma ilha que está cada vez mais isolada no contexto regional.
Com os melhores cumprimentos
(Nome)

Pela Abolição das Touradas e de todos os Espetáculo​s com Touros na Cidade do Porto

Petição online: «Pela Abolição das Touradas e de todos os Espetáculos com Touros na Cidade do Porto»

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N36075

Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.

Vamos dar a cara e exigir o fim do uso dos dinheiros públicos para a tauromaqui​a

Está na hora de darmos a cara e exigirmos uma gestão criteriosa dos dinheiros públicos. O MCATA - Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia dos Açores vai lançar uma campanha nesse sentido.
 
Para que a mesma tenha algum impacto necessitamos de muitas fotografias que divulgaremos nas redes sociais, blogues e serão enviadas aos governantes e deputados.
 
Ajude o MCATA, seguindo os passos a seguir:
- Imprima o cartaz
 
- Tire uma fotografia
 
- Envie-nos a foto que nós publicamos
 
(Como alternativa poderá fazer uma montagem com uma foto sua ou enviar-nos uma foto que nós fazemos a montagem)