sábado, 27 de fevereiro de 2010

Documento Histórico

O MATP, divulga hoje um documento histórico dos anos 60.

A luta contra a crueldade das touradas tem já muitos anos, no entanto os espectáculos macabros tem conseguido resistir ao evoluir dos tempos, contráriamente à natural evolução do ser humano e à constante busca de um equilibrio em entre Homem e Natureza.

O desrespeito pelo Ambiente é a fonte de catástrofes que nos últimos anos têm tornado o nosso Planeta um lugar cada vêz mais perigoso e desiquilibrado.

Esta cópia chegou até nós com o seguinte comentário: "O documento não tem data mas está visado pela comissão de censura do antigo regime e é anterior aos anos 60. Todos os que aí figuram com os seus depoimentos estão mortos há muito e ficariam certamente muito surpreendidos se soubessem que, em 2010, o Conselho Nacional de Cultura português se prepara para criar uma nova secção especializada dedicada à ...tauromaquia .
Atente-se nas palavras cruas de Ferreira de Castro a propósito das touradas. Estaremos perante um retrocesso civilizacional ?"

Concordadamos em absoluto! Em tributo a todos os que, hoje como ontem têm a coragem de assumir a sua posição anti-tauromaquia, apesar das muitas ameaças (...) e dos fortes lobbies, com a nosso sincero muito obrigado!
Click nas imagens para ver maior:

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Bloco de Esquerda contra tauromaquia no CNC

O MATP recebeu a seguinte resposta do Bloco de Esquerda que publicamos na integra:

Em resposta às inúmeras mensagens recebidas relativas à criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, o Bloco de Esquerda afirma o sua completa discordância com esta decisão do Ministério da Cultura.

O Conselho Nacional de Cultura é um órgão consultivo do Ministério da Cultura criado em 2006 e que só agora foi activado. Este conselho prevê secções especializadas nas áreas das bibliotecas, arquivos, direitos de autor e museus. Por decisão da Senhora Ministra da Cultura foram criadas duas novas secções - artes e tauromaquia - respectivamente pelos Despachos n.º 3253/2010 e n.º 3254/2010, de 22 de Fevereiro.

Se a criação de uma secção especializada em artes aparece, neste contexto, como um passo lógico na resposta a uma evidente lacuna, já a criação de uma secção dedicada à tauromaquia não aparece como necessária nem pertinente.

De facto a cultura é um campo vasto, em que se cruza criação e património, tradição e contemporaneidade, numa pluralidade de manifestações e linguagens. Mas a autonomização de uma particular tradição, no contexto do Conselho Nacional de Cultura, parece querer dar-lhe uma centralidade que não só não tem sentido dada a pouca relevância do sector para a generalidade da população, como desrespeita as outras tradições e expressões culturais que não têm o mesmo reconhecimento.

Esta forçada centralidade da tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura aparece ainda como um esforço anacrónico e desprovido de qualquer sentido, que é particularmente incompreensível visto não resultar sequer de nenhuma reivindicação pública do sector.

Com os melhores cumprimentos,
Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Indignação face à criação de uma secção de tauromaquia no CNC

O MATP-Movimento Anti-Touradas de Portugal informa que, apesar dos milhares de protestos, nacionais e internacionais enviados contra a criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, nada demoveu esta Ministra de recuar nas suas intenções.
Recordamos que a Ministra Gabriela Canavilhas é aficionada e participou, enquanto directora-geral da Cultura dos Açores, no "Fórum Mundial da Cultura Taurina", que decorreu na Terceira em 2009, não sendo por isso de estranhar a sua postura e vontade em fazer aprovar este despacho sem mais demoras face à contestação crescente que este assunto está a ter na opinião pública Nacional e Internacional.

Não é altura de baixarmos os braços e tudo faremos para travar este aberrante despacho!

Apelamos por isso aos nossos militantes, filiados, simpatizantes e amigos para uma mobilização geral, forte e determinada!

Por favor, envie a mensagem abaixo sugerida, ou se preferir, escreva a sua própria mensagem, ao Primeiro Ministro, ao Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, ao Ministério da Cultura, com conhecimento aos seis líderes parlamentares na Assembleia da República, pedindo que intercedam nesta situação.

Carta tipo:

Exm.º Senhor Primeiro Ministro
Exm.º Senhor Ministro da Presidência do Conselho de Ministros
Exm.ª Senhora Ministra da Cultura

Com Conhecimento a:
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PS
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PSD
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do BE
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PCP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PEV

Excelências,
Acabei de tomar conhecimento da criação, por parte do Ministério da Cultura, de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura. Venho por este meio expressar a minha indignação.
Não considero a Tourada cultura e sendo eu, assim como a maioria dos portugueses, contra este tipo de espectáculo a todos os níveis deplorável e que em nada dignificam o nosso País não quero que os meus impostos o financiem de qualquer forma, directa ou indirectamente.

A Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e ONU, reconhece a necessidade de respeitar o bem-estar e natureza dos animais não humanos. Por isso vamos chamar as coisas pelos seus nomes: Negócios de crueldade que humilham e matam pela dor, nunca serão arte nem cultura.

Assim, apelo para que V/Ex.ª interceda no sentido de acabar, quanto antes, com as implicações do Despacho n.º 3254/2010, revogando-o de foma a ser excluida a secção de tauromaquia do CNC. Apelo para que a actividade tauromáquica não seja financiada ou promovida à custa de dinheiros públicos. Peço a demissão imediata da actual Ministra da Cultura.
Agradecendo antecipadamente a atenção que possa ser dedicada à presente mensagem, apresento a V. Ex.ª os meus melhores cumprimentos,

Nome
País
E-mail

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Um cão voador enfurece os aficionados. Felicita a TVE!

A serie de desenhos animados Vipo, las aventuras del perro volador que foi emitida no passado domingo na RTVE, provocou irritação entre os amigos da "Fiesta Nacional".




No capítulo que provocou a controvérsia recordam-se as origens das touradas e é inclusivé mencionado que algumas vezes o próprio Rei de Espanha as segue nas barreiras.
"Isto não é justo, obrigam Billy a lutar mesmo que ele não queira", argumenta um dos protagonistas de Vipo... Os personagens também insistem que eles estão "com o touro" e não com o toureiro.
"As touradas não são justas, obrigam o touro a lutar mesmo que ele não o queira fazer. Ele não quer magoar o matador, eles são muitos e Billy (nome do touro da ficção) está alí sózinho, é um touro pacífico".
No site web burladero.com afirmam que a mensagem da ficção é claramente "anti-touradas, ridiculariza durante onze minutos a figura do torero e humaniza o animal".
A "afición taurina" está tão desgostosa que está reclamando à defensora do Espectador da TVE...
Felicita o canal por transmitir valores de solidaridade entre especies, preenchendo este formulario.

Fonte: AnimaNaturalis

A proibição de caça torna-se definitiva na Inglaterra

Mais uma vitória
21 de fevereiro de 2010
Por Giovanna Chinellato
Cinco anos atrás, o país baniu a caça a raposas. Foi feita uma declaração esclarecendo que não há espaço para caçar com cães na Inglaterra moderna.
Tendo banido armadilhas para ursos e rinhas de cães há mais de 150 anos, finalmente o país concluiu que jogar um animal contra outro por “esporte” não é comportamento de uma sociedade civilizada.
E a sociedade está de acordo com a decisão do parlamento. Setenta e cinco por cento das pessoas se opõem à caça a raposas e mais de 80% se opõe à caça de lebres e de veados – outros “esportes” ilegais.

Grupos que apoiam a caça esperam que a lei seja anulada
Primeiro, aqueles a favor da caça argumentaram que as cidades simplesmente não entendiam a tradição de quem vive no campo. Mais recentemente, abandonaram esse argumento por votação, mostrando que a zona rural também é a favor do banimento. Os últimos resultados mostraram que 72% são a favor de banir a prática, quase a mesma porcentagem das cidades. O país está cada vez mais se unindo contra a crueldade – e faz muito bem.
Aqueles a favor logo mudaram de tática. Falam que o banimento devastaria a economia rural. Vários estudos– incidentalmente pagos por grupos pró-caça – têm visto na caça apenas prejuízo econômico e dezenas de cães morrendo. Após cinco anos do banimento nada disso aconteceu. Não há evidências de perda de emprego significativa e a vida rural continua um tanto quanto antes. Então novamente mudaram a abordagem. Em vez de tentar justificar a crueldade ou criticar o banimento, agora dizem que devem abolir a lei, pois muitos membros da sociedade de caça a quebram! Trata-se de um argumento absurdo. Realmente, desde que a lei está em vigor, muitos têm sido processados. E um relatório recente da RSPCA afirmou que a legislação compara favoravelmente os casos com leis de proteção ambiental.
Como uma raposa numa caçada, aqueles que defendem a caça estão ficando sem opções. Está cada vez mais claro que é uma perda de tempo argumentar.

Mas eles ainda não desistiram. Suas últimas esperanças são que os conservadores ganhem as eleições e quebrem a lei, mesmo o povo sendo contra tal ato.
E a teoria tem sido apoiada. Os conservadores, ironicamente chamados “porta-vozes do bem-estar animal”, disseram recentemente que trarão de volta a caça com cães logo depois das eleições – com apoio do governo, no tempo do governo.
A lei no entanto, não deixa claro se também liberaria da caça lebres e veados.
Mas o povo precisa estar atento, entretanto, para trazer o debate publicamente.
Os conservadores dizem ter mudado. Mas sua posição a respeito da caça deixa bem claro que não. Eles sabem que o público discorda. E eles sabem que se trata pura e simplesmente de crueldade com animais.

Fonte: Guardian UK via ANDA
Image by: USFWS
Video: Foxhunting Cruelty

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dalai Lama pede aos deputados catalães que proíbam as touradas

O Dalai Lama considera que as touradas são uma "prática cruel", numa carta dirigida ao parlamento regional catalão, em que pede aos deputados para que apoiem uma iniciativa popular visando a proibição das corridas na Catalunha (Espanha).
"Penso que é mais do que evidente que as corridas de touros são uma prática cruel que inflige em público uma dor atroz a animais inocentes", declarou o chefe espiritual dos tibetanos, na carta endereçada aos deputados catalães, por intermédio de uma associação de defesa dos animais.
"Lanço um apelo ao parlamento da Catalunha para que vote a favor da reforma do artigo 6.2 da lei de proteção dos animais da Catalunha e para que seja abolida definitivamente a exceção que permite as corridas", acrescentou o Prémio Nobel da Paz 1989.
Em dezembro, o parlamento da Catalunha abriu a via a uma possível interdição das touradas, uma vitória para o movimento antitaurino, muito ativo na Catalunha, onde a tauromaquia está em declínio.
Os deputados catalães aceitaram debater, este ano, uma "iniciativa legislativa popular" com mais de 280 mil assinaturas e que reclama a proibição das corridas de touros. A ser aprovada a iniciativa, a Catalunha poderá ser a primeira região de Espanha continental a proibir as touradas.
Fonte: Lusa
Foto: dalailama50years.ning.com

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Açores: Touradas de Praça só para maiores de 16 anos

PCP Açores apresenta proposta de alteração a diploma do Governo:
"Em relação à Proposta de Regulamento dos Espectáculos Tauromáquicos, o PCP Açores propõe impedir o acesso às touradas de praça a espectadores com menos de 16 anos de idade, com o fim de proteger as crianças e jovens de um espectáculo que é, pela sua natureza, sangrento.
Aníbal Pires esclarece que esta proposta não abrange as touradas à corda e largadas
tradicionais. “Uma coisa são os divertimentos tradicionais que envolvem as nossas comunidades.
Outra coisa diferente são as touradas de praça, que são um espectáculo violento, com
derramamento de sangue, do qual temos o dever de proteger as nossas crianças”, explica o
Deputado comunista."

O MATP lamenta que a proposta exclua as touradas à corda e largadas tradicionais que são também actos de crueldade sobre um animal. Também na rua as crianças estão sujeitas a um espectáculo degradante e que incita à violência gratuita...Como não podia deixar de ser, o MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal reafirma ser a favor da abolição de todo o tipo de espectáculos tauromáquicos.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Por favor peça ao Governo que não seja criada uma secção de Tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura

O MATP – Movimento Anti-Touradas de Portugal teve conhecimento de que o Ministério da Cultura pretende criar uma secção de tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura.
Este Conselho com estas secções será um orgão consultivo que se pronunciará sobre investimentos de dinheiros públicos na área da cultura, pelo que devemos recusar que o dinheiro que é de todos nós e que deva ser usado para promover a cultura portuguesa, possa ser usado para alimentar este negócio centrado na humilhação e opressão de animais.


Segundo a recente Nota de 2010-02-03 do Ministério da Cultura: “O Conselho Nacional de Cultura é um órgão colegial de natureza consultiva de apoio ao Ministério da Cultura e aos seus diversos organismos e serviços, e funcionará em plenário e em secções especializadas. A sua base legal prevê a possibilidade de criação de novas secções especializadas, prerrogativa que será utilizada para criar a secção das artes e a secção de tauromaquia.”


Estamos perante algo de muito grave que é a utilização de dinheiros públicos para o apoio de uma actividade já condenada pela grande maioria da população portuguesa e comunidade internacional.

Chegou a altura de dizer basta. Não estamos dispostos que este negócio de crueldade e maltrato animal, touradas e os restantes espectáculos tauromáquicos, sejam financiados com os nossos impostos!

Não queremos ser cumplices!

Por favor, envie a mensagem abaixo sugerida, ou se preferir, escreva a sua própria mensagem, ao Primeiro Ministro, ao Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, à Ministra da Cultura, com conhecimento aos seis líderes parlamentares na Assembleia da República, pedindo que intercedam e evitem esta situação.

Por favor, envie a sua mensagem para: pm@pm.gov.pt; gab.mp@mp.gov.pt; gmc@mc.gov.pt

Com Conhecimento (Cc): gp@ps.parlamento.pt; gp_ps@ps.parlamento.pt; gp_psd@psd.parlamento.pt; gp_pp@pp.parlamento.pt; bloco.esquerda@be.parlamento.pt; gp_pcp@pcp.parlamento.pt; pev.correio@pev.parlamento.pt; matp@netcabo.pt

Mensagem Sugerida:

Exm.º Senhor Primeiro Ministro

Exm.º Senhor Ministro da Presidência do Conselho de Ministros

Exm.ª Senhora Ministra da Cultura

Com Conhecimento a:

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PS

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PSD

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do BE

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PCP

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PEV

Excelências,

Tendo tomado conhecimento que o Ministério da Cultura pretende criar uma secção de tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura, venho por este meio apelar a que tal seja evitado.

Não considero a Tourada cultura e sendo eu, assim como a maioria dos portugueses, contra este tipo de espectáculo a todos os níveis deplorável e que em nada dignificam o nosso País não quero que os meus impostos o financiem de qualquer forma, directa ou indirectamente.
A Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e ONU, reconhece a necessidade de respeitar o bem estar e natureza dos animais não humanos. Por isso vamos chamar as coisas pelos seus nomes: Negócios de crueldade que humilham e matam pela dor, nunca serão arte nem cultura.

Assim, apelo a que V/Ex.ª interceda no sentido de que não seja criada nenhuma secção de Tauromaquia no referido Conselho Nacional de Cultura, nem que esta actividade possa de alguma forma vir a ser financiada ou promovida à custa de dinheiros públicos.

Agradecendo antecipadamente a atenção que possa ser dedicada à presente mensagem, apresento a V. Ex.ª os meus melhores cumprimentos,

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